Dilma esta a um passo do cadafalso político.
Será afastada da presidência e impedida de voltar ao cenário
político por alguns anos.
Isso poderia ter sido evitado?
Sim, poderia.
Se Dilma fosse menos arrogante.
Não que as questões que embasam seu impeachment não tenham
apoio jurídico.
Tem, sim.
Dilma cometeu crime de responsabilidade, sim.
E os cometeu, justamente pela sua arrogância.
Fazia do seu jeito e não se importava como seus auxiliares
pensassem.
A arrogância do poder subiu-lhe a cabeça.
Acreditava que tinha poderes absolutos!
Nem Lula, que a indicara, conseguia domá-la.
O rompimento entre os dois ficou muito próximo de acontecer.
Só não ocorreu graças ao episodio no qual Lula viu-se
envolvido no Petrolão e foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na Policia Federal.
Assustado, Lula teve que recorrer a Dilma para obter a condição de foro
privilegiado e foi nomeado por ela para assumir a Casa Civil.
Foi o momento em que houve uma reconciliação fisiológica.
Assim também ocorreu com o PT, o partido a que Dilma é filiada.
Dilma procurou se afastar do PT, que se via
envolvido no Petrolão, para não ser atingida pela lama.
Dizia que não sabia de nada e não estava envolvida em nada.
Que era uma mulher honesta!
Recentemente, Dilma demonstrou, novamente, essa atitude ao responsabilizar o PT por eventual crime no episodio do caixa dois, que foi denunciado em delação premiada de colaboradores de sua campanha eleitoral.
O presidente do PT não gostou e em represália negou apoio a proposta de Dilma de fazer um plebiscito para nova eleição a presidente, caso fosse absolvida no impeachment.
O fato é que com toda sua arrogância Dilma foi se
enfraquecendo.
Ainda assim, poderia ser relevado.
Bastava Dilma ser menos arrogante.
Bastava reconhecer em publico seus erros.
Pedir desculpa para a nação.
Agir no sentido de busca de uma reconciliação nacional.
Mas, não.
Imperiosa como sempre, achou que chamar seu processo de
impeachment de golpe era suficiente para que a população se condoesse dela e
impedisse que fosse decapitada.
Ainda assim, Dilma poderia ser salva no Congresso.
Mas, novamente a arrogância a impediu de ter aliados.
Como é o caso emblemático de Garibaldi Alves, que foi ministro da Previdência do governo
Dilma.
Agora senador, poderia ser um daqueles que mesmo não sendo de seu
partido PT poderia ajudá-la.
Entretanto, sente-se, ate hoje, frustrado por nunca ter
despachado diretamente com Dilma enquanto foi ministro.
Inclusive quando foi exonerado do cargo, não foi chamado
pessoalmente.
Dilma apenas telefonou-lhe comunicando o fato.
Por isso, o senador Garibaldi diz:
“Eu ate poderia votar contra o afastamento se ela tivesse me
conquistado, me sensibilizado”.
Dilma paga o preço da arrogância!
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