É lamentavel assistirmos as cenas marcantes de duas situações envolvendo crianças refugiadas.
Ano passado, a foto de uma criança encontrada morta em uma praia turca, apos naufrágio da embarcação na qual a família fugia da guerra civil síria, chocou o mundo.
Agora, em outra foto, envolvendo outra criança, cuja família preferiu não fugir, com o rosto coberto de sangue e pó apos ser resgatada dos escombros de um bombardeio na cidade de Aleppo, na Siria.
Nada mais podemos fazer, alem de nos sensibilizar e lamentar.
A coisa é mais complexa, do que gostaríamos que fosse.
Assad é um ditador, sim.
Mas antes da luta dos rebeldes contra o governo dele, era
possível viver com certa tranquilidade e em condições normais em toda a Síria.
Depois que começou a luta armada interna para derruba-lo, com a interferência externa ajudando os
rebeldes a derrubar Assad, isso tirou o equilíbrio de forças que mantinha uma
certa ordem no pais.
Aprofundou-se mais com outra ação externa.
O Estado Islâmico.
Assim a Síria entrou num estado de guerra civil interna sem
fim.
Entretanto, cidades como Damasco e outras ainda conseguem
manter um razoável estado de tranquilidade.
Nas cidades dominadas pelos rebeldes ou pelo EI a coisa é
feia, como vemos.
Compare com o que aconteceu com o Iraque depois da queda de
Sadan Hussein.
Melhorou?
Ha controvérsias.
Acho que não.
Para mim desagregou ainda mais o pais.
Ainda que não seja igual a Síria, o Iraque também convive
com guerras internas.
Minha opinião é que quem deve resolver seu problema interno
é a própria população.
Se não tiverem capacidade, melhor deixar do jeito que esta.
Pelo menos haveria um equilíbrio com menos vitimas.
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