domingo, 5 de novembro de 2017

O resultado de estado ineficiente!



Despesa com previdência dos funcionários públicos “come” 41% do orçamento nos estados brasileiros!
Como isso é possível?
Falta de planejamento!
Pura e simplesmente isso.
O fato é que todo funcionário publico contribuiu com parcela de seu salário para a previdência, todo mês, durante seu período produtivo.
Como o faz qualquer trabalhador.
Na iniciativa privada há a contribuição para o INSS.
Na publica, o governo mistura tudo no orçamento do estado.
Ainda que sua contribuição tenha sido inferior ao que os cálculos atuariais determinem como necessárias para que sua aposentadoria seja auto sustentada, ele contribuiu.
Não é culpa dele se o calculo foi mal feito.
Não há como negar que havia um erro de calculo desde o inicio quando a aposentadoria foi prevista como sendo integral.
Mas, ninguém se importou com isso.
Agravou-se mais na medida em que todos os brasileiros tiveram seu tempo de vida alongado.
Também, no passado, ninguém foi capaz de prever que com as melhoras da medicina e saúde publica fariam que as pessoas vivessem mais.
Não so os políticos como o próprio cidadão continuam tendo uma visão errada de que vivendo mais não há necessidade de contribuir mais.
Seja pagando mais tempo, com aumento do tempo de vida laboral.
Seja aumentando os coeficientes de contribuição.
Isso é calculo atuarial.
Quando mal feito a conta não fecha!
Por outro lado, como qualquer empregador, o estado deveria ter aportado sua parcela de contribuição para formar o fundo previdenciário do servidor publico.
Onde esta esse dinheiro?
Sumiu!
Foi gasto pelos estados ao longo dos anos, como se fizessem parte do “superávit” orçamentário.
Não vou nem entrar no mérito se foi bem ou mal gasto.
Isso agora não importa.
Foi gasto!
Agora o estado tem que utilizar parte de seus recursos orçamentários para custear a aposentadoria.
So isso demonstra falta de planejamento.
Entretanto, some-se a isso a irresponsabilidade fiscal!
Que foi operacionalizada na medida em que os salários aumentaram acima da inflação.
Como vivemos nos últimos anos uma aceleração na arrecadação, sobravam recursos.
Os governantes de plantão foram então generosos proporcionando aos funcionários públicos aumentos salariais bem acima da inflação.
E esse aumento reflete diretamente na aposentadoria integral aumentando ainda mais o desequilíbrio dessa conta.
Ou seja, mais uma vez não houve nenhuma preocupação em se buscar uma contrapartida que equilibrasse a situação financeira futura.
Não posso deixar de registrar que determinadas classes profissionais tiveram aumentos estratosféricos nas ultimas décadas.
Como conseguiram equiparação com outras categorias, que já ganhavam mais, aumentou o contingente de funcionários públicos com alto salário.
O resultado de tudo isso é que muitos têm seu salário nominal acima do teto constitucional!
Ainda que não recebam, pois lhes é aplicado o tal de redutor salarial.
Mas, vire e mexe tentam receber essa parcela com ações na justiça.
Outros, mais espertos pleiteiam e ganham benefícios indevidos, com artifícios matreiros, que fazem ter aparência de legalidade.
Ai esta pronta a formula da desgraça generalizada.
Foi o que aconteceu no estado do Rio de Janeiro, que não consegue pagar seus aposentados e pensionistas em dia.
Essa ameaça ronda os demais estados brasileiros.
Ate quando seremos omissos?

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