Na busca de um entendimento da forma de fazer política do presidente Bolsonaro é preciso uma reflexão mais ampla.
Não deve ser uma visão analítica.
Não posso me limitar a analisar as ações que ele toma isoladamente.
É preciso ter uma visão sistêmica.
Tenho que ampliar a visão e enxergar a conjuntura que vivemos.
De fato o Congresso nacional, apesar de uma renovação parcial, continua dominado por um grupo poderoso que esta acostumado com a política utilizada nos últimos 30 anos do “toma la da ca”.
Ou do dando que se recebe, como foi originalmente nominada.
A tática de chantagear o presidente ameaçando derrotas nas proposituras encaminhadas ao Congresso é o jogo que o Congresso está acostumado a fazer.
O objetivo é solapar o cacife político do presidente ate tê-lo em suas mãos para manobra-lo em favor de seus interesses.
E a opinião publica acaba engolindo os revezes como se a culpa fosse do presidente, desacreditando-o ate que tenha baixos índices de popularidade e quem sabe ate apoiando um impeachment dele.
Para romper com essa política não é possível continuar jogando o jogo deles.
Sem julgar o mérito do governo Dilma, que conhecemos como péssimo, mas obsevando apenas o jogo político que ela foi submetida, teremos uma visão desse jogo.
Muitos ainda acreditam que Dilma caiu pelas manifestações de rua.
Não foi!
Isso só aconteceu porque Dilma se indispôs com Eduardo Cunha, não dando o apoio para impedir sua queda.
Em represália, Cunha carregou Dilma junto com ele na queda, colocando em marcha o impeachment dela.
Da mesma forma que o efeito Joesly não foi o suficiente para derrubar Temer, que deveria ser o caminho natural.
Temer, supostamente mais astuto, negociou com o Congresso sua permanência.
Embora tenha concluído seu mandato com o menor índice de popularidade de um presidente.
O fato é que Temer ficou manietado porque também jogou o jogo do Congresso.
A ponto de não conseguir aprovar a tal esperada reforma da previdência nem de fazer de seu mandato a ruptura do declínio econômico que estávamos submetidos.
Ambos jogaram o jogo do Congresso, embora com finais diferentes.
Para romper com esse jogo é preciso ousadia.
Essa ousadia que Bolsonaro esta demonstrando ao não interferir na aprovação dos projetos de Lei que enviou ao Congresso.
Se não forem aprovadas foi porque o Congresso decidiu assim
Ou seja, não foi derrota dele.
Parece pouco, mas na verdade é uma jogada de mestre.
Com isso Bolsonaro rompe o jogo de negociatas do Congresso.
Alem de respeitar a autonomia dos poderes.
Parece que o jogo de Bolsonaro esta causando efeito postivo.
O Congresso assumiu o ônus da aprovação da reforma da previdência.
Ponto para Bolsonaro.
vamos esperar que os políticos de Brasília deixem de set sanguessugas e pensem mais no Brasil pois estamos indo para o abismo enquanto o mundo se desenvolve e cresce
ResponderExcluirsim, concordo!
ExcluirPostei, dia desses, mensagem ao Presidente Bolsonaro "recomendando" que agisse da maneira que você, Geraldo, expôs no final do seu comentário. Ele não pode e nem deve entrar no jogo de determinados congressistas porque, assim, trairia suas promessas de campanha. É necessário que ele jogue o onus da não realização de seus projetos ao Congresso. Não estará mentindo e, assim, mostra à população quem está na verdade, obstruindo suas intenções de colocar o País nos eixos.
ResponderExcluirVoce ta certo
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