segunda-feira, 13 de maio de 2019

Reflexões sobre a economia no Brasil




A China com seu governo absolutista vinha praticando o domínio da economia pelo estado, que a mantinha na condição de país subdesenvolvido.
Igualmente como acontece nos demais países “esquerdistas” como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte, entre outros.
Mas, em determinado momento histórico o governo chinês decidiu abrir a economia para que empresas fossem constituídas.
Inicialmente era empresas de péssima qualidade, que falsificavam produtos de boa qualidade.
Mas, aos poucos essa atitude foi-se modificando e hoje a industria chinesa produz com alta qualidade, a ponto de incomodar o governo dos USA.
Enquanto a China continua em acelerado crescimento, por que o Brasil está metido numa recessão sem fim, se por aqui os empresários também tem liberdade de atuação?
Temos um parque industrial de relativa expressão, uma complexa e ampla cadeia produtiva no agronegócio e capacidade de prestação de serviços.
É verdade que conseguimos nos manter no patamar mínimo graças às commodities que exportamos.
Mas, ainda assim é insuficiente para acompanhar o galope chinês.
Muitos responsabilizam ao custo Brasil como:
Falta de infra estrutura adequada para a logística de distribuição.
Altos impostos e uma multiplicidade que enlouquecem qualquer contador.
Juros exorbitantes que impedem a produção e o consumo interno.
Entre tantos outros tópicos.
Num momento em que a economia mundial crescia e poderíamos crescer a reboque muito mais do que crescemos, jogamos uma oportunidade pela janela através dos roubos e fraudes trilionarios cometidos pela então gestão PTista.
Por outro lado a má gestão dos governantes e congressistas fomentaram o aumento do quadro de funcionalismo publico diretos e indiretos, através de estatais, a níveis de governos comunistas, onde todos são funcionários do estado.
Assim como concessões generosas de aumentos salariais e benefícios despropositados.
Tudo isso acabou por proporcionar o gasto de grande parte dos recursos públicos com essa rubrica.
Com isso fica impossível reduzir a carga tributaria.
Isso para não falar na falta de planejamento que nos legaram uma infinidade de obras inacabadas.
Como exemplo dessa gestão inescrupulosa há o legado de Alckmin que iniciou a metro aéreo ligando o aeroporto de Congonhas num ramal ate a linha azul do metro no Jabaquara e outro ramal que chegaria ate o Morumbi.
Se houvesse o mínimo de respeito ao dinheiro publico, todo o recurso deveria ter sido empregado no ramal Congonhas linha azul e hoje teríamos pelo menos esse trecho em funcionamento.
Mas, não.
Como havia acordos entre empreiteiros e o governo Alckmin ficou estabelecido uma repartição da obra em trechos, nos quais cada uma delas abocanharia seu quinhão.
Resultado como os recursos não foram suficientemente disponibilizados a obra não concluiu em nenhum dos dois ramais!
Isso se repete pelo Brasil afora.
Com isso, continuamos com deficiência em infraestrutura.
Quanto a questão dos juros por mais que se tente explicar inadimplência, impostos e que tais, os juros continuam exorbitantes, mesmo sendo o juros básicos, a SELIC, hoje em 6,5 % ao ano, um dos menores juros pagos pelo governo.
O que de fato torna o Brasil com um alto potencial de crescimento travado?
Minha perspectiva é a de que apesar de termos uma liberdade empresarial há uma enorme dependência da economia aos investimentos públicos.
As grandes construtoras dependem de obras publicas.
Que poderiam perfeitamente ser realizadas por parceria publico privado ou concessões.
Por outro lado, há uma dependência de linhas de financiamento publico que não são suficientes para atender a todos.
Não ha o fomento em investimentos na Bolsa de Valores que poderia financiar esses investimentos.
E um assistencialismo social nocivo que ao invés de promover o desenvolvimento do individuo torna-o dependente do governo ate para serem usados como currais eleitorais.
Parece que o governo Bolsonaro esta caminhando no sentido de mudar esse estado de coisas.
Mas, a resistência no Congresso, em defesa de seus interesses pessoais, é muito grande.
Hoje a questão da Reforma da Previdência, vista como um marco para que mudemos a curva de inflexão para cima, é um assunto tratado pelo Congresso com base em interesses políticos eleitorais, sem o menor comprometimento com os interesses do Brasil.
Cabe a nós como cidadãos nos mobilizarmos para quebrar essa barreira.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.