A
China com seu governo absolutista vinha praticando o domínio da economia pelo
estado, que a mantinha na condição de país subdesenvolvido.
Igualmente como acontece nos demais países “esquerdistas” como Cuba, Venezuela e Coreia do Norte,
entre outros.
Mas,
em determinado momento histórico o governo chinês decidiu abrir a economia para
que empresas fossem constituídas.
Inicialmente
era empresas de péssima qualidade, que falsificavam produtos de boa qualidade.
Mas,
aos poucos essa atitude foi-se modificando e hoje a industria chinesa produz com alta qualidade, a ponto de incomodar o governo dos USA.
Enquanto
a China continua em acelerado crescimento, por que o Brasil está metido numa
recessão sem fim, se por aqui os empresários também tem liberdade de atuação?
Temos
um parque industrial de relativa expressão, uma complexa e ampla cadeia
produtiva no agronegócio e capacidade de prestação de serviços.
É
verdade que conseguimos nos manter no patamar mínimo graças às commodities que exportamos.
Mas,
ainda assim é insuficiente para acompanhar o galope chinês.
Muitos
responsabilizam ao custo Brasil como:
Falta
de infra estrutura adequada para a logística de distribuição.
Altos
impostos e uma multiplicidade que enlouquecem qualquer contador.
Juros
exorbitantes que impedem a produção e o consumo interno.
Entre
tantos outros tópicos.
Num
momento em que a economia mundial crescia e poderíamos crescer a reboque muito
mais do que crescemos, jogamos uma oportunidade pela janela através dos roubos e fraudes trilionarios cometidos pela então gestão PTista.
Por
outro lado a má gestão dos governantes e congressistas fomentaram o aumento
do quadro de funcionalismo publico diretos e indiretos, através de estatais, a níveis de governos comunistas, onde todos são funcionários do estado.
Assim como concessões generosas de aumentos salariais e benefícios despropositados.
Tudo isso acabou por proporcionar o
gasto de grande parte dos recursos públicos com essa rubrica.
Com
isso fica impossível reduzir a carga tributaria.
Isso
para não falar na falta de planejamento que nos legaram uma infinidade de obras
inacabadas.
Como
exemplo dessa gestão inescrupulosa há o legado de Alckmin que iniciou a metro aéreo
ligando o aeroporto de Congonhas num ramal ate a linha azul do metro no
Jabaquara e outro ramal que chegaria ate o Morumbi.
Se
houvesse o mínimo de respeito ao dinheiro publico, todo o recurso deveria ter
sido empregado no ramal Congonhas linha azul e hoje teríamos pelo menos esse trecho
em funcionamento.
Mas,
não.
Como
havia acordos entre empreiteiros e o governo Alckmin ficou estabelecido uma repartição
da obra em trechos, nos quais cada uma delas abocanharia seu quinhão.
Resultado
como os recursos não foram suficientemente disponibilizados a obra não concluiu
em nenhum dos dois ramais!
Isso
se repete pelo Brasil afora.
Com
isso, continuamos com deficiência em infraestrutura.
Quanto
a questão dos juros por mais que se tente explicar inadimplência, impostos e
que tais, os juros continuam exorbitantes, mesmo sendo o juros básicos, a SELIC,
hoje em 6,5 % ao ano, um dos menores juros pagos pelo governo.
O
que de fato torna o Brasil com um alto potencial de crescimento travado?
Minha
perspectiva é a de que apesar de termos uma liberdade empresarial há uma enorme
dependência da economia aos investimentos públicos.
As
grandes construtoras dependem de obras publicas.
Que
poderiam perfeitamente ser realizadas por parceria publico privado ou
concessões.
Por outro lado, há
uma dependência de linhas de financiamento publico que não são suficientes para
atender a todos.
Não ha o fomento em investimentos na Bolsa de Valores que poderia financiar esses investimentos.
E
um assistencialismo social nocivo que ao invés de promover o desenvolvimento do
individuo torna-o dependente do governo ate para serem usados como currais
eleitorais.
Parece
que o governo Bolsonaro esta caminhando no sentido de mudar esse estado de
coisas.
Mas,
a resistência no Congresso, em defesa de seus interesses pessoais, é muito
grande.
Hoje a questão da Reforma da Previdência, vista como um marco para que mudemos a curva de inflexão para cima, é um assunto tratado pelo Congresso com base em interesses políticos eleitorais, sem o menor comprometimento com os interesses do Brasil.
Cabe
a nós como cidadãos nos mobilizarmos para quebrar essa barreira.
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