E agora, José?

Minha reflexão sobre a pandemia no Brasil me fez chegar a seguinte conclusão.

Observo que, no inicio, a classe media para cima foram os mais atingida pelo vírus.

A razão foi o contato dessa classe social com o vírus nas viagens ao exterior.
Eles trouxeram o vírus para cá livremente.

Em momento algum foram barrados ou chegando aqui investigados pelos agentes de saúde para detectar a presença do vírus. 

Ao longo da quarentena houve uma queda no numero de infectados dessas classes sociais.
Muitos foram atendidos em hospitais particulares, o que explica o baixo numero de ocupação de hospitais na rede publica nesse período.
Mas, recentemente,o vírus atingiu em cheio as classes mais pobres.
Então explica, em parte, o crescimento de infectados.
Ao mesmo tempo, os hospitais públicos começaram a lotar.
O numero de infectados e mortes em locais mais pobres do Norte/Nordeste mostra isso. 

A velocidade de difusão do vírus agora esta acelerada.
E ai?

O que fazer?
Não ha como isola-los, morando em habitações sub humanas e com alta densidade por metro quadrado.
Sem saneamento básico.
Sem uma educação de higiene e saúde.

Lembrando que parte dessa população foi responsável para que a sociedade continuasse sendo atendida pelos serviços essenciais e outros serviços que nos mantem abastecidos, nutridos, com segurança publica e com as ruas sem lixo.

Qual o próximo passo?