quinta-feira, 10 de junho de 2021

A quebra do Cristal

 




Há um equivocado pensamento de que num eventual futuro governo Lula as Forças Armadas nunca aceitariam uma ditadura petista.
Explico.
Realmente tem-se essa equivocada interpretação diante dos atos cometidos por Lula no seu governo anterior.Lula concedeu vergonhosa, fabulosa e milionária indenização a todos os guerrilheiros, seus comparsas, que nunca representaram os interesses do povo brasileiro, que acabou tendo que pagar esse custo, através dos impostos cobrados.
Indenizam-se, ao final de uma guerra, os vencedores.
Nunca os perdedores!
E os guerrilheiros, para nossa felicidade, nunca ganharam a guerra contra os militares de 64.
Se tivessem ganhado teríamos virado uma Cuba naquela época.
Lula inundou as entranhas do poder com sindicalistas despreparados, outros comparsas que o ajudaram a se eleger, para formar uma base de poder.
Lula cooptou os congressistas com cargos no primeiro escalão para que saqueassem os cofres públicos e os tivessem em suas mãos para manter-se no poder.
E, providencialmente, apoiou a Lava Jato para ter seus aliados de conveniência condenados e poder se ver livre deles, sem sujar suas próprias mãos.
Só não esperava que a cobra criada viesse a pegá-lo também.
O plano de Lula acabou por derreter-se com a errada escolha de Dilma para sucedê-lo.
Pensou que a limitada capacidade dela fosse o suficiente para manipula-la a seu favor.
Felizmente, não foi assim que aconteceu.
E acabou nos empurrando para eleger Bolsonaro.
Entretanto, durante o governo Bolsonaro, Lula reconheceu que faltou cooptar os militares para completar sua estratégia de se manter definitivamente no poder.
Coisa que Bolsonaro fez concedendo aumento salarial e cargos bem remunerados aos militares.
Isso fez com que alguns acreditassem que ele abriu a porta para se manter definitivamente no poder.
Não se pode descartar essa ideia, é verdade.
Mas, falta-lhe a habilidade estratégica, que Lula sempre soube construir.
Agora, Lula mais experiente e contando com a premissa de que não há inimigos quando se os trata bem, saberá como tratar bem os militares e tê-los na mão.
Afinal, como Bolsonaro demonstrou no episodio Pazuello, o exercito bem tratado rompe com sua rígida ordem de não permitir que militar da ativa participe da política.
Aceitarem quietos a quebra da disciplina, em obediência a quem esta no poder máximo da nação, foi a quebra de cristal.
A partir daí tudo será possível.
Inclusive num eventual futuro governo Lula, apoiar sua ditadura.

4 comentários:

  1. é mais fácil concordar e ser paparicado e agraciado

    ResponderExcluir
  2. A decisão do então líder do exercíto de isentar Eduardo Pazuello de punição, vai de encontro ao comprometimento com os valores a missão e a ética militares.

    ResponderExcluir

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.