quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

A "saidinha" que saiu de cena

 


Toda inovação, para funcionar a contento, precisa ser bem planejada.
No Brasil essa condição é difícil de materializar-se.
Daí que, infelizmente, poucas são as inovações que prosperam por aqui.
Quando os legisladores, no passado, entenderam que as “saidinhas” de presidiários era uma condição importante no processo de ressocialização dos mesmos, não enxergaram que não bastava a “saidinha” para se atingir esse objetivo.
Todo o sistema prisional precisaria de uma revisão geral para adequação a um projeto de ressocialização.
Que não houve.
Tudo é feito pela metade.
Depois, na aplicação do beneficio, não foram cumpridos, com rigor, os requisitos técnicos para contemplar os beneficiados.
O resultado foi que as “saidinhas” se prestavam a novas investidas criminais de alguns detentos contemplados.
Aquilo que seria um avanço humanitário acabou por tornar-se motivo de criticas da sociedade, que passou a ver a “saidinha” como um mal que deveria ser extinto.
Isso fez com que o Congresso reagisse, no sentido contrario ao que foi aprovado anteriormente, e votasse o fim da “saidinha”.
Como sempre, parecemos caranguejos.
Vamos para frente e vamos para trás.

5 comentários:

  1. As saidinhas deveria ser para aqueles que deixaram de ser criminosos porém a propina e as ameaças incluíram bandidos

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  2. Parabéns pela abordagem... Essa saidinha para os presos , mesmo que para os que tenham bom comportamento, sem dúvida um prêmio para a bandidagem, e um castigo para as pessoas de bem que perdem a segurança. Mas por enquanto não vemos o Congresso trazer de volta a prisão em 2.instancia e nem uma reformulação total no Códico Penal. Autor ROBERTO TEIXEIRA DA SILVA

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  3. Fizeram tudo nas coxas. É um assunto que merece análise, nossos presídios estão lotados, aqui de fora não há segurança, e os safados vão aproveitar para eles essa medida que envolve um estudo sério e profundo. Brasiuuuuuu.

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  4. Só o fato de se admitir a necessidade de ressocializacao de um preso apenado já indica que a tal sardinha não daria certo. A própria pena deveria ser suficiente para para que o egresso da penitenciária entendesse que precisa mudar de vida. A reincidência não me parece ser resultado da falta de ressocializacao, mas a incapacidade do criminoso em ver diferenças entre viver na cadeia ou fora dela.

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  5. Foi prevista pra pequenos crimes, não para homicidas, mas por aqui.....

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