sábado, 20 de abril de 2024

Malafaia e sua liderança politica

 




Malafaia usa da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo, da qual é o dono, para, em nome dos que integram aquela comunidade religiosa, se apresentar como um líder religioso blindado perante a Lei.
De fato ele detêm uma liderança, não natural, mas construída, ao longo dos anos, pela sua capacidade oratória de convencer pessoas a seguirem sua doutrina religiosa.
Contudo, isso não o legitima para ser intocável perante a Lei!
O problema é que a partir dessa liderança ele afirma que o "povo" reagirá espontaneamente com manifestações, que ele classifica como feias, caso o Supremo determine a prisão de Bolsonaro ou dele mesmo.
O fato é que não existe espontaneidade nenhuma.
Nem ele é o catalizador da vontade popular.
O povo age como manada.
Segue o boiadeiro.
O que acontece é que o boiadeiro Malafaia tem certeza que consegue manipular, facilmente, a cabeça dos integrantes de sua comunidade e bota-los na rua para manifestações, quando e como ele quiser.
Malafaia, com seu pensamento presunçoso, contribui para a violação da democracia.
Aliás, essa maneira de pensar é usual em governos fascistas, que através de seus lideres, tomam a si a representatividade do povo para engana-los e exercerem suas vontades próprias dentro de um regime totalitário.
A situação piora quando a religião integra o poder politico, pois se promove uma confusão proposital para parecer que as decisões politicas foram determinadas por Deus.
Sendo assim, fica legitimado, na pessoa de seus lideres, a autoridade divina que pediu a interferência deles para implementar aquilo que, na verdade, foram frutos de suas imaginações férteis e no interesse pessoal próprio.
De grão em grão vai surgindo, a cada dia, mais um integrante da teoria do domínio do poder pela supremacia totalitária e fingimento de uma democracia irreal, como acontece em países pelo mundo, como a Venezuela,Irã, Russia.  






2 comentários:

  1. Não tem como legitimar que haja interferência de uma autoridade divina para lhe dar poderes.Por mais que ele possa conseguir convencer uma parcela dos fiéis, o que prevalecerá é a lei. Os únicos que burlam a lei sem pudor, são os togados do STF. Com aqueles, absolutamente tudo é possível!

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  2. Não gosto de misturar Política com religião e nem religião com política . Sou contra as duas coisas . Maria Alice Rezende de Campos Prado

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