terça-feira, 27 de agosto de 2024

O voto municipal de protesto



Da ultima vez que os munícipes de São Paulo votaram para prefeito num candidato contra o sistema foi em 1988.
Elegeram a despreparada Luiza Erundina, então no PT.
Ate ela ficou surpresa quando tomou conhecimento de sua inesperada vitoria.
O protesto era a forma de repudiar os integrantes da ditadura militar, personificado na pessoa de Paulo Maluf, candidato que, mesmo assim, ficou em segundo lugar.
O resultado dessa péssima escolha só não foi mais desastroso porque Erundina, diferente do atual candidato a prefeito, Marçal, não carregava consigo todas as desqualificações deste.
Mas, foram 5 anos de atraso na capital da força motriz do Brasil.
Ate o túnel, que liga o Morumbi à Av. JK, que estava em obras, iniciada pelo antecessor prefeito Janio Quadros, ela pensou em aterrar!!!
Felizmente, um grupo teatral pediu permissão para utilizar o espaço para encenar uma peça e o aterramento foi suspenso.
Erundina, então, se esqueceu do aterramento.
Seu sucessor continuou com a importante obra que é utilizada por milhares de paulistanos. 
Ha inúmeros motivos para que uma representativa parte da população esteja indignada com os membros da Justiça, em especial do Supremo, e com os políticos, que não representam a vontade do povo.
E tem o legitimo direito de se expressar contra tudo isso.
Mas, faze-lo pela via do quanto pior melhor, não me parece racional.
É verdade que os demais candidatos não são bem melhores.
Mas, eleger um picareta como Marçal é insano.

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