sábado, 24 de agosto de 2024

Marçal, o novo Bolsonaro



A estrategia politica de Marçal, para chegar ao poder, se assemelha a utilizada por Bolsonaro e outros políticos no exterior.
Basicamente, essa estrategia, conhecida como de ultra direita, é apresentar-se como um candidato anti sistema, insubmisso ao status quo, que foi escolhido e ungido por Deus, que está a seu lado na guerra contra os poderosos.
Alias, Bolsonaro, aproveitando seu nome de Messias, usava isso para insinuar-se como o segundo filho de Deus na Terra.
Na verdade trata-se de copia do modelo do conservadorismo medieval.
Que impõe regras rígidas contra a liberdade de pensamento progressista.
Galileu quase foi morto na fogueira por afirmar que a Terra não era plana, mas redonda.
E essa turma voltou a acreditar que a Terra é plana!
Que tratam as mulheres como um ser inferior.
Que são racistas e xenofóbicos.
Que difundem o medo a seres imaginários do mal e, em seguida, se apresentam como os salvadores da pátria.
Que, a serviço de seus interesses mesquinhos, usam e abusam da religião como instrumento autoritário.
Não ha nada mais forte, como argumento, do que afirmar que Deus quer isso ou quer aquilo. 
Usam da Bíblia para interpreta-la conforme suas conveniências oportunistas. 
As pessoas, pela fé, simplesmente acatam seus ditames. 
É o mesmo método que, no passado medieval, era usado pela religião Católica e agora é a vez da religião Evangélica.
E vão adiante.
Acham-se no direito de difundir desinformações, destruir reputações com mentiras.
Postam-se como especialistas em assuntos dos quais não entendem nada e espalham de maneira irresponsável.
Como fez Bolsonaro, quando da crise da Covid, prescrevendo cloroquina e ivermectina como remédio e criticando o uso de vacinas. 
Ou seja, Marçal não precisa do apoio de Bolsonaro.
Para ele tanto faz o seu apoio explicito.
Uma vez que ele ganhar luz própria, nas próximas eleições, vai concorrer contra Bolsonaro ou contra quem ele indicar e fizer parte do time dele em cargos como governador ou ate presidente em 2026.
Aliás já esta fazendo isso.
Bolsonaro apoia Ricardo Nunes.
Chegou a indicar seu vice.
E Marçal enfrenta Bolsonaro.
O eleitores que se inclinam a votar em Marçal não estão preocupados com Bolsonaro em si.
Querem um candidato que se apresente com as mesmas ideias da ultra direita.
Idéias estas que não são de domínio exclusivo de Bolsonaro.
Como disse antes estão vagando pelo mundo.
Ele apenas a utilizou, com sucesso, como agora tenta fazer Marçal.

4 comentários:

  1. Ele Marçal não se entrega e logo logo será foco de críticas com os demais candidatos e a vitória pode cair no colo da extrema esquerda apoiada pelo Lula

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  2. Quem vota na Capital precisa ter muito juízo. Entregar a cidade mais importante do país a um aventureiro? Depois não reclamem. Dalva

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  3. Isso mesmo Geraldo. Quem quer sua própria liberdade com respeito à liberdade dos outros não vota na extrema direita nem na extrema esquerda.

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  4. Também acompanho com o receio que mais um aventureiro assuma o Município através da agressividade e desconhecimento, já vi Fernando Collor e não me iludo

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