quinta-feira, 19 de junho de 2025

O trapalhão Trump





Trump, desde sua posse, tem-se apresentado com uma pretensa superioridade, tipica de metido a valentão, mas não correspondida com as reações aos seus excessos praticados.
Foram com as taxações de produtos importados, que chegaram a valores absurdamente altos e acabaram voltando, demonstrando absoluta falta de estudos sólidos, que justificassem tais medidas, e que não passavam de fogos de artificio mais barulhentos do que com efeitos pirotécnicos de qualidade.
Foi com o estrondoso anuncio de que promoveria em poucos dias a pacificação entre a Russia e a Ucrânia, mas que, ate agora, ficou na arrogante narrativa de um embusteiro.
Foi também com a arrogante pretensão de estabelecer um acordo de desarmamento nuclear com Irã, em 60 dias, e que nada avançou.
Agora, com a guerra unilateral de Israel contra o Irã, se posta com arrogância de canalhas, dizendo que " agora é tarde para conversar" com o Irã e desejando "boa sorte" ao aiatolá Khamenei, o chefe supremo religioso do Irã, a quem, em tom de ameaça, tinha dito, antes, que sabia onde se escondia e que seria fácil mata-lo.
Trump vai entrar nessa guerra?
Pelo histórico de tolices, nesse atual mandato, poderá se dar mal se o fizer.
O problema é que suas insandices, como foi com as taxações, reverbera pelo mundo todo, causando apreensão e estragos econômicos generalizados.
A invasão da Russia e a guerra de Israel conturbaram o preço do petróleo e derivados, que acaba por provocar inflação mundial.
Se os Estados Unidos ingressarem nessa guerra a situação pode piorar dramaticamente.
E poderá arrastar a humanidade para uma impensável III Guerra mundial.  
Que o bom senso retorne à cabeça desses alucinados.

terça-feira, 17 de junho de 2025

A guerra de Israel e o Irã.



O inicio e continuidade da guerra de Israel contra o Irã, com a justificativa de impedir que o Irã conclua a fabricação de bombas atômicas, é uma questão complexa para se defender ou criticar a posição de Israel.
Vista sob o angulo de estrategia militar israelense, diante da ameaça do Irã querer destruir Israel, parece ser correta.
Como pudemos observar nos contra ataques do Irã à Israel, Israel está, eficientemente, preparado, com seu sistema de defesa contra armas convencionais, que praticamente anulou os efeitos destrutivos que o Irã pretendia cometer.
Olhando sob esse ponto de vista singelo, não há porque apoiar Israel.
O problema está com relação ao lançamento de bombas atômicas do Irã contra Israel.
Pelo que se saiba, não há como impedir os efeitos destrutivos de uma bomba atômica, depois de lançada.
Poderia Israel tentar impedir que essas bombas caíssem em solo israelense, mas os efeitos radioativos se espalhariam pela região, diante da proximidade de Israel ao Irã, e Israel acabaria sofrendo as consequências nefastas.
Se houver uma reação de Israel lançando bombas atômicas contra o Irã, o mundo sentiria os efeitos também.
Com esse olhar o melhor é impedir que o Irã tenha uma bomba atômica.
Entretanto, sob o ponto de vista de um pais poder utilizar bombas atômicas, esse problema existe e, diante da quantidade de bombas atômicas disponíveis
pelo mundo, há um potencial destrutivo suficiente para acabar com a humanidade, se os governantes dos países detentores da bomba ficarem ensandecidos.
O que no mundo de hoje, não parece ser algo muito distante.
A Russia, que invadiu a Ucrânia, já ameaçou lançar uma bomba atômica na Ucrânia.
Os EUA a utilizaram na II Guerra Mundial no Japão, quando só aquele país detinha esse poder.
Outros países pelo mundo conseguiram construir essas armas, que estão prontas para acabar com a humanidade. 
Excluir esse ou aquele do clube dos donos das armas poderosas não garante que não corramos o risco do fim do mundo. 
O desarmamento nuclear deveria ser total.
Anos atrás, quando ainda havia um pouco mais de sensatez dos políticos, tanto os EUA como a antiga URSS tentaram reduzir o potencial atômico.
Mas, não acabaram com esse armamento.
Nem poderiam faze-lo diante do numero de novos países que conseguiram conquistar essa tecnologia.
O fato é que o risco real do fim da humanidade esta ai e não será a destruição do Irã que acabará com esse risco.
Enquanto a disputa pelo poder a qualquer custo continuar ativa na cabeça das lideranças mundiais, nós, o povo, estaremos sujeitos a viver em constante apreensão.  

  

sexta-feira, 13 de junho de 2025

A queda do Air India



Sobre a lamentavel queda do avião da Air India, p
elas imagens, não se vê problemas estruturais que tivessem causado a queda. 
Ficou evidente que a razão da queda foi a perda de potencia dos motores na decolagem.
Ainda não é possível afirmar o que causou essa falta de potencia, mas vou dar umas especuladas.
Quando voava de ultraleve, na década de 90, tive problemas de perda de potencia em 2 situações de voo e uma numa decolagem.
Durante o voo, a primeira vez aconteceu quando tinha acabado de tirar o breve de piloto desportivo, portanto com pouca experiencia para situações de emergência.
Voava sozinho nas redondezas da pista de ultraleves, que tinha na margem da represa Guarapiranga, quando o motor perdeu potencia.
Depois descobri que houve um entupimento no filtro de ar.
Sobrevivi a essa acidente porque estava sobrevoando naquele momento uma pista de avião abandonada, que pertencia ao antigo frigo Eder, em Itapecerica da Serra.
Consegui, mesmo estolando, fazer um pouso sem maiores danos à aeronave e sem me machucar.
A segunda vez, já bem treinado para fazer pouso de emergência, tinha 
minha mulher de passageira.
Sobrevoava a represa Billings quando, de repente, perdi a potencia no motor.
Descobri, depois que a aeronave tinha sofrido uma pane elétrica. 
Como estava voando em alta altura foi possível voltar para a margem da Billings e identificar uma clareira, onde fiz um pouso de emergência perfeito.
Não houve nenhum dano tanto à aeronave, como pessoal.
Quanto a falta de potencia na decolagem aconteceu quando, anteriormente, fiz um pouso numa pista em um sitio de um amigo piloto, em São Lourenço da Serra.
Como a pista era em aclive, no pouso, acabei danificando parcialmente o trem de aterrizagem do lado direto.
Meu ultraleve tinha 2 assentos lado a lado.
Como voava sentado no assento do lado direito, para suavizar o peso na volta, resolvi sentar do lado esquerdo.
O problema aconteceu porque eu estava acostumado a usar a mão direita para manejar o manche e a mão esquerda para manusear a manete que controla o empuxo do motor. 
Como inverti a posição da mãos, nessa decolagem usei a mão esquerda para segurar o manche e a direita para manusear a manete.
Como estava no processo de decolagem e estava ganhando altura,  sem pensar, em movimento automático, puxei a manete para trás, para a posição neutra, como se estivesse puxando o manche para decolagem.
O ultraleve imediatamente perdeu potencia e eu,  sem entender o que estava acontecendo, consegui pensar rápido e ver que havia tirado a potencia do motor.
Foi o tempo suficiente para acelerar novamente e evitar que caísse sobre as arvores à frente. 
Isso me faz pensar que um dos pilotos do Air India possa ter reduzido a potencia dos motores, no caso, de forma intencional.
Mas, o outro piloto poderia reagir.
Como houve a notificação de "mayday" para a torre, acho pouco provável que um dos pilotos tenha tentado o suicídio.
Mas, por alguma razão, ainda desconhecida, o computador de bordo, em pane,  poderia ter feito um comando para reduzir a potencia do motor, sem que os pilotos pudessem reverter tal situação. 
Uma outra hipótese poderia ser o sugamento pelas duas turbinas de pássaros, como aconteceu com o avião em Nova Iorque, que teve as duas turbinas paralisadas por sugar pássaros, mas conseguiu pousar no rio Hudson, sobrevivendo todos a bordo.
No caso de Nova Iorque o avião estava com altura suficiente para realizar o pouso de emergência.
No caso do Air India ele estava a baixa altura e não tinha a menor chance de tentar um pouso de emergência.
Para mim, pelas imagens que assisti não da para ver nenhuma revoada de pássaros sobre a pista.
Então, em principio, esta hipótese, para mim, está descartada.
Entretanto, ha uma hipótese que considero plausível.
Problema no reversor da turbina, que é utilizado para ajudar a frear o avião, apos o pouso.
Esse problema aconteceu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em dois aviões da TAM.
Um foi no pouso de um Airbus, quando o piloto, ciente que havia um problema no reversor da turbina, acabou não tirando a potencia da manete que acionava o motor com o problema, impedindo que o avião desacelerasse e acabou por causar o acidente em que todos a bordo e dos que estavam no local da queda  morressem.  
O outro acidente, que considero assemelhar-se com o caso da Air India, foi o da Fokker, que tinha um problema no reversor, que se abriu na decolagem, causando o acidente com morte de todos a bordo e dos que estavam no local da queda.
Por alguma razão, ainda desconhecida, no caso da Air India, uma, ou mesmo as duas turbinas, poderiam ter tido acionado o reversor do motor, pelo computador de bordo em pane ou pelo próprio equipamento, como aconteceu nos aviões da TAM, que não foi feita a manutenção antes dos voos fatais, mesmo sabendo-se que havia problemas. 
Uma ultima hipótese, que considero remota, pode ter ocorrido com a contaminação do combustível com água.
Já ocorreu acidentes no passado, mas hoje ha um controle maior sobre a qualidade do combustível.
Mas, nada pode ser descartado.
Só saberemos o que realmente aconteceu apos a pericia que sera realizada.  




terça-feira, 10 de junho de 2025

Bolsonaro esta na berlinda!






O depoimento do Tenente Coronel Mauro Cid ao Supremo, ontem, mostrou como funcionava as entranhas da tentativa frustada do golpe de estado, apos Bolsonaro ter perdido a eleição de 22.
Independentemente dele tentar se afastar da quadrilha, para buscar sua inocência, Mauro Cid deixou claro que havia uma articulação para um golpe.
Disse mais, confirmou a obstinação de Bolsonaro em querer provar que sempre houve fraude nas urnas eletrônicas, que essa vontade vem de longa data, mas que ele nunca conseguiu provas disso.
Se conseguisse, teria o motivo necessário para a consecução do golpe.
O que diferencia Bolsonaro de outros ditadores golpistas é que estes armaram falsas situações, para justificar o golpe, que fizeram na sequencia.
Como por exemplo, quando ainda era chanceler, Hitler forjou um incêndio no Congresso alemão e culpou os comunistas.
Assim, conseguiu do presidente Hindenburg um decreto restringindo a liberdade e os direitos dos cidadãos alemães, que com  morte dele, acabou por pavimentar que Hitler tomasse o poder total para si.  
Os ditadores nunca tiveram crises existenciais de como seria o depois.
Quando surgiu vestígios de armação, uma vez no poder, nunca foram punidos por isso, pois conseguiram, facilmente, desmentir e o assunto caiu no vazio.
O que valeu foi a versão do ganhador, como sempre acontece.
Não seria difícil para Bolsonaro armar uma simulação de fraude nas urnas.
Contava com diversos apoiadores que fariam qualquer coisa para ajuda-lo a se manter no poder e impedir a posse de Lula.
Uma vez concretizada a falsa prova de fraude, ele assinaria o decreto, discutido e elaborado antes, e depois era só aguardar a obediência dos militares, que estavam apenas aguardando o chefe se decidir, para ocupar as ruas e concretizar o golpe militar.
Mesmo com a resistência contra o golpe de alguns chefes militares, uma vez dado inicio acabariam aderindo, por questão disciplinar.
A conclusão que chego, neste momento, é que Bolsonaro queria o golpe, mas desde que fosse por uma causa real e não mentirosa.
Não teve a ousadia necessária para ser um ditador.




domingo, 8 de junho de 2025

20 anos de MENSALÃO!



Faz 20 anos que a jornalista Renata Lo Prete trouxe a publico uma entrevista com o deputado Roberto Jefferson, que por se sentir desprestigiado por Lula, denunciou o MENSALÃO!!!!!
Se naquele momento a sociedade brasileira tivesse tido uma postura de extremo rigor contra a CORRUPÇÃO, Lula não teria sido reeleito, não teria eleito Dilma, nem teria surgido Bolsonaro.
Houve, apenas, uma reação do Supremo Tribunal Federal, que, na época, agiu corretamente, punindo a maioria dos integrantes do MENSALÃO.
Lula foi poupado, pois, espertamente, ofereceu a cabeça de seus assessores mais próximos, como Zé Dirceu, para que fossem sacrificados pelo STF.  
Assim, seguiu governando, como se ele não tivesse sido o grande chefe do MENSALÃO.  
A sociedade se contentou com a ação punitiva do STF e se acomodou.
Fez pior, continuou prestigiando aqueles condenados no MENSALÃO, que se reabilitaram na politica ou fizeram sucessores, assim como aqueles envolvidos, mas que escaparam das condenações. 
Como a sociedade permitiu que os corruptos voltassem ou continuassem no poder, elegendo-os novamente, estes sentiram-se a vontade e, na sequencia, promoveram o PETROLÃO, de maior dimensão, quanto aos valores roubados da União.
Apesar do intenso combate ao PETROLÃO pela Operação Lava Jato, esta operação acabou sendo anulada pela ação do mesmo STF, agora com outra configuração, que acabou trazendo consigo a IMPUNIDADE!
Pelo ato de tolerância à CORRUPÇÃO, junto com a IMPUNIDADE estamos pagando a conta até hoje, com sucessivos governos, que aumentaram exponencialmente o a corrupção em todos os níveis de poder das instituições do Estado. 
O resultado foi a exposição do assalto aos aposentados do INSS, que, certamente, acabará com o mesmo fim da Lava Jato.
Pior, não enxergo vontade da sociedade brasileira em mudar essa situação.
O jogo segue com a disputa entre Lula e Bolsonaro em 2026.
Parece que não aprendemos nada.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Zambelli e suas trapalhadas




Carla Zambelli em mais um episodio de ações impensadas e tresloucadas decidiu fugir de sua condenação, que lhe foi imposta por cometer crime contra o estado brasileiro, através da tentativa de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça.
Zambelli contratou um conhecido hacker, Walter Delgatti, que também foi condenado pelo mesmo crime, para tentar ajudar o ex-presidente Bolsonaro em sua luta contra o Poder Judiciário.
Não teve o sucesso esperado, tanto o de ajudar Bolsonaro, como de provocar desordem no sistema do CNJ.
Resultado foi condenada a 10 anos de prisão.
Mas, suas ações tresloucadas não ficaram por ai.
À véspera da eleição de 22 saiu correndo nas ruas de São Paulo, armada, em perseguição a uma pessoa, que se manifestava contra seu idealismo politico.
Tal ato, no entender de Bolsonaro, acabou por contribuir com a perda de votos de eleitores hesitantes, que poderiam votar nele, mas que acabaram migrando seu voto e ajudando na eleição de Lula.
A fuga à sua prisão, embora planejada, foi insensata e desnecessária, pois se aguardasse os desdobramentos legais, possivelmente, teria o Congresso a seu lado na suspensão de sua prisão, enquanto cumprisse seu mandato.
Seus pensamentos confusos continuaram.
Se tivesse simplesmente fugido e tivesse ficado calada, quando descoberta, poderia alegar que foi fazer tratamento de saúde.
Mas, não.
A sua prepotência injustificada fez com que viesse espertamente a publico para afirmar que fugiu, sim, e que por ter passaporte italiano conseguiria abrigo na Itália e escaparia da prisão no Brasil.
Ai ela atiçou a ira do Ministro Moraes do STF, que reagiu decretando sua prisão cautelar, além de inserir o nome dela no alerta vermelho da Interpol, e mais decretou o congelamento dos bens e direitos financeiros dela, deixando-a na penária.
Com o pedido de prisão pela Interpol, Zambelli poderá ser presa pela Justiça italiana, aguardando sua extradição.
Exatamente como aconteceu com o também fugitivo petista Pizzolato, ex-diretor do BB, condenado no Mensalão, que foi preso na Itália e depois deportado para o Brasil.
Não bastou ter passaporte italiano.
O que vai acontecer com ela no futuro é mera especulação.
No momento ela conseguiu dominar as mídias, obscurecendo a repercussão do maior assalto aos aposentados do INSS, que prejudicava a imagem de Lula.
Certamente Lula deveria agradecer à "cumpanheira" Zambelli pelo que tanto que ela fez, com suas ações sem sentido, que acabou por ajudar o PT.