O depoimento do Tenente Coronel Mauro Cid ao Supremo, ontem, mostrou como funcionava as entranhas da tentativa frustada do golpe de estado, apos Bolsonaro ter perdido a eleição de 22.
Independentemente dele tentar se afastar da quadrilha, para buscar sua inocência, Mauro Cid deixou claro que havia uma articulação para um golpe.
Disse mais, confirmou a obstinação de Bolsonaro em querer provar que sempre houve fraude nas urnas eletrônicas, que essa vontade vem de longa data, mas que ele nunca conseguiu provas disso.
Se conseguisse, teria o motivo necessário para a consecução do golpe.
O que diferencia Bolsonaro de outros ditadores golpistas é que estes armaram falsas situações, para justificar o golpe, que fizeram na sequencia.
Como por exemplo, quando ainda era chanceler, Hitler forjou um incêndio no Congresso alemão e culpou os comunistas.
Assim, conseguiu do presidente Hindenburg um decreto restringindo a liberdade e os direitos dos cidadãos alemães, que com morte dele, acabou por pavimentar que Hitler tomasse o poder total para si.
Os ditadores nunca tiveram crises existenciais de como seria o depois.
Quando surgiu vestígios de armação, uma vez no poder, nunca foram punidos por isso, pois conseguiram, facilmente, desmentir e o assunto caiu no vazio.
O que valeu foi a versão do ganhador, como sempre acontece.
Não seria difícil para Bolsonaro armar uma simulação de fraude nas urnas.
Contava com diversos apoiadores que fariam qualquer coisa para ajuda-lo a se manter no poder e impedir a posse de Lula.
Uma vez concretizada a falsa prova de fraude, ele assinaria o decreto, discutido e elaborado antes, e depois era só aguardar a obediência dos militares, que estavam apenas aguardando o chefe se decidir, para ocupar as ruas e concretizar o golpe militar.
Mesmo com a resistência contra o golpe de alguns chefes militares, uma vez dado inicio acabariam aderindo, por questão disciplinar.
A conclusão que chego, neste momento, é que Bolsonaro queria o golpe, mas desde que fosse por uma causa real e não mentirosa.
Não teve a ousadia necessária para ser um ditador.
Acho que ele não gostaria de ser chamado de ditador, embora tenha tudo para isso!!!!!
ResponderExcluirO gado do Bolsonaro estava comemorando as falas do Cid, dizendo que ele se contradisse e mostrou q Bolsonaro é inocente... kkkkkk
ResponderExcluirTalvez não gostasse mesmo de ser chamado ditador - preferiria ser rei, aí sim. Um rei aclamado por seus súditos!
ResponderExcluirNão acho correto vocês fazerem juízo de uma pessoa baseando-se apenas em narrativas que o desgoverno inventa.. Este último não encontrou nada que comprovasse o possível golpe mas todos temos certeza de que eles já estão com o circo armado, tendo até mesmo o final desse caso já com desfecho. O circo continua para distrair das proximidades das eleições e ao mesmo tempo para desviar o foco dos roubos praticados na Previdência e os acordos com PC C e com o Comando Vermelho.. Uma coisa então fica certa: ou desgoverno está com armas na mão no verdadeiro sentido da palavra e pontinho para dar um golpe realmente.. se isso acontecer então sim vocês poderão saber como se dá um golpe
ResponderExcluirMaria Alice, é um direito seu expressar o que pensa, mesmo que eu não concorde, como é o caso de seu comentário. Quanto voce concordar ou não que se faça juízo de seu atual ídolo Bolsonaro, não muda nada as opiniões contrarias à sua. Aqui serão expostas tantas as que concordem com voce quanto as que não concordem. Quanto ao tema, se voce assistiu o depoimento de Bolsonaro no STF, voce deve ter visto que ele afirmou que cogitou, sim, em dar um golpe de estado. So isso é suficiente para acreditar que realmente houve uma trama, A calhordice foi tamanha que chamou seus apoiadores de malucos. Gente que, insuflada por ele, ficaram noite e dias, com sol e chuva na frente dos quarteis. Se eu o apoiasse, depois dessa mudaria minha opinião, Eu mudei la a atrás quando ele falou imbecilidades como " não sou coveiro" , entre tantas outras.
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ResponderExcluirO comentário das 14h48 foi meu. Maria Alice Rezende de Campos Prado