De um lado, queremos o punitivismo extremado, com penas cada vez maiores e ate, se discute no meio da sociedade, uma redução da maioridade penal, com o objetivo de coibir o crime com mais enfase e reduzir a violência.
De outro lado, aceitamos, com naturalidade, a impunidade.
É comum ouvirmos que a policia prende, mas a justiça solta.
Ou mesmo, depois de preso, com recursos abusivos, sem fatos que comprovem a não autoria, sejam libertados por uma interpretação, de juízes, diferente da mesma Lei que condenou o preso.
Ainda que juízes argumentem desde a falta de provas consistentes ou que decidam sob sua interpretação da Lei, os julgamentos como descrito acima não são aceitos por uma grande parte da sociedade.
Isso para não adentramos na campo da corrupção, que é outro mal, que aceitamos passivamente.
Se realmente quiséssemos a punição dos criminosos, como determina a Lei, não poderíamos compactuar com esse procedimento.
Seja por omissão da sociedade ou por esta aceitar algum ato que classifique como "humanista" a impunidade resultou no aumento dos crimes e da violência.
Se ha algo errado que permite os juízes soltarem com facilidade, que se exija da policia que seja mais cuidadosa ao apresentar provas e dos Congressistas que melhorem os textos da Lei, para evitar interpretações conflitantes.
Mas, não vejo nem por parte dos políticos, nem da sociedade, disposição para tal.
O faz de conta que se faz justiça sempre foi assim.
No caso especifico da tentativa do golpe de estado, centenas de pessoas que participaram dos atos criminosos de 8 de janeiro, alguns foram condenados com penas severas.
Uma parte da sociedade,alinhada com o viés ideológico bolsonarista, acha que as penas foram abusivas.
Outra, da qual faço parte, acha que eles devam ser punidos, sim.
Mas, não vejo nem por parte dos políticos, nem da sociedade, disposição para tal.
O faz de conta que se faz justiça sempre foi assim.
No caso especifico da tentativa do golpe de estado, centenas de pessoas que participaram dos atos criminosos de 8 de janeiro, alguns foram condenados com penas severas.
Uma parte da sociedade,alinhada com o viés ideológico bolsonarista, acha que as penas foram abusivas.
Outra, da qual faço parte, acha que eles devam ser punidos, sim.
Mas, enxergam, também, que houve um excesso na dosimetria aplicada.
É unanime dizer que gostariamos de uma revisão que abrandasse as penas.
Diante disso, surgiu a ideia de uma anistia, que embora muito discutida, ate hoje não foi implementada porque, na verdade, aqueles que defendem a anistia com vigor, não estão preocupados com o excesso de penas aplicada aos"malucos", como disse Jair Bolsonaro, mas, porque querem uma anistia ao próprio Jair, para que possa lidera-los na próxima eleição.
Os políticos, que apoiam Jair Bolsonaro, diante da iminente condenação pelo Supremo pelo crime de tentativa de golpe de estado, aumentaram, substancialmente, a pressão para que ele possa ter anulada a pena, assim que for sentenciada.
Até o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decidiu participar ativamente desse grupo.
Foi a Brasilia para demonstrar seu apoio ao Congresso para que aprove a anistia e que esta inclua Jair Bolsonaro.
É verdade que, ao apoiar, de forma explicita, essa anistia abrangente, Tarcísio
Diante disso, surgiu a ideia de uma anistia, que embora muito discutida, ate hoje não foi implementada porque, na verdade, aqueles que defendem a anistia com vigor, não estão preocupados com o excesso de penas aplicada aos"malucos", como disse Jair Bolsonaro, mas, porque querem uma anistia ao próprio Jair, para que possa lidera-los na próxima eleição.
Os políticos, que apoiam Jair Bolsonaro, diante da iminente condenação pelo Supremo pelo crime de tentativa de golpe de estado, aumentaram, substancialmente, a pressão para que ele possa ter anulada a pena, assim que for sentenciada.
Até o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decidiu participar ativamente desse grupo.
Foi a Brasilia para demonstrar seu apoio ao Congresso para que aprove a anistia e que esta inclua Jair Bolsonaro.
É verdade que, ao apoiar, de forma explicita, essa anistia abrangente, Tarcísio
revelou seu objetivo, ate então, não declarado, de ser candidato a presidente da republica em 2026.
Tarcísio sabe que Jair Bolsonaro precisa apoia-lo para que vença a eleição.
Ele sabe que sem a transmissão do potencial de votos que Jair detêm, numa eventual e possível adesão, uma vitoria dele sobre Lula em 2026 seria uma missão, se não impossível, mas difícil de conquistar.
Tem mais, Tarcísio precisa demonstrar cabalmente a família Bolsonaro que é fiel a Jair, condição para que a família o apoie também.
Se a anistia atingirá, ou não, Jair Bolsonaro ai não é problema dele.
Vai caber ao Congresso decidir.
Mas, ele fez sua parte.
Entretanto, a anistia mais conveniente para acontecer de verdade, não é aquela que anula a condenação de todos, incluindo Jair Bolsonaro, como se tem difundido.
Essa poderá ser contestada pelo Supremo.
A ideia que ouvi e achei inteligente é a forte redução das penas aos que foram apenados pelos crimes cometidos.
E seria aplicada a todos condenados retroativamente.
É assim que a Lei é aplicada, quando for favorável ao condenado.
Não haveria espaço para contestação, pois a decisão do tamanho da pena é uma atribuição do Congresso, que pode tanto reduzi-la como amplia-la.
Ainda que não pacifique os lados ideológicos opostos, acho que atende aos anseios da sociedade de punição e impunidade.
Tarcísio sabe que Jair Bolsonaro precisa apoia-lo para que vença a eleição.
Ele sabe que sem a transmissão do potencial de votos que Jair detêm, numa eventual e possível adesão, uma vitoria dele sobre Lula em 2026 seria uma missão, se não impossível, mas difícil de conquistar.
Tem mais, Tarcísio precisa demonstrar cabalmente a família Bolsonaro que é fiel a Jair, condição para que a família o apoie também.
Se a anistia atingirá, ou não, Jair Bolsonaro ai não é problema dele.
Vai caber ao Congresso decidir.
Mas, ele fez sua parte.
Entretanto, a anistia mais conveniente para acontecer de verdade, não é aquela que anula a condenação de todos, incluindo Jair Bolsonaro, como se tem difundido.
Essa poderá ser contestada pelo Supremo.
A ideia que ouvi e achei inteligente é a forte redução das penas aos que foram apenados pelos crimes cometidos.
E seria aplicada a todos condenados retroativamente.
É assim que a Lei é aplicada, quando for favorável ao condenado.
Não haveria espaço para contestação, pois a decisão do tamanho da pena é uma atribuição do Congresso, que pode tanto reduzi-la como amplia-la.
Ainda que não pacifique os lados ideológicos opostos, acho que atende aos anseios da sociedade de punição e impunidade.
Nesse contexto há de se afirmar que a justiça comunista funciona bem melhor que essa ditadura democrática! Deixaram o crime se instalar na política agora as condenações são seletivas! Ninguém mais tem medo ou receio de roubar, matar, discriminar, e outros que tais! Sem uma ação contundente jamais teremos paz ou governo que trabalhe para o cidadão ou pais! Estamos minguando a liberdade!
ResponderExcluirComo direita, vou votar no 14 em 2026. Me agrada declarar guerra ao crime, mudar as leis e a constituição. Sugiro pesquisarem o Livro Amarelo. Abraços
ResponderExcluirSão poucos os cidadãos que analisam o que acontece. E por isso cada hora a lei é mudada para os interesses da bandidagem serem garantidos.
ResponderExcluirSeu texto é muito coerente, Geraldo. Mas não podemos esperar que o brasileiro (de A a Z) faça alguma coisa de positivo para este país deixar de ser terra de ninguém…ou melhor: terra de políticos safados e interesseiros. Qual o programa desses partidos? Ninguém tem a menor ideia. Agora só pensam em anistiar. Acho que nem sabem que há por volta de 100 pessoas condenadas pq o resto fez acordo com a Justiça. E por aí vai. Não tem mudança nenhuma para o Brasil ser o tal “país do futuro” que aprendi no primário. Dalva