terça-feira, 7 de outubro de 2014

Bolsa família

Qualquer governo deve sim olhar com mais atenção para aqueles em situação mais precária. 
Um programa como o Bolsa Família é muito bem vindo. 
A diferença é que o PT tornou um programa de governo num programa assistencialista com objetivo eleitoreiro. 
Diante disso, um amigo, Sergio Hamilton Angelucci, propõe que todo eleitor que estiver no programa deverá ter seu título de eleitor suspenso até sair do Programa, a fim de se evitar o curral eleitoral.
O fato é que um programa como o Bolsa Família não pode ficar restrito a dar dinheiro. 
Meu filho Rodrigo Cavalcante Duarte tem uma interessante proposta a respeito. 
Toda empresa prestadora de serviço ao governo tem que reservar uma cota de empregos para empregar pensionistas do Bolsa Família.
Com isso, a médio prazo, ele deixara o programa. 
Terá seu emprego e seguira sua vida com suas próprias pernas.
Concluo que o Programa Bolsa Família tem que ter em paralelo um projeto de qualificação profissional e emprego. 
O problema é que a solução definitiva para no futuro não haver necessidade de se manter esse Programa Social esta na educação.
O ensino é a chave fundamental para tirar o Brasil da situação de exploração da miséria. 
Mas, não basta a universalização do ensino, passo que já foi dado no passado.
Nos idos da década de 70, no governo militar, foi implantada a universalização do ensino.
Acreditava-se que o simples fato do aluno estar na escola, faria com que ele se desenvolvesse sozinho.
A realidade foi outra.
Bem pior.
Aqueles que seguiram seus estudos, muitos deles cursaram faculdades de péssima qualidade, que se proliferaram aos grotões. 
O que constatamos é uma massa de diplomados analfabetos funcionais.
Com dificuldade de raciocínio.
O resultado é que o nível dos trabalhadores dito qualificados fica a desejar.
Como conseqüência, acaba por nivelar por baixo os salários de todos.
E as empresas oferecem um serviço de péssima qualidade.
O ensino é ruim do inicio ao fim.
O que devemos fazer é melhorar a qualidade de ensino.
So que essa melhora ficara para as próximas gerações.
Para se melhorar a qualidade deve-se estabelecer um programa de qualidade de ensino, que leva tempo.
Depois, para que essa nova realidade flua, todos os professores devem se qualificar. 
Finalmente, a fase final que é a implantação do projeto junto aos novos alunos.
A geração atual, grande parte ficara na historia como uma geração perdida.
Na década de 70 também foi criado o MOBRAL que objetivava exterminar com o analfabetismo.
Num primeiro momento consegui-se reduzir esse índice.
Mas, ele persiste em níveis não tolerados até hoje.
Há uma resistência de parte desses cidadãos em se integrar a cidadania.
Nascem, crescem e morrem na miséria ou em condições não dignas.
Alguns acreditam que deus quer assim.
Por outro lado, mesmo aqueles que saíram do analfabetismo, há uma grande parcela que não aceita o desafio de crescer.
Satisfaz-se com o mínimo que alcançaram.
Não que não haja opções de estudo e qualificação.
Opções há.
Como explicar esse estado de leniência?
Não sei.
Procuro uma resposta.

Os especialistas que se manifestem.

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