O Brasil, pela abundancia
de rios, era conhecido no mundo como o pais das águas.
No passado, para atender a
demanda de energia elétrica, foi feita a opção certa pelas hidroelétricas.
Apesar do alto custo
inicial, com a construção dos reservatórios, barragens e geradores, a hidroelétrica é de baixo custo operacional.
As termoelétricas têm um
custo inicial mais barato.
Enquanto o custo do petróleo
era barato, operacionalmente era compensador.
Com o crescente aumento no
preço do barril de petróleo, essa opção encareceu e perdeu competitividade.
Entretanto, entre a hidroelétrica
e as termoelétricas há um diferencial importante para o meio ambiente: a poluição
do ar causada pela termo elétrica com a queima de combustível.
Hoje, com uma preocupação
mais acentuada em relação às condições climáticas, a termoelétrica não pode ter
um papel exuberante na matriz energética.
As termoelétricas, enquanto
reserva eventual para picos de energia ou para emergências elétricas, é aceitável,
em função da rapidez operacional e a não dependência à condições naturais.
Enquanto o mundo buscou e encontrou
alternativas, como energia solar e energia eólica, o Brasil foi em direção
oposta.
O governo da Dilma fez o que nos
últimos anos?
Privilegiou as termos elétricas,
alavancando a participação delas na matriz energética brasileira para uma posição
de destaque.
Apesar de ter um território
com excelente exposição solar, apesar de ter regiões com ventos constantes, que
poderiam gerar energia elétrica a um custo baixo, o governo Dilma não se interessou
em incrementar a participação desses modelos energéticos na matriz brasileira.
Não que não o tenha incluído.
Incluiu, sim.
Mas, não o fez com a mesma
ênfase que deu às termoelétricas.
O resultado dessa escolha
errada é que o vivenciamos hoje.
Há falta d’água nos reservatórios
das hidroelétricas, por absoluta falta de chuvas.
Conseqüência da mudança climática
que atingiu o Brasil, como de resto o mundo todo.
Para que evitar um apagão
generalizado o governo Dilma foi obrigado a recorrer às termoelétricas.
Por absoluta falta de opção
alternativa de geração elétrica.
Mesmo com a utilização das
termoelétricas, o apagão só não ocorreu de fato, em função do baixo PIB.
Se a economia estivesse
bombando, fatalmente, haveria racionamento
de energia elétrica.
Então, alem de fazer uma
opção equivocada, pela priorização das termoelétricas, demonstrou-se na pratica
que foram insuficientes para atender a infraestrutura necessária ao
desenvolvimento do Brasil.
Mas, o equivoco não fica por
ai.
Como o custo operacional
das termoelétricas é alto, houve um aumento expressivo no valor cobrado nas
nossas contas de energia elétrica.
Apesar de ter havido um
aumento na conta de luz, ele foi parcial.
Se a conta fosse
apresentada a vista, o consumidor brasileiro ficaria impossibilitado de pagar.
O governo Dilma teve que escamotear
a conta, com manobras financeiras.
Assim, este ano e os próximos
anos estaremos pagando as prestações do custo da energia elétrica gerada pelas termoelétricas
que consumimos em 2014.
So nos resta aguardar que
em 2015 chova o suficiente para que as hidroelétricas possam gerar a quantidade
que necessitamos consumir.
E votar em Aécio Neves , para que
o modelo adotado por Dilma e defendido pelo PT seja abandonado.
Votar em Aécio, para
abrirmos a porta que nos possibilitara ingressar no modelo energético mais
moderno, como a energia solar e a energia eólica.
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