segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A escolha errada

O Brasil, pela abundancia de rios, era conhecido no mundo como o pais das águas.
No passado, para atender a demanda de energia elétrica, foi feita a opção certa pelas hidroelétricas.
Apesar do alto custo inicial, com a construção dos reservatórios, barragens e geradores, a hidroelétrica é de baixo custo operacional.
As termoelétricas têm um custo inicial mais barato.
Enquanto o custo do petróleo era barato, operacionalmente era compensador.
Com o crescente aumento no preço do barril de petróleo, essa opção encareceu e perdeu competitividade.
Entretanto, entre a hidroelétrica e as termoelétricas há um diferencial importante para o meio ambiente: a poluição do ar causada pela termo elétrica com a queima de combustível.
Hoje, com uma preocupação mais acentuada em relação às condições climáticas, a termoelétrica não pode ter um papel exuberante na matriz energética.
As termoelétricas, enquanto reserva eventual para picos de energia ou para emergências elétricas, é aceitável, em função da rapidez operacional e a não dependência à condições naturais.
Enquanto o mundo buscou e encontrou alternativas, como energia solar e energia eólica, o Brasil foi em direção oposta.
O governo da Dilma fez o que nos últimos anos?
Privilegiou as termos elétricas, alavancando a participação delas na matriz energética brasileira para uma posição de destaque.
Apesar de ter um território com excelente exposição solar, apesar de ter regiões com ventos constantes, que poderiam gerar energia elétrica a um custo baixo, o governo Dilma não se interessou em incrementar a participação desses modelos energéticos na matriz brasileira.
Não que não o tenha incluído.
Incluiu, sim.
Mas, não o fez com a mesma ênfase que deu às termoelétricas.
O resultado dessa escolha errada é que o vivenciamos hoje.
Há falta d’água nos reservatórios das hidroelétricas, por absoluta falta de chuvas.
Conseqüência da mudança climática que atingiu o Brasil, como de resto o mundo todo.
Para que evitar um apagão generalizado o governo Dilma foi obrigado a recorrer às termoelétricas.
Por absoluta falta de opção alternativa de geração elétrica.
Mesmo com a utilização das termoelétricas, o apagão só não ocorreu de fato, em função do baixo PIB.
Se a economia estivesse bombando, fatalmente, haveria  racionamento de energia elétrica.
Então, alem de fazer uma opção equivocada, pela priorização das termoelétricas, demonstrou-se na pratica que foram insuficientes para atender a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do Brasil.
Mas, o equivoco não fica por ai.
Como o custo operacional das termoelétricas é alto, houve um aumento expressivo no valor cobrado nas nossas contas de energia elétrica.
Apesar de ter havido um aumento na conta de luz, ele foi parcial.
Se a conta fosse apresentada a vista, o consumidor brasileiro ficaria impossibilitado de pagar.
O governo Dilma teve que escamotear a conta, com manobras financeiras.
Assim, este ano e os próximos anos estaremos pagando as prestações do custo da energia elétrica gerada pelas termoelétricas que consumimos em 2014.
So nos resta aguardar que em 2015 chova o suficiente para que as hidroelétricas possam gerar a quantidade que necessitamos consumir.
E votar em Aécio Neves, para que o modelo adotado por Dilma e defendido pelo PT seja abandonado.

Votar em Aécio, para abrirmos a porta que nos possibilitara ingressar no modelo energético mais moderno, como a energia solar e a energia eólica. 

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