quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O custo da teimosia

Se há uma qualidade que admiro nas pessoas e, de certa forma, ajo é a resiliência.
Entretanto, lutar para contra as adversidades não pode virar teimosia.
Que é o que a presidente Dilma esta fazendo.
Ela perdeu um patrimônio importante, que todo politico deve preservar sempre.
A credibilidade.
A sociedade brasileira está aborrecida com o descalabro que vem sendo conduzida pelo governo Dilma.
Não aguenta mais a crise econômica que Dilma e o PT conduziram o pais.
Aceita ate um impeachment para se livrar da crise.
Esta ai o ponto de inflexão.
Dilma acredita que pode recuperar a credibilidade perdida.
Não conseguira.
Nem seus aliados e mesmo seu partido, o PT, confia nela.
E como sabemos, cristal quebrado, não se conserta.
Falta a Dilma a humildade de reconhecer que errou.
E apresentar sua renuncia.
Sairia com grandeza, pelo seu gesto.
Que é o que qualquer pessoa resiliente e digno faria.
A sociedade brasileira não aguenta pagar mais impostos do que já paga.
Mas, Dilma teimosamente insiste em resolver o problema econômico com aumento de impostos.
Ao invés de dar exemplo de austeridade cortando inúmeros cargos de confiança desnecessários, que servem apenas para abrigar apaniguados, nada faz nesse sentido.
É bom lembrar que esses cargos de confiança não estão apenas na administração direta e indireta.
Há além desses outros, que se encontram distribuídos, de forma não transparentes, nas empresas que prestam serviço ao estado, que as contratam para, vamos dizer assim, agradar não a presidente diretamente, mas o sistema político.
Entretanto, mesmo que agisse assim a crise econômica continuara.
A questão da crise vai alem da malversação do dinheiro publico, da incompetência administrativa, da maneira populista de governar.
O estado brasileiro precisa de reformas estruturais urgentes.
O fato é que a Constituição de 1988 foi elaborada para um estado utópico.
Não houve a preocupação de se calcular o custo real dos benefícios que se pretendia impor ao estado e depois checado se a carga tributaria seria suficiente para atender todas as demandas.
Daí que desde 1988 a carga tributaria brasileira, que era de 25%, chegou aos estratosféricos 36%!
Apenas para lembrar, os brasileiros coloniais fizeram a Inconfidência mineira porque a coroa portuguesa cobrava o quinto dos infernos. 
Isto é, 20% de carga de impostos!
O que a sociedade brasileira deve fazer neste momento é discutir o que cabe no orçamento público e cortar tudo aquilo que não couber.
Entretanto, isso significa contrariar interesses de muitos, que se acostumaram com as benesses do governo.
E se Dilma não tem capacidade política de resolver as questões conjunturais, imagine se conseguira resolver os problemas estruturais.
Com isso perde toda a sociedade brasileira que continuara vivendo momentos difíceis, com uma perspectiva duvidosa de desenvolvimento e o tempo passa.
Sempre é bom lembrar que a longo prazo, todos estaremos mortos.
Portanto urge uma atitude de se colocar no Planalto um dirigente mais confiável!
O momento de se repensar qual o tamanho do estado que queremos e estamos dispostos a custear é agora!

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