O ministro Levy quando foi chamado para integrar a equipe econômica
do governo Dilma 2, imaginou que daria as cartas do jogo.
No anuncio de sua futura nomeação fez um discurso eloquente de
cortes no orçamento e um ajuste fiscal com o mínimo de aumento de impostos.
Chegou a prometer um superávit fiscal medíocre, mas era o
que tinha pra oferecer no momento.
As pessoas mais informadas chegaram a acreditar que,
finalmente, o governo Dilma faria a coisa certa.
Mas, não.
De la pra ca, o governo Dilma enfiou os pés pelas mãos.
Fez apenas promessas.
Nunca cumpridas.
Os cortes no orçamento ficaram na retórica mentirosa de uma
presidente recorrente em mentiras.
Não fez corte nenhum no orçamento.
Ameaçou com novos impostos.
Mas, foi refutada pela sua base eleitoral.
Acabou perdendo credibilidade.
Patrimônio importante para um governante.
Principalmente em inicio de governo.
A coisa ficou pior quando audaciosamente enviou um orçamento
para 2016 com previsão de déficit!
Com conversa fiada de transparência, tentou empurrar goela
abaixo a incompetência de administrar o bem publico.
O fato é que o resultado veio a galope, com a perda do grau
de investimento do Brasil por uma das agencias internacionais especializada e
respeitada.
Imagino que nos bastidores essa idéia de jerico de orçamento
com déficit partiu dos ministros Nelson Barbosa e Aluisio Mercadante.
Eles são os ministros mais resistentes aos cortes no
orçamento.
São loucos por aumento da carga tributaria.
Levy, que sempre foi favorável ao corte, acabou saindo-se
bem nessa disputa.
Com o rebaixamento da nota ele mostrou que o caminho estava
errado.
Venceu a batalha.
Ontem já voltou a dar entrevista com fala de vencedor.
O fato é que se Levy pensou que deu o pulo do gato, enganou-se.
Não venceu a guerra.
Que continua árdua.
Os petistas nunca irão dar o recibo de que ele estava certo.
Ao contrario, querem sua cabeça.
Os parlamentares do PT não querem nem ouvir falar em cortes.
Lulla, pro outro lado, interessado em seu projeto criminoso de
poder, brada irresponsavelmente ao quatro cantos que o governo não pode cortar despesas.
Os petistas e camarilha tentaram culpar Levy pelo
rebaixamento, como mais uma forma de desgastá-lo.
Efetivamente ele não tem nada a ver com isso.
Sabemos que a culpa foi de Dilma em ter ouvido Mercadante e
Barbosa com a insanidade de enviar ao Congresso um orçamento desqualificado.
Mas, isso já virou passado.
Qual será o próximo passo de Levy?
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