Há uma certa confusão na cabeça das pessoas.
Confundem autoridade com autoritarismo.
Confundem o bem publico com bem do publico.
Essa confusão permeia os dois lados.
Tanto a autoridade como a sociedade.
A autoridade, em assuntos alguns casos, age receosa de ser autoritária.
A menos quando é contrariada em interesses próprios.
Como foi o caso da greve dos caminhoneiros que pediam a
cabeça da presidente.
Esta reagindo tempestivamente, temendo cair, impôs uma multa
abusiva contra os grevistas.
Foi autoritária.
Sem necessidade.
Porque no uso de sua atribuição legal poderia agir com
autoridade no sentido de permitir a manifestação, mas não permitir a obstrução
da via publica.
Porque ai os caminhoneiros também confundiram o bem publico
com bem do publico.
Bloquear estradas ou vias publicas, sem autorização
especifica, não é uma atitude correta.
Não podem impedir o ir e vir das pessoas indefinidamente.
De um modo geral a sociedade, quando contrariada, critica a
autoridade classificando-a de autoritária, quando esta exerce sua função de
autoridade.
Como é o que acontece na reintegração de posse de
propriedades invadidas.
Os invasores, no papel de falsas vitimas, chamam as
autoridades de autoritárias.
A própria autoridade, no caso a Justiça, temendo ser taxada
de autoritária faz com que os tramites sejam demorados.
Uma vez comprovado direito de propriedade e a efetiva invasão,
a Justiça deveria ser sumaria na decisão de reintegração da posse.
Invadir propriedade não pode ser aceito, numa sociedade democrática.
Como acontece agora na invasão de escolas publicas, por alguns
poucos estudantes, que reivindicam a revogação
do ato do governador Alckmin, que fez uma reestruturação no uso das escolas
publicas.
Ainda que tenham uma reivindicação que acreditem ser justa é
mais um caso de confusão do bem publico com bem do publico.
A escola publica é um bem publico para uso dos estudantes,
no oficio de estudar ou no exercício de outras atividades sob a coordenação da
autoridade da escola.
E não para que se apropriem de seu espaço para outros fins
alheios a seus princípios.
Querem se manifestar?
Que se manifestem, dentro da Lei.
De outro lado, novamente, a autoridade com receio de ser
taxada de autoritária demora na decisão de tempestiva de requerer na Justiça a
reintegração de posse.
Há uma maioria de alunos que estão impedidos de freqüentar as
escolas invadidas.
Que se prejudicam pela vontade de uma minoria autoritária.
Isso não pode acontecer numa sociedade dita democrática.
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