quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Manual de Ocupação

Os estudantes das escolas estaduais do estado de São Paulo, ao invés de concluir seu ano letivo, mais uma vez estão em greve!
Nesta oportunidade, não são os professores que promoveram a greve.
Até porque já conturbaram o exercício do ensino este ano, com uma greve duradoura no primeiro semestre.
Agora quem promove a greve são os estudantes!
Fico de plano estupefato.
Estudantes, não entendo que possam fazer greve.
Greve é um instrumento de reivindicação trabalhista.
E deve ser usada criteriosamente para não desgastar a ação.
Claro, que muitos estudantes querem sempre arrumar um jeito de não ter aulas.
Mas, sem concluir o ano letivo, como entrar no próximo ano dentro da seqüência curricular, que já estava prejudicada pela greve anterior dos professores?
Para mim, eles estão se auto prejudicando em seu ensino.
O fato é que há por trás dessa atual greve uma manipulação política comandada pelo PT e partidos satélites, assim como a APEOESP que provocou a greve fracassada dos professores.
O objetivo dessa greve é politizar os estudantes, não para uma discussão política, mas para tornarem-se massa de manobra desses partidos e entidades.
Há um Manual de Ocupação das escolas, fartamente distribuído aos estudantes.
Que tem um Plano de Ação detalhado com ensinamentos dos procedimentos para sucesso da investida.
Esse tipo de confronto, sabemos, não leva a nada, além de acirrar de ambos os lados a defesa de suas convicções.
Até porque, no limite, a greve se auto esvaziara.
E uma derrota se concretizara.
Isso é péssimo!
Mas, para os pensadores da ação estes sim terão sucesso.
Conseguirão desgastar o governo e criar mais um factoide para usar nas eleições.
Porque a eles só interessa o poder!
O poder pelo poder.
Se fossem democráticos, como falsamente anunciam, prefeririam o dialogo.
O diálogo sempre é melhor, mas produtivo.
Confronto só interessa a terroristas, guerrilheiros de plantão.
O pior disso tudo é a manifestação do poder judiciário que considera essa greve legal.
Decidiu que não haverá reintegração de posse do patrimônio publico invadido.
A alguns pode até parecer prudência.
Afinal, uma desocupação necessita de força policial.
Mas, se for preciso, tem que ser feita.
A decisão judicial, a meu ver, é mais um desaprendizado de cidadania.
Respeitar as leis, respeitar as autoridades constituídas, respeitar a ordem são ações que conduzem um pais a ética e moralidade.

Se hoje o Brasil já passa pela desonestidade, falta de ética e moralidade, pelo excesso de afrouxamento às leis, acredito que teremos momentos piores pela frente.

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