Desde o governo militar havia a pretensão de erradicar o
analfabetismo no Brasil.
Em 1968, foi instituído o Movimento Brasileiro de
Alfabetização, conhecido por MOBRAL.
Mas, realmente começou a ser operado a partir de 1970.
Tinha uma meta ambiciosa!
Pretendiam varrer o analfabetismo do Brasil em 10 anos.
Naquela época, o Brasil tinha mais de 18 milhões de adultos
analfabetos.
O que representava 33,6% da população com mais de 15 anos.
Em seu primeiro ano de funcionamento o MOBRAL teve sete
milhões de alunos matriculados, ou seja, 38% dos analfabetos do país!
O Mobral durou 15 anos.
Foi extinto em 1985, pelo
presidente José Sarney.
Nesse período diplomou apenas 15 milhões dos 40 milhões de brasileiros que
passaram pelas suas salas, diminuindo em apenas 2,7% o índice de analfabetismo
no País.
Ou seja, apesar de atingir uma expressiva quantidade de educandos, sua produtividade era baixa.
Apenas 37,5% do publico atendido foi alfabetizado!
Para substituir o MOBRAL, Sarney criou a Fundação Educar,
que durou ate 1990.
Somente em 1997 é que novamente teve-se a preocupação em
combater o analfabetismo no Brasil e foi criado, no governo FHC, o Programa
Alfabetização Solidária.
No ano 2000 o Brasil se comprometeu a chegar em 2015 com uma
taxa de analfabetismo de 6,7%.
Em 2003, embora não acabando com o programa anterior, Lula criou
outro programa e o denominou Programa Brasil Alfabetizado.
Entretanto, passados 13 anos, o Brasil ainda convive com 13
milhões de analfabetos.
O resultado é que aquela meta de 2000, no atual ritmo, espera-se
atingir só em 2022!!!
Essa situação concentra-se no Nordeste onde estão 54% dos
analfabetos.
Isso sem contar os analfabetos funcionais!
Que devem ser outro tanto.
E isso no pais que se dizia ser a Pátria Educadora!