Ainda que muitos estejam em cargos há anos, querendo ou não, periodicamente são avaliados em eleições a cada quatro anos.
Cabe aos eleitores mantê-los onde estão ou manda-los para casa.
Se os eleitores os mantêm, é porque, de uma forma ou de outra, agradam.
Ou, como prefiro acreditar, enganam bem.
Mas, os membros do poder judiciário bastaram prestar um concurso publico para ficar por lá para sempre!
Passado o obstáculo inicial, que sabemos não ser fácil, nada os mandara para casa.
Alguns, quando cometem crimes de oficio, no máximo são aposentados precocemente.
É difícil serem expulsos a bem do serviço publico!
Embora a grande maioria cumpra seu papel com retidão, há uma liderança, que em nome de todos, se movimenta para obter vantagens indevidas.
E mesmo aqueles bem intencionados nada podem ou tem vontade de fazer alguma coisa para acabar com privilégios.
Inventam mil e uma artimanhas para engordar seus vencimentos, apesar de haver um teto salarial.
E quando aqueles políticos que tanto desprezamos tentam coibir esses excessos a liderança desse poder judiciário, como qualquer cidadão tem por direito constitucional, recorre aos tribunais.
Ou seja, a eles próprios.
Eles julgam eles.
O resultado é que a sentença é sempre favorável para eles.
Assim, acabamos de assistir nos noticiários que magistrados do estado de Pernambuco receberão pagamento auxilio alimentação nas férias retroativamente!
Dirão estufando o peito:
- Foi decisão judicial. Decisão judicial não se discute. Cumpre-se.
Que safadeza hipócrita!
Ou outro caso como o de um juiz do estado do Mato Grosso. Mirko Vicenzo Gianotte, que recebeu R$500.000,00.
Cinicamente afirmou que :
- “Estou tranquilo em relação a isso, até porque é um direito meu...”
Direito seu?
Como assim?
Ele e os demais privilegiados extorquem dinheiro publico abusando de sua autoridade, isso sim!
Ele, sem nenhum pudor ético, continua a explicação safada:
- “Devo receber outros valores que estão sub judice. Acredito na Justiça.”
Ele acredita.
Eu não!
Que justiça é essa em que a raposa toma conta do galinheiro?
Essa aberração chegou a tal ponto que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lucia, determinou que os tribunais apresentem em dez dias a remuneração total e detalhada de juízes.
Aguardemos mais um escândalo com os cofres públicos!
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