sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Quando quebraremos nosso muro?


Da minha infância até a adolescência estudei em escola publica.
Tinha que usar uniforme no modelo adotado pela escola, custeado por meus pais.
Tinha que comprar livros escolares e material escolar, custeado por meus pais.
Tinha que ir de bonde, custeado por meus pais.
Tinha que levar lanche de casa.
A escola era apenas um ambiente de ensino.
O professor era a pessoa mais importante na escola.
Aprendíamos tudo.
Quando saiamos dos bancos escolares, estávamos preparados para ingressar nas melhores universidades.
Interessante que nunca houve greve de professores!
Hoje a escola publica é diferente.
Deixou de ser um ambiente de ensino para se transformar num ambiente de assistencialismo social.
Com verbas do governo, isto é, com dinheiro arrecadado por impostos, a escola fornece tudo.
O uniforme é dado pela escola.
O material escolar e livros é dado pela escola.
O café da manhã e almoço é dado pela escola.
A cozinheira é a pessoa mais importante!
E os professores fazem greve a todo o momento!
Também, aprender, que é bom, é o que menos importa!
O importante é encher as escolas de alunos assistidos.
O resultado é que o analfabetismo funcional é uma realidade.
As universidades continuam acessadas.
Mas, as menos qualificadas.
Que existem tão somente porque tem bolsas do governo para mantê-las.
O governo financia o estudante para que tenha um diploma na mão que não vale o conhecimento que diz ter.
Ou seja, agora inclusive o diploma universitário o governo dá.
Alguns dirão que à época que estudei na escola publica ela era elitizada e hoje ela é popular.
É verdade.
Hoje a grande massa da população tem acesso a uma escola publica.
Para eu ingressar no ginásio, tive que prestar exame de admissão.
Tipo um vestibular.
Mas, o primário fiz em escola publica.
Ou seja, tínhamos que estudar pra valer.
Entretanto essa situação não fica apenas no ensino.
Na saúde é a mesma coisa.
Até os remédios são custeados pelo governo.
O governo brasileiro seja municipal, estadual ou federal tornou-se socialista.
Tudo o governo controla.
Tudo o governo é responsável.
A ponto das pessoas das pessoas falarem:
- Eles não fazem isso...ou aquilo.
Eles quem?
O papai governo!
Criou-se o habito de tudo o que você precisar, peça para o governo.
Que evidentemente faz mal feito e de péssima qualidade.
Como em todos os países socializados por baixo.
As obras de infraestrutura para o desenvolvimento do pais, que deveria ser o objetivo dos governos, não tem verbas para serem executadas.
Se as tivéssemos, muitos custos de produção e de transporte seriam reduzidos, tornando país mais competitivo.
Como resultado haveria mais empregos.
Mais empregos, mais renda.
Com isso o estado não precisaria custear a vida privada de cada um.
O fato é que ao invés dos governos que sucederam a minha época juvenil terem feito uma opção por conduzir o Brasil para um pais em cada cidadão tivesse condição de se auto sustentar, foi feita a opção de tornar o estado provedor de tudo.
Criamos um mundo de isolacionismo.
Ate a era Collor nossos carros eram carroças.
Nosso desenvolvimento tecnológico era impedido por barreiras alfandegarias.
Tentou-se abrir o Brasil para o mundo, mas com a era PT voltamos a edificar um muro que nos separa do mundo la fora.
As pessoas ficaram cada vez mais pobres e cada vez mais dependentes do governo.
Nosso rumo era o socialismo comandado pelo PT.
Ate bolsa familia inventaram!
Voce não precisa trabalhar.
O governo da uma esmola.
Viramos, eles, zumbis.
E eleitores dos "papais sabe tudo".
Para sustentar toda essa parafernália social a maquina publica inchou cada vez mais.
E o estado voltou a era das estatais.
Arrisco a dizer que mais da metade dos trabalhadores ativos são funcionários públicos diretos, incluindo os terceirizados.
Ultrapassamos o ponto critico.
As despesas do governo estão insustentáveis.
Atingiram tal ponto de desequilíbrio que é insuficiente caber no orçamento que se arrecada.
Por outro lado, aqueles que trabalham e pagam impostos, não conseguem mais suportar a carga tributaria atual.
Esse modelo de sustentabilidade não funciona.
O estado socialista acaba se tornando sempre um elefante manco dentro de uma loja de louças.
E quebra tudo.
Exemplos não faltam.
Basta observar o que aconteceu com a vizinha Venezuela!
Quando quebraremos nosso muro e ingressaremos num pais capitalista?

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