sábado, 1 de fevereiro de 2025

O governo deve intervir para conter a inflação dos alimentos?



    Enquanto estivermos sob a égide do livre mercado, o governo NÃO deve intervir para conter a inflação dos alimentos.
    Quando houve intervenção, com tabelamento de preços, o resultado foi pior:
    Carestia de alimentos.
    Além da criação do Mercado Negro de alimentos, que vendiam a preços de mercado, ou ate mais, para um seleto consumidor.
    Os mais pobres ficavam sem opção, se não fizessem substituição por outros alimentos mais em conta.
    Solução de importação tem seus problemas e não resolve de imediato.
    A necessidade de comprar alimentos não aguenta a burocracia de uma importação feita às pressas.
    Depois que o problema esta instalado não ha muito o que fazer.
    O que temos hoje é resultado da falta de planejamento.
    Aliás isso é usual nos últimos governos.
    Se tivéssemos governos não populistas, que só pensam pequeno e encontram soluções imediatistas, mas tivéssemos governos realmente preocupado com a população, teria sido motivada a construção de silos e frigoríficos, com financiamentos agrícolas, que formaria uma poupança para disponibilizar alimentos num momento de crise alimentar, que evitaria inflação dos alimentos.
    Mas, infelizmente, o que estão no poder não tem visão além de seus interesses pessoais de se manter eternamente no poder.
    Isso tanto no executivo como no legislativo.
    Você pensa como eu e quer mudar?
    Então, em 2026 temos que mandar pra casa todos esses políticos
inescrupulosos, que estão encrustados no poder ha anos.
    E botar gente nova no Congresso.
    A escolha do próximo presidente é importante, também.
    Mas, se continuar com esse Congresso nefasto, como hoje tem, o presidente, seja ele quem for, continuará manietado pelos congressistas e pouco poderá fazer. 
    Se reagir, um impeachment o aguarda na próxima esquina.





quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Um poste chamado Haddad

 


    

    Kassab esta certo.
    Apesar de Haddad ser uma pessoa preparada, ter ideias que vão além da visão obtusa do PT na economia, de ter sob seu comando profissionais capacitados para apresentar soluções para a crise orçamentaria brasileira, falta a Haddad pulso firme.
    Haddad apresenta boas soluções, mas Lula, apoiado pelas criticas do PT às propostas dele, joga fora o trabalho da equipe dele e ele abaixa a cabeça
    Esse é o perfil dele: fraco na hora de defender seus pensamentos.
    Foi assim quando Haddad apresentou uma proposta para cortes no orçamento e Lula, influenciado pelo marqueteiro, que depois virou Ministro das Comunicações, enfiou no meio da proposta de Haddad a isenção de impostos para quem ganha ate R$5mil por mês e criando um imposto adicional aos mais ricos.
     Esse penduricalho criou panico e fez disparar o dólar e neutralizar a proposta de Haddad.
    Quem ficou mal na historia? 
    Haddad.
    Mas, ha precedentes.
    Lembra quando em 2018 Lula estava preso, mas insistia em sua candidatura a presidente?
    Haddad se prestou a ser laranja de Lula.
    Ficou como coringa ate o momento em que Lula desistiu e Haddad acabou sendo o candidato derrotado por Bolsonaro.
    Naquele momento Haddad ficou conhecido como poste.
    Um dia, talvez, Lula, demonstrando reconhecimento pela lealdade dele naquele momento, pode ate ter pensado em prestigiar Haddad para que fosse seu sucessor e, quem sabe, ser um bom candidato na candidatura a presidente em 2026.
    Mas, o fato dele estar demonstrando ser fraco, pode ter mudado a ideia de Lula.
    O PT tem demonstrado sem pudor ser contra propostas de Haddad. 
    É bem capaz de o rejeitar na hora da escolha do candidato a presidente  substituto de Lula.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O circulo vicioso

 

   



    Após os escândalos do Mensalão e Petrolão, que culminou no julgamento e prisão de expressivo numero de políticos, encabeçados pelos do PT, passando pelos de vários outros partidos, que apoiavam o governo Lula, os brasileiros foram tomados por pensamentos positivos de que, finalmente, o Brasil encontrara o caminho certo.
    Essa mudança possibilitou a eleição de Bolsonaro, que era o simbolo do anti petismo e da negação de tudo que foi feito de ruim pelo PT em seus governos.
    Bolsonaro empossado nomeou Ministros capacitados, que trouxeram equipes igualmente capacitadas, entre eles Paulo Guedes, que era considerado o posto Ipiranga do governo, pois seria ele o farol do desenvolvimento tão esperado para o Brasil.
    Essa configuração, que não seguia o modelo de ate então, que era a nomeação de Ministros e estrutura primária dos Ministérios apenas por indicação politica, sem aferição da capacidade dos nomeados, nos fez acreditar que Bolsonaro faria um bom governo.
    Tudo ia bem.
    Até que surgiu a pandemia da Covid 19.
    Bolsonaro se apavorou.
    Acreditava que a pandemia provocaria problemas na economia nacional, como de fato aconteceu aqui e no resto do mundo.
    Decidiu mudar seu comportamento, que parecia racional, para uma irracionalidade sem igual.
    Bolsonaro, tomado por um egocentrismo exacerbado, não aceitava que ninguém pudesse estar mais em evidencia do que ele e passou da demitir Ministros que se sobressaíssem.
    Assim fez com o Ministro da Saúde, que agia corretamente diante da crise da Covid, tomando as medidas que, à época, acreditava ser a melhor solução, e, com isso, aparecia muito mais na mídia do que Bolsonaro.
    A mídia, diante do sucesso do Ministro, o elevou à condição do salvador da situação.
    Bolsonaro, tomado pelo ciume doentio, demitiu-o.
   Sem conhecimento nenhum sobre a matéria, Bolsonaro postou-se  ele próprio como o salvador da situação.
    Como a pandemia exigia que houvesse distanciamento social para evitar maior disseminação da doença, Bolsonaro foi tomado pelo temor de que esse comportamento provocasse, como de fato aconteceu, menor atividade econômica. 
    Bolsonaro, inconformado com os prejuízos da menor atividade econômica, que causariam um fracasso de seu governo, postou-se contra o uso de máscaras e distanciamento social, boicotando as ações de governadores e prefeitos que  acataram a realidade e restringiam a livre circulação de pessoas.
    Além disso, passou a receitar remédios, sem comprovação cientifica nenhuma, que mais tarde foi confirmado que não eram adequados para o tratamento da doença.
    Como se não bastasse, foi contra a vacina, chegando a difundir inverdades sobre o uso dela.
    Mas, acabou por aceita-la permitindo que o Ministério da Saúde as comprasse e as distribuísse na rede publica de saúde.
    Por outro lado, o Supremo fez um excelente trabalho no combate a corrupção, julgando e sentenciado a prisão os políticos envolvidos na corrupção do Mensalão.
    Entretanto, o excesso de exposição midiática do Supremo no combate a corrupção, que tornou seus membros heróis nacionais, pode ter inflado seus egos, assim como dos novos, que passaram a integrar a corte pela sua renovação, culminando na atuação do Supremo além de suas prerrogativas constitucionais.
    A percepção, pela população, dos excessos do Supremo encontrou eco nas falas de Bolsonaro que, desde sua campanha elegeu o TSE como seu inimigo numero um.
    Como ha uma interação entre os membros do TSE e do Supremo, como consequência da inimizade de Bolsonaro, o Supremo foi incluído na lista de inimigos, a ponto de Eduardo, filho de Bolsonaro, dizer que bastava um soldado e um cabo para fechar o Supremo.  
    Diante das ameaças da família Bolsonaro os membros do Supremo decidiram reagir.
    Como nas próximas eleições havia a expectativa de que Bolsonaro seria reeleito, mesmo tendo feito um governo medíocre, pois não havia nenhum oponente capaz de derrota-lo, e, caso isso acontecesse, Bolsonaro poderia aumentar ou ate concretizar suas ameaças contra o Supremo, seus membros, para preservar seus cargos e poderes, decidiram intervir no jogo politico. 
    A solução foi reabilitar Lula para enfrentar Bolsonaro na eleição.
    Assim foram anulados os julgamentos que haviam condenado Lula e o mantinham preso.
    Lula solto e disposto a enfrentar Bolsonaro, como revanche da batalha que foi impedido de participar em 2018, por estar preso, sabia que não seria uma vitoria fácil.
    Explorando os comportamentos e ações de Bolsonaro durante seu governo, em especial na pandemia, Lula conseguiu movimentar o pendulo dos eleitores não fanatizados, tanto por Bolsonaro como por ele próprio, a elege-lo, como aconteceu.
    Lula foi eleito. 
    Entretanto, diferente de Bolsonaro, constituiu um Ministério composto apenas por critérios políticos.
    O resultado estamos assistindo agora, com um governo fraco, sem nenhum projeto de estado, focado apenas na reeleição de Lula. 
    2026 esta logo ai.
    Talvez Bolsonaro não possa concorrer, mas o pendulo novamente vai mudar de lado e teremos um futuro governo alinhado com as ideias de Bolsonaro.
    Espero que não cometa os mesmo erros dele, pois se assim for, continuaremos nesse eterno circulo vicioso de péssimos governos e com o Brasil do futuro cada vez mais distante.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Comida cara, governo ruim!

   


    Comida pressiona inflação da comida dos mais pobres, eleitores de Lula, e o governo, preocupado, estuda reduzir impostos para baixar os preços dos alimentos.
    Ano passado, visando abaixar o preço dos arroz, decidiu importar arroz, criando uma insatisfação tamanha nos produtores de arroz nacional, que o obrigou a cancelar a medida.
    Impressionante a falta de planejamento estrutural, enquanto há fartura em criatividade, por conveniência conjuntural, de nossos governantes.
    Lula, já com vista em sua reeleição em 2026, como não tem uma estrategia ampla para melhorar as condições de consumo de alimentos da população, busca soluções imediatistas, conhecidas como voo de galinha.
    Passada a dor de barriga, volta tudo como era antes.
    Nada é pensado para se tornar definitivo.
    Assim fez Bolsonaro com os preços dos combustíveis, entre outros atos, durante sua tentativa fracassada de reeleição na campanha eleitoral de 2022.
    Fez pior.
    Abaixou a alíquota do ICMS, imposto estadual, dos combustíveis,  trazendo prejuizo fiscal aos governos estaduais, que no final, tiveram que ser socorridos com verbas federais e, após seu governo, esses impostos voltaram à alíquota anterior.    
    Nada de planejamento e implantação de uma politica de manutenção de preços de produtos para consumo com base em taxação menor.
    Para uma redução consistente de impostos é preciso uma Reforma Administrativa e Fiscal que reduza os custos de toda maquina publica.
    Federal, Estadual e Municipal.
    A maquina publica brasileira é custosa, inchada em alguns setores e deficiente em outros, presta um serviço de baixa qualidade, enquanto paga altíssimos  salários para uma casta privilegiada e baixos salários em atividades como o ensino publico básico.   
    Mas, pensar em tornara a maquina publica mais eficiente e a um custo adequado. isso não passa na cabeça de todos os políticos que estão ai.    
    Ate porque seus interesses estão sempre voltados na sua manutenção no poder e alguns na corrupção no uso das verbas publicas.
    Só temos políticos medíocres!!!
    A culpa é nossa, dos que pensam, evidentemente.
    Os demais votam sem saber nem em quem estão votando. 
    Por isso temos que acabar com o voto obrigatório.
    Fazendo isso, aquele que não pensa num Brasil melhor nem vai se mexer pra votar.
    Mas, só isso não basta.
    Não adianta, também, reclamar que não temos opção melhores.
    Temos sim, mas estes, sem o apoio maciço da população pensante, não conseguem chegar ao poder.
    Vamos nos mexer, gente!
    Vamos trocar essa corja que está ai.
    Sem mitos, por favor!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

A má gestão publica



    O governo Lula 3 tem demonstrado mais despreparo na gestão publica.
    Mais do que óbvio do por que isso acontece.
    Seus ministros não foram selecionados por mérito.
    Mas, por absoluta conveniência politica.
    Indicações politicas são bem vindas.
    Desde que o indicado demonstre capacidade, através de currículo e trajetória de vida profissional, compatível para assumir o cargo.
    Lula e o PT, por sua vez, continuam com suas ideias retrogradas e equivocadas, que impossibilitam um ajuste fiscal que, per si, resolveria parte do problema de sua gestão.
    Isso sem esquecer da corrupção que persiste em seu governo e no Congresso.
    Some-se a isso a determinação de Lula de querer se reeleger. 
    A reeleição é consequência de um bom governo e não na base da enganação, como a maioria pratica no Brasil.
    Não adianta Lula escalar um marqueteiro para melhorar a imagem de seu governo, se o produto a ser oferecido não presta.
    Enquanto esse e demais governos continuarem com a pratica de montar equipes despreparadas, nós brasileiros permaneceremos pagando impostos absurdamente altos para manter sangue sugas no governo.
    Chegou a hora de darmos um basta nisso e com firmeza!

domingo, 19 de janeiro de 2025

O maior problema de Lula

   



    Ainda que o próprio Lula acredite que o maior problema de sua gestão seja a comunicação, pois ate trocou o ministro das comunicações por um marqueteiro, o fato é que Lula, com sua eterna irresponsabilidade fiscal, assusta o contribuinte.
    Já antes de sua posse, conseguiu aprovar no Congresso um expressivo aumento no teto das despesas orçamentarias, a tal da PEC da transição.
    Ainda que Haddad tenha oferecido um programa de contenção de gastos, de fato o governo Lula continuou gastando muito além do orçamento.
    Cada hora é uma desculpa.
    Ano passado foi a tragedia da enchente no Rio Grande do Sul, que gerou aumento do deficit publico.
    Não importam as razões, mas objetivamente falando Lula não demonstrou inequivocamente sua intenção de defender o equilíbrio orçamentário.
    Não tomou nenhuma medida concreta de revisão das despesas, através de uma reforma administrativa e fiscal.
    Aliás uma reforma administrativa nem esta em seu manual de instrução de gestão publica.
    De outro lado, o Congresso, não por omissão, porque de fato gasta intencionalmente, que poderia criar um freio na irresponsabilidade de Lula e do PT, também aderiu a gastança, sequestrando verbas publicas através das tais emendas, entre elas emenda de bancada, emenda de comissão, emenda de relator.
    Ou seja, a irresponsabilidade é geral e irrestrita.
    O contribuinte, depois de tanto ter que pagar contas de irresponsabilidade de governantes anteriores esta intolerante.
    Sabe que a irresponsabilidade de Lula vai gerar, em algum momento, um aumento na carga de impostos.
    Não tem jeito, essa é a unica saída, quando não se corta despesas.
    Por isso ate colou no Ministro da Fazenda o apelido de Taxad.
    A polemica criada em torno do PIX foi nada mais do que uma reação ao temor de uma taxação nas transações do PIX.
    Ainda que, pelo menos neste momento, não se cogite taxar o PIX, mas a fiscalização que o governo demonstrou querer fazer com valores muito baixo, acendeu o estopim do medo.
    Se realmente o governo pretendesse fiscalizar quem movimenta o PIX por transações ilícitas ou na tentativa de bular o fisco, por que anunciou que fiscalizaria transações mensais acima de R$5 mil?
    Se fosse essa a intenção os valores teriam que ser bem mais expressivos, do tipo R$100mil, ou mais, por mês.
    O resultado é que Lula teve que recuar nessa tal fiscalização, enquanto a oposição a seu governo deita e rola.




sábado, 18 de janeiro de 2025

Isenção de Impostos é um privilegio para quem?


    A questão da isenção
 de impostos às seitas religiosas é algo impensável em um estado laico e em pleno seculo XXI.
    Que as religiões tenham liberdade de se oferecerem ao povo e exercerem sua atividade, isso é laicidade.
    Dar isenção, não.
    Religião, apesar de estar intimamente ligada a fé, a Deus, é uma atividade humana.
    Pensemos apenas no lado positivo da religião, neste momento.
    Apesar da religião estar intimamente ligada a um Deus, afinal cada religião fala sobre seu Deus, toda a construção da estrutura religiosa foi com objetivo de unir as pessoas para, em tese, terem uma experiencia divina.
    As religiões, desde os primórdios, foram as primeiras ações de atendimento psicológico às pessoas que precisavam de algum apoio nessa área.
    Procuravam os sacerdotes para buscar uma ajuda em seus problemas íntimos.
    Ai surgiram os psicólogos, que de certa forma, substituíram essa função. 
    Mas, eles, como todos nós, pagam impostos.
    Por que para a religião tem que ser diferente, se é uma atividade exercida por homens.
    Pensemos, agora, no lado negativo.
    Utilizando-se dessa concorrência desleal, de não pagar impostos, quanto as religiões enriqueceram suas instituição e seus dirigentes? 
    Muito!!!
    Observe as seitas que estão por ai.
    Teve ate uma, que seu líder comprou uma rede de TV com dinheiro isento de imposto! 
    É justo isso?
    Mas, o problema não esta só na bem-venturança do enriquecimento.
    Querem o poder!!!
    Observe quantos lideres religiosos exercem atividade politica.
    Isso não é laicidade.
    Que o praticante ou não de qualquer religião entre na politica, isso é absolutamente democrático.
    Mas, lideranças religiosas, além de se utilizarem daqueles que frequentam sua congregação para se elegerem, utilizam dinheiro obtido sem pagamento de impostos para custear essa investida!
    Isso acaba distorcendo a livre democracia.
    Podendo levar a uma Teocracia!
    Mas, ha outras questões, mesmo que sejam pontuais, envolvendo essa imunidade.
    Serve para lavagem de dinheiro de corruptos, dos integrantes do crime organizado, enfim por onde passa o boi passa a boiada. 
    Para finalizar, devemos repensar essa imunidade o quanto antes!
    
    

domingo, 12 de janeiro de 2025

A triste realidade do trabalhador brasileiro.



    Direto ao assunto
    Ha mais de 10 milhões de brasileiros, que recebem Bolsa Família, mesmo trabalhando!!!!!
    Dados oficiais!
    Isso é um absurdo!
    O absurdo não é pagar o Bolsa Família para tanta gente, mas o fato dessas pessoas trabalharem com renda não suficiente para que não seja enquadradas como em estado de pobreza.
    O ideal é o assistencialismo social ser transitório.
    Deveria cessar assim que o beneficiado consiga viver às suas próprias custas.
    Mas, não é isso que esta acontecendo no Brasil.
    Que capitalismo é esse, que paga mal quem trabalha?
    Na verdade, é a prova de que vivemos um capitalismo selvagem, bem diferente dos demais países capitalistas pelo mundo.
    A decisão de pagar uma remuneração melhor não cabe ao estado, mas àqueles que contratam os trabalhadores.
    Essa falta de pagamento de um salario digno fica evidente quando descobrimos que dentre esses 10 milhões que recebem Bolsa Família, 10% são trabalhadores com carteira assinada!!!
    Isso mesmo, tem carteira assinada e recebem Bolsa Família, pois a renda familiar não atinge o minimo para não participarem dessa assistência social. 
    Os demais são autônomos, trabalhadores rurais e ate servidores públicos!!!!
    O fato é que ha uma enorme injustiça social no pais.
    Enquanto determinadas categorias profissionais no serviço publico são regiamente pagos, com privilégios impensáveis para o resto dos servidores públicos, ha funcionário publico que recebe Bolsa Família, porque seu salario não é digno para proporcionar a sua família uma condição social minima.
    Juntando esses funcionários públicos, que recebem salários e benefícios bem acima da media, com a massa total que recebe o Bolsa Família me leva a concluir que o Brasil assemelha-se mais a um pais comunista do que a um pais capitalista.
    Isso fica bem nítido, pois nos países comunistas ha a nata que que recebe os melhores salários e o resto da população que vive miseravelmente.
    Enquanto ficam discutindo ideologias politicas que não levam a nada, deixam de se atentar para a triste realidade ora descrita.
    A questão principal é haver um entendimento maior da população pensante quanto a encontrar soluções para que aja melhor remuneração para quem trabalha.
    Mas, ha esse pensamento de dignidade entre nós? 

sábado, 11 de janeiro de 2025

Afinal, qual foi a inflação?



    Essa questão de índices inflacionários, apesar de ser bem aceito pelos economistas, para a população, que sofre com os aumentos de preços, pouco importa.
    O governo anunciou que a inflação geral estourou o teto da meta de inflação para 2024, atingindo 4,83%.
    Essa inflação é boa para os negócios do mercado financeiro, mas não é boa para quem compra no supermercado!
    Ainda mais porque os economistas revelaram, também, que a inflação do grupo de alimentos foi de 7,69%.
    Bem maior do que a chamada inflação oficial.
    Ah! então ha manipulação da inflação?
    Não! Não há nenhuma manipulação nos índices, como alguns, que adoram teorias de conspiração, acreditam.
    O que de fato acontece é que o índice de inflação, seja geral, seja de um grupo, é resultado da soma de índices de inflação de vários produtos, de uma lista pre determinada pelos economistas, e que, feita a adição dos índices individuais e divisão pelo numero de produtos, resultara na media da inflação de todos os produtos dessa lista.
    Assim, tem produtos que tiveram inflação maior e outros com inflação menor.
    Como cada pessoa tem sua lista de produtos de consumo, muitas vezes sua inflação acaba se situando nos maiores índices de inflação.
    Por isso, cada um sente uma inflação própria e diferente.
    Mas, há uma convergência de itens da lista de produtos de consumo para grande parte da população.
    Assim ha uma grande maioria sentindo uma inflação que não cabe no bolso dela.
    O governo de plantão, seja qual for, quando não olha com atenção a inflação, que a massa da população sente, por mais que se comunique bem, nunca contentara essa massa.
    Desde o Plano Real, ficou transparente que a inflação é o maior mal para a população.
    Só não enxerga quem não quer.
    A inflação é a razão de um outro índice, o de medição da popularidade do atual governo, estar abaixo do esperado pelo governo.
    O governo pode fazer a comunicação que quiser, mas se não abaixar a inflação o governo continuara sendo mal avaliado.
    Ha vários fatores que contribuem com a inflação.
    Como a produção do agronegócio, que fornece alimentos para o povo.
    A produção do agronegócio depende de fatores ambientais, do custo dos insumos para produção, dos juros para financiar a produção, entre outras coisas mais.
    Sabemos que o dólar esta alto e os juros também.
    Isso pressiona o custo dos insumos do agro negocio e acaba promovendo um aumento de preços dos alimentos no supermercado.
    O dólar esta alto por questões externas, mas também porque o governo continua apostando no desequilibro fiscal como forma de crescimento da economia do pais.
    Como consequência dessa ação, para tentar conter a inflação o Banco Central aumentou os juros.
    Entretanto, essa formula se esgotou.
    Enquanto o governo Lula e o Congresso não se entenderem quanto a necessidade de resolverem a questão do equilíbrio fisal, cortando despesas, o dólar continuara alto, provocando inflação.
    Só que no meio disso tudo ha uma questão politica.
    Infelizmente, toda e qualquer oposição, no Brasil, aposta no quanto pior, melhor.
    Foi assim quando o PT era oposição e é agora pela atual oposição ao governo do PT.
    Isso quer dizer, se as coisas ficarem ruins é bom para a oposição.
    Ela acredita que, estando ruim, possa ganhar a próxima eleição.
    Não pensam nas pessoas, só em seus interesses particulares.
    O Congresso, que tem um papel importante na contenção de despesas do orçamento publico, não é composto por maioria que apoie o governo.
    Assim, a oposição e os que não são oposição nem situação, nada fazem para conter os cortes no orçamento.
    Ao contrario, aumentam as despesas com suas cotas parlamentares.
    Por outro lado, Lula, sua equipe de governo e o PT continuam acreditando que cabe ao governo gastar mais para fazer o pais crescer.
    E não agem com propostas para conter esses gastos.
    Assim, o problema da inflação fica sem solução.
    No final, somos nos que pagamos a conta da irresponsabilidade tanto de Lula como do Congresso, com carestia.
    Apesar de termos eleitos todos esses políticos, eles não representam nossos interesses de ter uma inflação baixa.
    Quando vamos aprender a votar melhor?










sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Rede social é jornalismo?




    Jornalismo profissional tem a obrigação de checar as informações, antes de divulga-las.
    Quem não cumpre esse protocolo não pode se habilitado como fornecedor de conteúdo jornalistico.
    No minimo é um fofoqueiro.
    Embolado na informação, hoje há a analise jornalistica.
    Esta também deve seguir o padrão jornalistico, embora os critérios de analise sejam de cada analista.
    Muita gente confunde analise jornalistica com informação jornalistica.
    Quando não gosta da analise julga que as mídias jornalisticas, como um todo,  são tendenciosas.
    São mesmo, quando se trata de analise.
    Assim, como uma sentença judicial é diferente, quando emanada de juízes diferentes, embora a Lei seja uma só.
    Dai que se aceita a diversidade de sentenças, pois cada juiz julga, dentro da Lei, conforme sua própria interpretação.
    Entretanto, com o desenvolvimento da internet, surgiram pessoas, que se utilizam das redes sociais, que não são canais de jornalismo, para divulgar noticias como se fossem analistas jornalísticos.
    Muita gente, por diversas razões, acabou se habituando a ler postagens, que se passam como jornalismo.
    Quando essas postagens agem seguindo a ética jornalistica, tudo bem. 
    O problema está quando, deliberadamente, determinadas pessoas divulgam, por ideologias politicas, desinformação, mentiras, difamações, cancelamentos.
    E quem as recebem, acredita que esta se informando, quando na verdade está sendo enganada.
    Acreditam porque foram contaminados com ideologias politicas, que floresceram com vigor nos últimos tempos.
    As ideologias politicas, como dogmas religiosos, cegam as pessoas.
    Impedem que as pessoas desconfiem daquilo que lhes parece verdadeiro, em razão da informação maliciosa estar alinhada com a sua ideologia.
    Some-se a isso a falta tempo ou disposição, de quem recebeu a informação, de checar se o conteúdo recebido é verdadeiro ou não.
    A coisa fica pior quando quem recebeu e não checou as repassa. 
    Dentro do conceito de liberdade de expressão, cabe ao receptor julgar se o que recebeu de informação pelas mídias é correto ou não.
    Mas, como foi descrito acima isso acaba não acontecendo.
    O que fazer, sem que se limite a liberdade de expressão?
    Sem que aja censura previa.
    Ate porque sabe-se la quem é o censor e com que critério vai determinar o que pode e o que não pode ser divulgado.
    Isso não da certo.
    Como, então, fazer uma prevenção contra divulgações maliciosas?
    Entendo que, quando se tratar de incitamento ao cometimento de crime, por isso ser crime, deve-se impedir a reprodução da postagem pela autoridade judicial.
    E a mídia deve acatar, imediatamente, a decisão judicial.  
    Por outro lado, assim como acontece nos crimes previstos em Lei, quem os comete deve ser punido nos termos da Lei, após o cometimento do crime.
    Não existe crime não cometido.
    Fofocas e opiniões não criminosas fazem parte de ações do ser humano.
    Não devem ser coibidas.  
    Mesmo que não gostemos do conteúdo delas.

   

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

“Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la"




    Ficamos empolgados com a justa premiação a Fernanda Torres por sua atuação no filme "Ainda estou aqui".
    Além do excelente profissionalismo na arte, Fernanda e toda a equipe de profissionais , que participaram da filmagem, foram alem da dramaturgia.
    Resgataram a memoria de um momento da historia, que apresentou, entre tantos outros dramas semelhantes de pessoas e famílias que, de alguma forma, foram envolvidos nos terríveis, cruéis e imperdoáveis crimes cometidos por integrantes sádicos e impiedosos da ditadura militar.
    Que estavam esquecidos e precisavam ser resgatados para lembrar a nossa fraca memoria.
    “Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la".

sábado, 4 de janeiro de 2025

Lula, o Biden dos trópicos

    Semelhante a Biden, Lula estará na mesma condição de idade avançada, com saúde física e mental debilitada,insiste em sua reeleição em 2026.
    Assemelha-se ate em ter pela frente um oponente de direita forte, ainda que não concentrado numa figura, como foi Trump, pois Bolsonaro, que teria esse papel, esta, neste momento, inelegível.
    Mas, há uma grande quantidade de postulantes à vaga pela direita, que, certamente fará.algum deles ter chance de vencer Lula.
    Lula, entretanto, teria demonstrado, apos eleito, que escolheu Haddad para o ministério da Fazenda com a intenção de recompensa-lo pelo sacrifício de ter interpretado o papel de coringa na incerta candidatura de Lula, em 2018.
    Demonstrou, também, que com essa nomeação daria visibilidade a Haddad para ser uma alternativa como seu sucessor em 2026.
    Entretanto, apesar dos esforços de Haddad em ter um bom desempenho no cargo de ministro, seu prestigio foi sendo desgastado por Lula, que impediu que muitos de seus planos fossem implementados.
    Além da oposição de seu próprio partido, sob o comando da "Narizinho" Gleisi Hoffmann, que inclusive fez com que o PT 
e satélites votassem contra projetos elaborados por Haddad e que foram encaminhados ao Congresso para analise.
    Assim, numa eventual desistência de Lula, sera que ele faria o mesmo que Biden indicando seu vice?
    O problema é que, diferentemente de Kamala Harris, que teve grande receptividade do partido democrata, que a apoiou com vigor, Alckmin teria uma forte oposição do PT e satélites, inviabilizando essa eventual decisão de Lula.
    Quem, então, seria um eventual substituto de Lula que fosse bem quisto pela chamada esquerda?
    Não acredito que Boulos possa ser essa pessoa.
    Apesar de ter tido uma boa votação como candidato a prefeito de São Paulo, o PT não o engoliu com satisfação.
    Ha ate especulações de que o PT torcia contra ele, pois se tivesse sido eleito prefeito, com seu cacife adquirido, poderia tentar se candidatar a presidente em 2026, enfrentando Lula!
    Restaria lideranças petistas como Rui Costa, mas ele e outros da esquerda continuam a sombra de Lula, que os impede de crescer com desenvoltura.
    Independente da semelhança de Lula com Biden, vejo maior semelhança de Lula com Bolsonaro, que acabou por elege-lo, em 2022, face a aversão que Bolsonaro causou nos eleitores pêndulos.
    Como foi, ao contrario, em 2018.
    Lula com seu monopolismo na esquerda, com certeza, elegera, em 2026, um candidato da direita, com a repetição do balançar dos eleitores.