Toda vez que vejo benefícios aos cidadãos, enxergo não uma benevolência, mas interesses escusos por trás da ação.
Ou é o governo de plantão, seja federal, estadual ou municipal, incluindo legisladores, que se aproveitam para obter rendimentos eleitorais.
Ou é a iniciativa privada que lucra em cima do beneficio concedido.
O governo é mestre em criar benefícios assistenciais custeados pelos impostos:
Vale gás; Programa Leite; Bolsa família; BPC; Aposentadoria para quem nunca contribuiu para o INSS, em especial a rural; FIES; Tarifa social da água e luz; na cidade de São Paulo, Isenção de IPTU para idosos com aposentadoria baixa ou com valor do imóvel inferior a R$230.000,00; isenção de IPVA para diversas situações, como deficiente físico, autismo, mesmo em filhos; Remédios fornecidos pelo SUS ou pela farmácia popular.
Enfim, ha uma lista enorme, que onera os gastos com impostos, impedindo investimentos em obras para melhorar a infra estrutura logística.
Há também, os benefícios que o governo criou, mas são custeados pelos empresários, como o FGTS; vale transporte; o vale refeição; as ferias acrescidas de 1/3; a multa de 50% sobre o valor acumulado do FGTS;o aviso prévio superior a 30 dias, contados por mais dias por anos trabalhados; o pagamento ao INSS de 20%, acrescidos de contribuições ao SENAI e outras contribuições sobre a folha de pagamento.
O que mais causa estranheza é o vale refeição.
O valor do vale refeição poderia ser simplesmente acrescido ao salario.
Com isso acabaria com a milionária emissora de vales, que cobra taxa escorchantes do empresario e do estabelecimento receptor do valor do vale e nada mais faz do que intermediar um pagamento.
Todas essas questões poderiam ser resolvidas com melhores salários.
Mas, ai que mora o problema.
Sobre o salario do trabalhador incide vários dos benefícios acima citados, previstos na CLT e adendos, que acabaram tornando o valor total pago pelo empresario desestimulador de pagamentos de melhores salários.
Cada vez que aumenta o salario mais custos indiretos terá que pagar!
A maior parte desses benefícios acabam indo para o bolso do trabalhador, é verdade, em momentos diferentes do que o recebimento puro do salario.
E o trabalhador nem se da conta de que isso compõe seu salario!
Se a CLT fosse extinta, como acontece em vários países, o salario do trabalhador poderia ser equiparado ao do resto do mundo civilizado.
Mas, o pior beneficio foi criado.
Mas, o pior beneficio foi criado.
O beneficio do desconto autorizado em folha de pagamentos ou da aposentadoria, que se mostrou não um beneficio, mas uma desgraça.
A intenção era melhorar a condição do beneficiário, que deixaria de ir a bancos para quitar mais um boleto.
O resultado foi que abriu-se a porta para a fraude, que agora veio a tona, por causa da ganancia dos fraudadores que queriam mais e mais incautos para roubar-lhes.
E também porque as fiscalizações corruptas, que deveriam controlar a veracidade da aprovação dos descontos, foram afrouxadas ou deixaram de ser feitas, para permitir o roubo, que atingiu milhares de pessoas, do infame desconto dos aposentados para contribuição à sindicatos e associações fantasmas.
A intenção era melhorar a condição do beneficiário, que deixaria de ir a bancos para quitar mais um boleto.
O resultado foi que abriu-se a porta para a fraude, que agora veio a tona, por causa da ganancia dos fraudadores que queriam mais e mais incautos para roubar-lhes.
E também porque as fiscalizações corruptas, que deveriam controlar a veracidade da aprovação dos descontos, foram afrouxadas ou deixaram de ser feitas, para permitir o roubo, que atingiu milhares de pessoas, do infame desconto dos aposentados para contribuição à sindicatos e associações fantasmas.
Precisamos de governos honestos e menos populistas.
Ou ficaremos eternamente nos enganado com benefícios ilusórios.
PT istas usam do erário para comprar votos desavergonhosanente. Quem vota no PT sem receber é um perfeito idiota.
ResponderExcluirEsses benefícios estão deixando cada vez mais os brasileiros preguiçosos para não acabar a mamata.. Maria Alice Rezende de Campos Prado
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