domingo, 28 de setembro de 2014

Maior fator de Risco

Muito embora não tenha deixado de apoiar Aécio, pois manterei meu voto nele para presidente, apresente-se o cenário como quiser, tenho algumas considerações a fazer dos resultados das pesquisas eleitorais e do que precisamos fazer. 

A se efetivar a provável decisão do primeiro turno da eleição, tendo Marina e Dilma indo para o segundo turno, há um interessante estudo dos possíveis cenários para o Brasil a partir de 2015, considerando o perfil de cada uma delas.
Entretanto, uma coisa ficou nitidamente clara.
O maior fator de risco é o apoio no Congresso.

Se por um lado, para Dilma, parece mais fácil a manutenção de sua base de apoio, o que imagina-se ser bom, de outro significa mais concessões e engessamento do governo. A fatura continuara alta.
Isso significa aumento nos gastos públicos e manutenção da inflação resistente.
As conseqüências são PIB pequeno e risco de disparada no preço do dólar.
Para Dilma quebrar esse paradigma da situação econômica atual, ela teria que fazer ajustes na economia.
Isso significa que ela teria que fazer uma releitura do modelo econômico adotado.
Coisa que não parece disposta a fazer, pois Dilma acredita que sua visão econômica é a certa.
Nem o PT esta disposto a mudar.
Mas, mesmo assim, se por hipótese, houvesse essa mudança de visão, ai haveria uma chance de uma possível melhora na situação econômica.
Ainda que fosse tímida.
O Congresso exigiria tantas reciprocidades, que tornariam o processo lento.
Por outro lado, se ela rompesse com a situação atual de apoio no Congresso, coisa difícil de acontecer, ingressaríamos num processo de argentinação ou venezuelização.
O PT ainda não se sente confortável para adotar esse pragmatismo.
Mas, não sai da cabeça dos petistas a seguir a cartilha daqueles países, com consequente estatização geral do pais.
Se isso se efetivasse, o melhor seria mudar-se do Brasil. 
Ate ela receber um impeachment, que dificilmente aconteceria.

Já no caso da Marina, o cenário fica claramente divido entre ela construir uma coalizão no Congresso ou negociar pontualmente com os Congressistas, sem formar coalizão.
De qualquer forma, há uma disposição maior de Marina em melhorar o cenário econômico.
Marina esta convencida de que o modelo petista de visão econômica esta equivocado. Que precisa ser feito e com urgência um ajuste na economia para preparar o Brasil para sua rota de desenvolvimento.
O que pode se perceber de tudo isso é que Marina tem maiores chances de fazer um melhor governo.
E para que isso aconteça, Marina precisará do apoio dos Congressistas.
Caberá a ela construir uma boa relação com o Congresso de forma a conseguir seus objetivos.

A conclusão final é que nós, brasileiros, temos que tomar duas atitudes:
A primeira, temos que tirar o PT da presidência.
A segunda, temos que afastar os congressistas que se mostraram corruptos ou ineficazes.
Coisa que desprezamos.
Ficamos apenas focados na eleição de Presidente da Republica!
Temos que ficar mais atentos, também, é na composição do Congresso.
Precisamos renovar esse Congresso e colocar la uma nova geração de políticos. 
Na hora de votar para deputado federal e senador, faça uma boa escolha.
Se conseguirmos mudar a cara do Congresso, poderemos voltar a crescer e todos ficaremos mais felizes.     

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.