segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Sou a favor da livre iniciativa

Interessante o pensamento e ação desses sindicalistas do ABC.
Todos empregados de multinacionais que fabricam automóveis.
Ganham bons salários, mas são contra os patrões.
Acreditam que patrão não deveria existir.
Como eles pensam que deveria ser o mundo?
Caberia ao estado o papel de patrão de todos?
Deve ser assim que pensam.
São todos estatizantes.
Mas, ai de novo, aparece a figura do patrão, agora travestido de estado.
Só que estado não existe.
O que existe são pessoas em cargos na estrutura do estado.
Que decidem, que determinam, que comandam.
Ou seja, o patrão só não é dono, mas tem que fazer as vezes de patrão.
Se fizer bem feito, é um carrasco.
E a empresa será tratada como uma empresa privada.
Se não fizer, é companheiro.
E a empresa vai ao fiasco.
Como é empresa do governo, não quebra, não vai à falência.
Mas, seus serviços ficam a desejar.
Não tem qualidade e são feitos a qualquer custo.
Aliás essa é uma das razões que o comunismo não deu certo.
Em geral, os dirigentes das empresas são negligentes.
E os empregados não compromissados.
Afinal, tanto faz, como tanto fez, que o emprego esta garantido.
Eles se esquecem, entretanto, que todo empreendimento não existe se não houver um empreendedor.
Aquele que acredita e luta para realizar suas aspirações.
Muitos são os executivos que se mantiveram firmes nas suas idéias, nos seus princípios e objetivos e que, em virtude deles, mudaram o mundo de todos.
Já que falamos da área automobilista, lembrei-me de Henry Ford, aquele empreendedor americano que fundou a Ford Motor Company.
Ele era um jovem idealizador, de origem simples, que não visava grandes lucros, apenas queria produzir mais e mais automóveis. Sonhava em construir carros e distribuir para todo o mundo, onde os veículos seriam de fácil acesso a qualquer trabalhador que quisesse adquirir um para sua família.
Acreditava que se os trabalhadores não fossem pagos adequadamente pelo seu trabalho – e os salários não acompanharem o ritmo da produção – a economia não podia crescer porque os consumidores não teriam dinheiro para comprarem as coisas que fabricam.
Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos.
Foi um visionário da indústria automobilística, sendo considerado o pai da linha de produção. Foi o primeiro a aplicar a montagem em série, de forma a produzir automóveis em massa em menos tempo e a um menor custo. 
Mas, não pensemos que tudo foi um mar de rosas e que tudo lhe correu bem.
Teve que enfrentar muitas dificuldades.
A pior delas foi que na época teve que lutar na justiça contra o truste da Associação de Automóveis, que detinha a patente do automóvel e queria impedir que ele produzisse automóveis, e acabou vencendo. 
Porque, esses sindicalistas, ao invés de falar mal de seu patrão, que possibilitou os empregos que tem, não fizeram como Henry Ford e montaram sua própria empresa?
Falta-lhes garra?
É verdade.
Falta-lhes garra.
E é essa garra que movimenta o mundo das empresas.
É a liberdade de poder imaginar e montar seu empreendimento.
De poder lutar pelo seu empreendimento ate que ele seja sucesso.
Por isso devemos preservar a livre iniciativa.
E combater o estado estatizante.
Por isso meu voto é Aécio.
Voto 45!



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