quarta-feira, 15 de junho de 2016

A gangorra das estatais!

Como estamos cansados de saber, quando o Governo executa serviços que caberia a iniciativa privada, o resultado é decepcionante.
Mesmo sabendo disso, há partidários fervorosos da estatização.
Defendem essa idéia com unhas e dentes.
Não aprendem nunca, diante da historia nacional e internacional, que esse modelo é obsoleto.
Acreditam que pelo fato de ser uma estatal eles são beneficiários.
Não é verdade!
Claro, quando alguns deles estão no poder, realmente eles são beneficiários.
Mas, a população como um todo, equivocadamente, sente um orgulho nacional de dizer que tal empresa é brasileira.
Basta falar PETROBRAS e todos se acham donos.
Donos de que?
Pagamos gasolina mais barata?
Não!
Temos dividendos operacionais?
Não!
Mas, dizemos com orgulho infantil:
- A Petrobras é do Brasil!
Que diferença faz se fosse privada?
Nenhuma!!!
Ou melhor, o preço do combustível teria livre concorrência e certamente o preço seria bem mais baixo!
Como ocorre no resto do mundo desenvolvido!
Mas, há outros exemplos.
Que mostram um movimento pendular de governos, entre estatizar e privatizar.
E remonta ao Império!
Nos idos de 1870, o porto de Santos era administrado pelo governo do Império.
Atendia precariamente o serviço de infraestrutura portuária.
Pressionado pelos exportadores de café, o Império decidiu, a duras penas, privatizar o porto de Santos.
Em 1886, a família Guinle e sócios fundaram a Companhia Docas de Santos.
Venceram a concorrência publica e obtiveram uma concessão por 90 anos.
Em 1980, ela foi substituída pela CODESP - Companhia Docas do Estado de São Paulo, uma estatal federal.
O governo federal da época, com pensamentos estatizantes, ao invés de fazer nova concessão, resolveu ele próprio assumir a função.
Espera-se que em breve venha novamente a ser privatizada, para que nas mãos da iniciativa privada tenha novamente um serviço com o padrão de qualidade internacional.
A CSN- Companhia Siderúrgica Nacional, estatal fundada em 1941 pelo governo estatizante de Getúlio Vargas.
Sua privatização começou no governo Collor e foi efetivada no governo de Itamar Franco.
Coincidentemente um dos responsáveis pela fundação da CSN foi um Guinle: Guilherme Guinle!
So que este Guinle era de pensamento estatizante.
E acabou sendo nomeado o primeiro presidente da estatal!
Em 1919, com o objetivo de explorar e exportar o minério da região de Itabira, Minas Gerais, Percival adquiriu a Itabira Iron Ore Co., empresa brasileira criada em 1911.
Utilizando sua condição de amigo del Rey Getulio, Guinle deu um golpe fatal em seu rival Percival Farquhar.
Em 1942, Getúlio Vargas confiscou todo o patrimônio de Percival Farquhar nesse setor e formou uma nova empresa, estatal.
A justificativa era assegurar o suprimento estratégico de minério de ferro para a recém-criada CSN, bem como para dedicar-se à exportação de minério de ferro.
O que já ocorria.
Mas, a sanha estatizante de Getulio foi determinante.
Ah! O nome dessa nova empresa foi Companhia Vale do Rio Doce.
A famosa VALE.
Privatizada no governo Fernando Henrique Cardoso.
Quanto ao petróleo, ate 1939 acreditava-se que não existia petróleo no Brasil, apesar das tentativas frustradas de alguns aventureiros.
Mas, nesse ano foi descoberta a primeira jazida explorável comercialmente, no bairro de Lobato, Salvador, Bahia.
Imediatamente o governo estatizante de Getúlio difundiu a famosa e repetida frase:
- “O petróleo é nosso!”
E ate hoje acreditamos nisso!
Apesar de que quem realmente se beneficiou com essa falsa idéia de que o petróleo é nosso foi o governo petista.
Que loteou a estatal com uma penca de bandidos que assaltaram os cofres da PETROBRAS, quase a levando a falência.
Pena que FHC não a tenha privatizado a tempo.
A empresa teria sido poupada desse crime.
O fato é que a iniciativa privada permitiu e permite o crescimento e o desenvolvimento do Brasil.
Governo não é para ser empresário.
Não tem competência para isso.
Esse movimento pendular, agora no governo Temer deve novamente se voltar para as privatizações!
Que assim seja!

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