segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A reforma da Previdência Social

Direitos adquiridos são aqueles que atendem grande parte da população.
Privilégios adquiridos são aqueles que atendem uma pequena parte da população.
O problema é quando os privilégios consomem um custo orçamentário maior do que os direitos.
É isso que acontece hoje no Brasil.
A tal ponto que temos que fazer uma imediata opção.
Ou enfrentamos unidos os privilegiados ou novamente nossos direitos serão prejudicados.
A questão primordial é fazer a grande parte da população exigir que seus direitos sejam mantidos com o corte dos privilégios.
É isso que tem que ser reformado.
É não os reais direitos.
Entretanto, sabemos, mexer com privilégios é mexer com aqueles que têm poder político.
Até porque esses privilégios foram obtidos porque eles têm poder político.
Não podemos mais procrastinar os fatos reais.
Temos que despertar!

Na Reforma da Previdência Social ouve-se muito falar em aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores sob o regime da CLT.
Ou seja, no futuro deveremos nos aposentar mais tarde.
Concordo com isso.
Viveremos mais.
Apesar de que o teto do INSS é relativamente baixo. 
Um pouco mais de cinco salários mínimos.
Entretanto, nada se fala das aposentadorias dos funcionários públicos, que além de ser integral e em vários casos ultrapassar, em muito, o teto do INSS, nada se fala.
É ai que ha um grande prejuízo contábil na previdência.
O que se arrecada em todo o tempo de contribuição não é suficiente para fazer frente aos custos com aposentadorias e pensões dos funcionários públicos.
Por que não se mexe nisso?
Por outro lado, as aposentadorias especiais de militares, de parlamentares e ate de ex-presidentes da republica, também nada se fala em mexer.
Mexer com os privilegiados, não.
Então, aquele trabalhador, que contribui dentro dos cálculos atuariais, é que vai pagar toda a conta?
Isso não esta certo!
Antes de se falar em ajustes na previdência do INSS vamos primeiro cortar privilégios.
Isso é questão de Justiça!

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