sábado, 14 de janeiro de 2017

Quando planejamento vira planeja aumento...

É noticia de que estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem suas despesas com custeio de inativos, ou seja, aposentados do estado, crescendo mais do que a folha de pagamentos dos ativos.
Então cortar salários dos ativos não significará substancial redução de despesas.
Ainda que deva ser um caminho a ser percorrido.
Agora com a bomba estourando nas mãos, os governantes terão que encontrar uma solução para reequilibrar as contas do estado.
E todos sairão prejudicados.
Mas, por que se chegou a essa situação?
A resposta é simples.
Faltou planejamento.
Explico.
La atrás, quando o estado deveria fazer provisão de recursos para custear as futuras despesas com aposentados, ao invés disso, como sobrava recursos deu aumento nos salários de seus funcionários.
Dinheiro esta sobrando....
Vamos gastar!
É incrível, mas é assim que nossos governantes pensam e agem.
Ninguém planeja nada!
Isso acontece também com as obras.
Constroem-se hospitais, escolas, etc.
Mas, alguém fez a conta de quanto irá custar para funcionar?
Pode ter certeza que não.
O que se enxerga é se há recursos para fazer a obra.
Sim, porque construir é fácil.
Se gasta na obra, é fato.
Mas, quando fica pronta, cessa a despesa.
Essa conta é fácil de entender e fazer.
Mas, e depois?
Depois a gente vê.
É assim que pensam todos.
Ninguém se da conta de que ha toda uma cadeia de suprimentos e mão de obra necessária para funcionamento.
E isso é para sempre!
Inclusive os recursos para aposentar aqueles que la trabalharam.
O fato é que nós brasileiros temos dificuldade em poupar.
Sim, temos um dos mais baixos níveis de poupança no mundo.
Assim, como faz parte de nossa cultura, aqueles que vão governar, pensam igual.
Nem podia ser diferente!
Afinal povo e governantes somos todos brasileiros.
Lembro dos tempos que tinha construtora e contratava empreiteiros de mão de obra.
O valor da empreitada era suficiente para pagar os salários dos empregados, o lucro do empreiteiro e sobrava uma parcela que deveria ser guardada para que no final do ano o empreiteiro pagasse o décimo terceiro de seus funcionários.
Mas, ele guardava?
Não!
Depois chegava ao final do ano e ele reclamava que não tinha dinheiro para quitar o décimo terceiro.
Resultado?
Tinha que pegar dinheiro emprestado do banco e pagar juros escorchantes.
Quantas vezes eu os orientava para que poupassem.
Poucos foram os que me ouviram.
A maioria era atacada pela incontrolável saga de gastar.
Enquanto a roda girava, era possível manter a bicicleta em pé.
Mas, bastou diminuir a velocidade que começaram a aparecer os problemas.
Foi o que aconteceu com os governos.
Diminuiu a arrecadação e ficaram todos quebrados.
Será que eles aprenderam?
O tempo dirá.



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