É noticia de que estados como Rio Grande do
Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem suas despesas com custeio de inativos, ou
seja, aposentados do estado, crescendo mais do que a folha de pagamentos dos
ativos.
Então cortar salários dos ativos não
significará substancial redução de despesas.
Ainda que deva ser um caminho a ser
percorrido.
Agora com a bomba estourando nas mãos, os
governantes terão que encontrar uma solução para reequilibrar as contas do
estado.
E todos sairão prejudicados.
Mas, por que se chegou a essa situação?
A resposta é simples.
Faltou planejamento.
Explico.
La atrás, quando o estado deveria fazer
provisão de recursos para custear as futuras despesas com aposentados, ao invés
disso, como sobrava recursos deu aumento nos salários de seus funcionários.
Dinheiro esta sobrando....
Vamos gastar!
É incrível, mas é assim que nossos
governantes pensam e agem.
Ninguém planeja nada!
Isso acontece também com as obras.
Constroem-se hospitais, escolas, etc.
Mas, alguém fez a conta de quanto irá
custar para funcionar?
Pode ter certeza que não.
O que se enxerga é se há recursos para
fazer a obra.
Sim, porque construir é fácil.
Se gasta na obra, é fato.
Mas, quando fica pronta,
cessa a despesa.
Essa conta é fácil de entender e fazer.
Mas, e depois?
Depois a gente vê.
É assim que pensam todos.
Ninguém se da conta de que ha toda uma
cadeia de suprimentos e mão de obra necessária para funcionamento.
E isso é para sempre!
Inclusive os recursos para aposentar aqueles
que la trabalharam.
O fato é que nós brasileiros temos
dificuldade em poupar.
Sim, temos um dos mais baixos níveis de
poupança no mundo.
Assim, como faz parte de nossa cultura, aqueles
que vão governar, pensam igual.
Nem podia ser diferente!
Afinal povo e governantes somos todos
brasileiros.
Lembro dos tempos que tinha construtora e
contratava empreiteiros de mão de obra.
O valor da empreitada era suficiente para
pagar os salários dos empregados, o lucro do empreiteiro e sobrava uma parcela
que deveria ser guardada para que no final do ano o empreiteiro pagasse o décimo
terceiro de seus funcionários.
Mas, ele guardava?
Não!
Depois chegava ao final do ano e ele
reclamava que não tinha dinheiro para quitar o décimo terceiro.
Resultado?
Tinha que pegar dinheiro emprestado do
banco e pagar juros escorchantes.
Quantas vezes eu os orientava para que
poupassem.
Poucos foram os que me ouviram.
A maioria era atacada pela incontrolável saga
de gastar.
Enquanto a roda girava, era possível manter
a bicicleta em pé.
Mas, bastou diminuir a velocidade que
começaram a aparecer os problemas.
Foi o que aconteceu com os governos.
Diminuiu a arrecadação e ficaram todos
quebrados.
Será que eles aprenderam?
O tempo dirá.
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