É inegável que houve uma tentativa de golpe de estado alimentada por Bolsonaro, que atentou contra a democracia.
O resultado dessa mal sucedida operação foram as prisões dos apoiadores, cidadãos comuns, iludidos com a falsa promessa de uma mudança nas instituições brasileiras.
Estes caíram numa cilada, ao ficarem nas portas dos quartéis e, depois, marchando sobre Brasilia, acreditando que os militares tomariam o poder como fizeram em 1964.
Estes caíram numa cilada, ao ficarem nas portas dos quartéis e, depois, marchando sobre Brasilia, acreditando que os militares tomariam o poder como fizeram em 1964.
Entretanto o plano não logrou exito e acabou culminando num desastre esperado e previsível, com vandalismo nos prédios públicos e dos pertences em seus interiores.
Bolsonaro, finalmente, caminha para ser réu e poderá vir a ser preso em um futuro breve, por atentar contra a democracia.
Mas, de fato a democracia brasileira esta livre de atentados?
Não!!!!
Bolsonaro, finalmente, caminha para ser réu e poderá vir a ser preso em um futuro breve, por atentar contra a democracia.
Mas, de fato a democracia brasileira esta livre de atentados?
Não!!!!
É verdade que os atentados contra ela não são promovidas pelo povo nas ruas, como foram no episodio acima relatado.
Nem são lideradas por um politico ambicioso, sem caráter e incapaz.
Acontece dentro do sistema democrático e amparado por Leis.
Estamos mais para uma falsa democracia.
Embora sejam eleições livres e com lisura em suas apurações.
Somos enganados não na apuração dos votos, mas por eleições, cujos candidatos são sempre os mesmos.
Como os partidos políticos são dominados por donos, estes impedem a renovação de seus quadros.
Com isso, os políticos eleitos não se sentem na obrigação de atender as reais vontades do povo, mas apenas as vontades deles próprios.
Sabem que sempre serão reeleitos, independente do que fizerem.
No executivo, todos os presidentes recentes não tinham um plano de governo de um estadista. Ficaram e ficam focados em suas avaliações, objetivando uma reeleição, buscando o populismo como forma de governar.
O resultado é que fazem governos medíocres.
No Congresso temos omissão descarada.
Os congressistas só pensam em obter mais e mais privilégios, como se seu papel constitucional não fosse representar o povo que o elegeu.
Não respeitam a Constituição pela falta de transparência nas emendas parlamentares.
Não cumprem sua obrigação funcional de aprovar o orçamento do ano vigente, em retaliação ao bloqueio de emendas sem a observância constitucional, como exigiu o ministro Flavio Dino, do Supremo.
Não respeitam a Constituição pela falta de transparência nas emendas parlamentares.
Não cumprem sua obrigação funcional de aprovar o orçamento do ano vigente, em retaliação ao bloqueio de emendas sem a observância constitucional, como exigiu o ministro Flavio Dino, do Supremo.
Não reagem à falta de segurança publica, sentida pela população, que vive sob o domínio do medo diante de tanta violência. Não se debruçam para estudar alterações à atual legislação, que é branda aos criminoso, e torna-la menos permeável à impunidade e corrupção.
Não agem no sentido de buscar o equilíbrio fiscal, ficando passivos às consequências desse desequilíbrio, que é o aumento de juros e da divida interna, gerando inflação..
O Supremo, exatamente como age o Congresso, não segue os ditames constitucionais.
O Supremo, exatamente como age o Congresso, não segue os ditames constitucionais.
Atenta contra a democracia, que tanto defendeu punindo rigorosamente aqueles participes do vandalismo, destruindo os efeitos do combate à corrupção, que a Lava Jato, corretamente, fez durante sua existência.
Extrapola suas atribuições, de forma arbitraria e autoritária, como nos tempos da ditadura militar, que não era democrática.
A Justiça, como um todo, solta criminosos presos pela Policia, muitas vezes sem ao menos um processo judicial, ou, quando os ha, amainam as penas, usando como justificativa as leis brandas contra criminosos.
Isso para não falar na corrupção de venda de sentenças.
Tudo isso não é um atentado à democracia?.
O Brasil se divide em povo e poder. O poder, uma vez eleito, defende o poder. Quem põe em risco o poder será severamente punido. Quem põe o povo em risco será tratado com todos os melindres, principalmente se pertencer ao poder.
ResponderExcluirVivemos, é não é de agora, uma falsa democracia. Um sistema político que se apresenta como democrático, mas, na prática, carece de características essenciais para uma verdadeira democracia. Como você disse, embora possa haver eleições e elementos institucionais típicos de democracias, algumas condições comprometem a legitimidade do processo, entre elas a ausência de liberdades civis e o controle excessivo do governo com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, não independentes, comprometendo o equilíbrio de poder. Em suma, vivemos um sistema onde a aparência de democracia é usada para mascarar práticas autoritárias e restritivas. Creio que não é preciso dar nome aos bois.
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