sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geisel autorizou execução de presos políticos?



Saiu na Folha documento revelador sobre a participação de Geisel em mortes de presos politicos em seu governo.
Trata-se de uma noticia sensacionalista.
Primeiro porque esta fora de um contexto próprio da época.
Não que o defenda.
Apesar de ter duvidas sobre a legitimidade da pena de morte, em determinados casos de crimes hediondos ou cruéis, sou favorável.
Entretanto, entendo que não compete ao executivo decidir sobre a pena de morte de ninguém, sem um julgamento justo, com ampla defesa.
Evidentemente que num confronto com criminosos, seja da policia ou das Forças Armadas, se houver reação armada, é direito aos agentes revidarem e ate matarem o oponente.
Assim nunca poderia concordar com o que aconteceu de mortes praticadas em quarteis pelas Forças Armadas no período da ditadura militar.
Mas, vendo sob outro angulo, que acredito estar mais proximo do real, a posição de Geisel foi de cautela.
Tanto o é que quando houve o assassinato de Herzog Geisel demitiu o comandante do II exercito, em SP.
Sinal de que não concordava com isso.
Mas, como disse as circunstancias eram outras.
Geisel sucedeu Garrastazu, este sim, sanguinário.
Havia ainda dentro das Forças Armadas aquela vontade de continuar em luta permanente.
Mas, também Garrastazu agiu como um bom militar.
É sabido que qualquer militar no mundo tem como objetivo matar seu inimigo.
E matar inimigo é sem limites!
Assim Garrastazu agiu dentro da disciplina militar.
Por isso que não gosto de militar exercendo cargo politico.
Sua vocação é para guerra e não para paz!

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