quinta-feira, 10 de maio de 2018

O comunismo brasileiro






Depois dizem que não estamos caminhando para um comunismo, mas os fatos mostram exatamente o contrario.

Todo dia a burocracia pensa em mais uma alternativa para conceder benefícios sociais com recursos públicos ou promovendo cortesias com o chapéu alheio, impondo à iniciativa privada que arque com os custos da benesse concebida.
Talvez o intuito seja no sentido de compensar a falta de liberalismo econômico, que a própria burocracia asfixia.
Quando, na verdade, a burocracia deveria se preocupar na criação de condições mais favoráveis para que as empresas pudessem se desenvolver e empregar mais gente com um salario minimamente digno. 
Desta forma, não haveria necessidade de mais e mais benefícios sociais, que acabam virando permanentes.
O correto seria que determinados benefícios sociais fossem transitórios ou exceções para situações emergenciais. 
Mas, não.
A lista de benefícios sociais é imensa. 
E abrangente.
A novidade agora é na área de transporte.
Como se não bastasse a gratuidade no transporte terrestre para determinado contingente de pessoas, já concedido anteriormente, agora querem estender para passagens aéreas!
No final, alem dos impostos altíssimos, quem vai pagar mais essa conta é voce na compra da sua passagem.
Por outro lado, o direito à propriedade esta cada dia se mostrando mais insólido. 
Depois que foi instituído o principio da função social da propriedade em nossa legislação, alguns acreditam que isso supera o direito a propriedade.
Não é verdade.
Isso so acontece numa sociedade comunista.
A ideia que esta atras desse conceito é no sentido de disciplinar o uso da propriedade para o bem comum e ai sim suplantando o direito da escolha do uso individual.
Mas sem nunca usurpar do direito da propriedade.
No geral, cabe ao governo disciplinar o uso e ocupação do solo, direcionando os interesses da sociedade dentro de um planejamento urbano.
Ou utilizar a taxação maior do IPTU em razão de determinada propriedade usufruir dos serviços públicos disponibilizados apenas para especulação imobiliária.
O maximo que pode acontecer é a desapropriação indenizada, quando justificadamente for entendido da necessidade da tomada pelo estado de uma propriedade privada para alguma finalidade de uso coletivo.
Assim, cabe ao governo agir em nome do sociedade e não escancarar a porta para invasões de grupos.
Basta descuidar-se que surgem invasores.
E não pense voce que podem ser desalojados imediatamente.
A policia não pode retira-los sem mandato judicial.
Ai entra a Justiça.
Que, por sua vez, é lenta nas reintegrações de posse.
Muitas vezes alonga a discussão com sucessivos recursos protelatórios, por anos e anos.
O resultado é que provoca em alguns casos a desistência do proprietário, que acaba exaurido com o custo da demanda ou faz uma cordo espurio.
E mais uma vez a burocracia acaba por fazer cortesia com o chapéu alheio.
Ou, se o proprietário for determinado e tiver recursos para manter a ação, acaba tendo seu imóvel reintegrado, mas com graves consequências.
Como ha resistência dos invasores em se manter onde estão, muitas vezes essas reintegrações de posse causam destruição no patrimônio do invasor.
É verdade que graças ao conhecimento da demora no despejo, esses invasores acabam investindo seus parcos recursos na construção de moradias, por mais precárias que sejam.
E o miserável toma prejuízo, sim! 
Além de ter toda sua família jogada ao relento.
Essa situação é bem explorada pela mídia, causando comoção à população.
Assim, mais uma vez a burocracia vai buscar uma solução para os novos desabrigados.
E planos assistenciais, que nunca tornam-se soluções definitivas, são postos em pratica, aumentando a lista de benefícios sociais.
Nesse meio há, também, os oportunistas, que invadem propriedade publica para usa-las como se sua fossem.
Ao mesmo tempo, a burocracia que deveria cuidar do bem publico assiste passivamente, sem nada fazer para a retomada da posse.
Interessante é que nos discursos dos auto intitulados "esquerdistas" estes denunciam a  exploração da miséria pela burguesia, mas na realidade esta se mostrando do avesso.
Todas as invasões de propriedade seja publica ou privada estas tem um único proposito, que é  colocar miseráveis em suas ocupações para que as lideranças do "movimento" quadrilheiro possam enriquecer-se cobrando aluguel!
Por essas e outras, o Brasil não é o pais das oportunidades.
Mas o pais dos benefícios sociais!

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