sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Rede social é jornalismo?




    Jornalismo profissional tem a obrigação de checar as informações, antes de divulga-las.
    Quem não cumpre esse protocolo não pode se habilitado como fornecedor de conteúdo jornalistico.
    No minimo é um fofoqueiro.
    Embolado na informação, hoje há a analise jornalistica.
    Esta também deve seguir o padrão jornalistico, embora os critérios de analise sejam de cada analista.
    Muita gente confunde analise jornalistica com informação jornalistica.
    Quando não gosta da analise julga que as mídias jornalisticas, como um todo,  são tendenciosas.
    São mesmo, quando se trata de analise.
    Assim, como uma sentença judicial é diferente, quando emanada de juízes diferentes, embora a Lei seja uma só.
    Dai que se aceita a diversidade de sentenças, pois cada juiz julga, dentro da Lei, conforme sua própria interpretação.
    Entretanto, com o desenvolvimento da internet, surgiram pessoas, que se utilizam das redes sociais, que não são canais de jornalismo, para divulgar noticias como se fossem analistas jornalísticos.
    Muita gente, por diversas razões, acabou se habituando a ler postagens, que se passam como jornalismo.
    Quando essas postagens agem seguindo a ética jornalistica, tudo bem. 
    O problema está quando, deliberadamente, determinadas pessoas divulgam, por ideologias politicas, desinformação, mentiras, difamações, cancelamentos.
    E quem as recebem, acredita que esta se informando, quando na verdade está sendo enganada.
    Acreditam porque foram contaminados com ideologias politicas, que floresceram com vigor nos últimos tempos.
    As ideologias politicas, como dogmas religiosos, cegam as pessoas.
    Impedem que as pessoas desconfiem daquilo que lhes parece verdadeiro, em razão da informação maliciosa estar alinhada com a sua ideologia.
    Some-se a isso a falta tempo ou disposição, de quem recebeu a informação, de checar se o conteúdo recebido é verdadeiro ou não.
    A coisa fica pior quando quem recebeu e não checou as repassa. 
    Dentro do conceito de liberdade de expressão, cabe ao receptor julgar se o que recebeu de informação pelas mídias é correto ou não.
    Mas, como foi descrito acima isso acaba não acontecendo.
    O que fazer, sem que se limite a liberdade de expressão?
    Sem que aja censura previa.
    Ate porque sabe-se la quem é o censor e com que critério vai determinar o que pode e o que não pode ser divulgado.
    Isso não da certo.
    Como, então, fazer uma prevenção contra divulgações maliciosas?
    Entendo que, quando se tratar de incitamento ao cometimento de crime, por isso ser crime, deve-se impedir a reprodução da postagem pela autoridade judicial.
    E a mídia deve acatar, imediatamente, a decisão judicial.  
    Por outro lado, assim como acontece nos crimes previstos em Lei, quem os comete deve ser punido nos termos da Lei, após o cometimento do crime.
    Não existe crime não cometido.
    Fofocas e opiniões não criminosas fazem parte de ações do ser humano.
    Não devem ser coibidas.  
    Mesmo que não gostemos do conteúdo delas.

   

2 comentários:

  1. Quando alguém replica, oralmente ou na mídia, uma notícia falsa publicada por jornal, o responsável pela noticia será aquele que escreveu no jornal e não quem a replicou. Parece-me que a mesma lógica pode ser usada contra notícias falsas que surgem na mídia social.

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  2. Este assunto ainda vai longe.... e principalmente depois do Trump

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