Diante da acirrada polarização entre bolsonaristas e anti bolsonaristas, que ganhou tração com Bolsonaro se tornando réu, a discussão politica assemelha-se a briga de torcidas, como no futebol.
É preciso que se resgate o bom senso.
Afinal, por mais que tenhamos paixão por determinados políticos e ódio a outros, como acontece no futebol, somos meros espectadores.
Não conseguimos impor uma vitoria no time adversário com nossa torcida.
Afinal, por mais que tenhamos paixão por determinados políticos e ódio a outros, como acontece no futebol, somos meros espectadores.
Não conseguimos impor uma vitoria no time adversário com nossa torcida.
Muito menos se partirmos para brigas e agressões.
A torcida é salutar para motivar o time, mas o resultado da partida depende da atuação dos jogadores.
Na politica, percebo que foi deixado de lado as técnicas de justiça e adotado o linchamento como método de julgamento.
A situação se agrava pois o linchamento não é apenas do politico que não se gosta, mas de todos aqueles que se manifestem a favor dele.
E avança mais.
Aquele que não idolatra seu favorito é tratado da mesma forma.
Cada lado dessa polarização entende que a verdade que deve prevalecer é aquela que atenda os interesses de seu ídolo, de um lado ou contra ele, de outro.
Nem que para isso os princípios, que se aceitava antes, tenham que ser rasgados.
Como exemplo, cito o caso da mulher que esta em processo de julgamento no STF no caso conhecido como do baton.
O lado anti bolsonarista achou pouco os 14 anos que ela poderá ser condenada.
Querem atribuir a ela mais crimes, que teria cometido, para justificar que ela merece ser penalizada por 14 anos.
Esquecem-se que ela foi apenas um peão no jogo da tentativa de golpe.
Pessoalmente, ela não receberia nenhum louro por ter participado do ato, além da satisfação de ter participado de algo que acreditava ser melhor.
De outro lado, os bolsonaristas apelam para emoção dizendo que ela era uma pessoa comum, que nunca pensou em participar de um golpe de estado, que pare eles nem existiu.
O fato é que ela participou sim da tentativa de golpe, empolgou-se acreditando que o golpe se concretizaria e escreveu "Perdeu Mané" como simbolo da vitoria que acabou não ocorrendo.
Deve ser punida?
Acredito que sim, mas dentro das penalidades com razoabilidade.
Realmente, 14 anos é um exagero!
Caro Geraldo. Concordo que a polarização permeia as reações ao julgamento em curso. Penso que ela encobre o problema maior. O STF vem se comportando de modo muito estranho desde e inclusive a soltura de Lula. Há um embate em curso entre o judiciário e o legislativo. Fora do ringue, Lula observa, viaja, compra votos, diz asneiras às pencas e insiste, via Levsndowiski, na criação da Polícia Nacional. Lula sonha em ser Maduro e admira Putin. Quem realmente pensa em golpe? Bolsonaro pensou, não tenho dúvida. Lula também pensa. Minha dúvida é se não há um terceiro adepto desse golpe que, na minha opinião, já dobrou seus pares a embarcar na justiça com rito que não se encontra na Constituição.
ResponderExcluirConcordo plenamente. Na ignorância até e principalmente do que é ou não ético, pois falta ao povo essa formação, foi, como grande parte dos que lá estavam, uma inocente útil. Foram pelo passeio, transporte e comida - uma oportunidade que para alguns custou e está custando muito caro. Que o digam seus filhos pequenos, sem alcance para entender os fatos. Lamentável!
ResponderExcluirNão me identifiquei:
ResponderExcluirAnna Luiza Ramsthaler