A sociedade vem repetindo, por anos a fio que, sem educação o Brasil não conseguirá melhorar seu desenvolvimento econômico.
É verdade.
Os países do primeiro mundo, que se dedicaram a oferecer ensino para sua população, tiveram resultados de substancial melhora.
Por aqui, os políticos entenderam, ha décadas, de que é preciso mesmo universalizar o ensino.
Esse transformação começou quando as escolas publicas deixaram de atender apenas uma elite.
Fiz parte dessa elite, quando adolescente.
Para ingressar no ginásio, que hoje é o ensino fundamental básico a partir do 5º ano, era preciso passar no exame de admissão, que era uma especie de vestibular.
Fiz parte dessa elite, quando adolescente.
Para ingressar no ginásio, que hoje é o ensino fundamental básico a partir do 5º ano, era preciso passar no exame de admissão, que era uma especie de vestibular.
Eu passei em todas a escolas que prestei o concurso.
A razão para esse método de admissão à escola publica era por falta de escolas e professores em numero suficientes para atender a todos, indistintamente.
Entretanto, essa transformação não foi feito com esmero.
Os professores dessa nova safra, não tinham a mesma qualidade daqueles que lecionavam na minha época.
A razão para esse método de admissão à escola publica era por falta de escolas e professores em numero suficientes para atender a todos, indistintamente.
Entretanto, essa transformação não foi feito com esmero.
Os professores dessa nova safra, não tinham a mesma qualidade daqueles que lecionavam na minha época.
Ninguém se preocupava com isso.
Cheguei a ouvir intelectuais do ensino afirmarem que, mesmo sem qualidade, o importante era atender a toda população na idade estudantil.
Mais do que saber o minimo, exigido no passado, entendiam que hoje o minimo era conhecer um pouco mais do que nada.
Com isso foi abolida a reprovação.
Não importava quanto aprenderam.
O importante, para eles, era divulgar na mídia a quantidade de estudantes que tiveram a oportunidade de estudar, graças a politica que adotaram.
Eram os defensores da quebra do mérito.
Nunca concordei com essa visão estreita e ilusória.
O resultado é que começou a sair do ensino fundamental e ate do ensino médio analfabetos funcionais em massa.
Empolgados em terminar o ensino médio, alguns, acreditando que obtendo diploma de ensino superior poderiam ganhar mais, foram em busca de uma faculdade.
Mas, eram barrados pelo vestibular.
Diante da necessidade de também universalizar o ensino superior, o MEC, ainda, com aquele pensamento, adotado no ensino fundamental e médio, de ofertar quantitativamente sem se preocupar com o qualidade, credenciou varias faculdades.
A que mais se proliferou foi a de Direito.
Como aconteceu antes, não houve preocupação com a qualidade.
Nem do MEC, nem dos gestores dessas faculdades.
Para estes o importante era ganhar dinheiro com o ensino.
E ao final entregar um diploma sem substancia.
O resultado, no caso do Direito, foi uma enxurrada de advogados de péssima formação.
Diante da necessidade de também universalizar o ensino superior, o MEC, ainda, com aquele pensamento, adotado no ensino fundamental e médio, de ofertar quantitativamente sem se preocupar com o qualidade, credenciou varias faculdades.
A que mais se proliferou foi a de Direito.
Como aconteceu antes, não houve preocupação com a qualidade.
Nem do MEC, nem dos gestores dessas faculdades.
Para estes o importante era ganhar dinheiro com o ensino.
E ao final entregar um diploma sem substancia.
O resultado, no caso do Direito, foi uma enxurrada de advogados de péssima formação.
Muitos não sabiam nem redigir uma petição.
A ponto da OAB impor um exame para que o bacharelado em direito, para obter sua carteira de advogado, passasse nesse exame.
Como esperado a reprovação foi e continua sendo expressiva.
É preciso que aqueles que estão envolvidos no ensino entendam que mais diplomas do ensino superior não bastam.
Para que os formados possam ingressar no mercado de trabalho de maneira competitiva devem vir com bagagem acadêmica de qualidade.
Caso contrario depreciam a carreira profissional, prejudicando os salários da categoria, e não contribuem com o desenvolvimento econômico do Brasil.
A ponto da OAB impor um exame para que o bacharelado em direito, para obter sua carteira de advogado, passasse nesse exame.
Como esperado a reprovação foi e continua sendo expressiva.
É preciso que aqueles que estão envolvidos no ensino entendam que mais diplomas do ensino superior não bastam.
Para que os formados possam ingressar no mercado de trabalho de maneira competitiva devem vir com bagagem acadêmica de qualidade.
Caso contrario depreciam a carreira profissional, prejudicando os salários da categoria, e não contribuem com o desenvolvimento econômico do Brasil.
Ainda pensando em favorecer os que queriam estudar numa faculdade, o governo disponibilizou bolsas de estudo a fundo perdido e outras para serem reembolsadas, apos o estudante se formar.
Não havia um critério de financiamento.
Todos, preenchidos alguns requisitos, tinham acesso.
Mesmo aqueles que não tivessem a minima condição de frequentar uma faculdade.
Além disso o MEC também não se preocupava em verificar a qualidade do ensino das faculdades que, aqueles que usufruiriam de um financiamento publico, iriam frequentar.
O MEC, de maneira geral, só verifica quantos mestrados e doutorados a instituição de ensino tem.
Não avaliam se o estudante, ao final da faculdade, aprendeu a profissão e é merecedor de um diploma.
Isso assanhou donos de faculdades que enxergaram mais lucros de maneira fácil.
E o mercado da educação foi inundado por uma oferta de varias faculdades, sem a menor qualidade educacional, a ponto de ate o Conselho de Medicina estar considerando impor um exame semelhante ao que a OAB iniciou no passado, pois foram diplomados médicos sem a menor condição de exercer a profissão.
E o MEC, que compete fiscalizar essas faculdades, por que não as impede de funcionar?
Enquanto isso, engana-se a população que acredita que os políticos estão preocupados com eles, quando na verdade, só pensam em obter vantagens para beneficio próprio.
Esse é o Brasil que vai pra frente!
A beira do abismo!
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