Estava
eufórico.
Consegui
achar os elos com dois laços de família, que nunca imaginei que poderia fazer.
Pensei: Toda essa informação disponibilizada no
site de genealogia não deve ter sido fácil levantar. Somente alguém muito
interessado em fazer todo esse levantamento de dados conseguiria descobrir esses
nomes todos para compor uma árvore genealógica. Por que será que fez isso? Quem
terá feito isto?
Estava
curioso em descobrir minha origem mais remota.
Pensei:
Ah! Agora, pouco importa quem fez e porque fez. Está feito. E posso acessar.
Vou aproveitar e pesquisar ate onde puder.
Eu
não sabia onde ia chegar.
Mas, sabia que até um passado recente os
nascimentos, casamentos e óbitos eram registrados nas igrejas e cemitérios, ao
invés dos cartórios de registro civil, como é hoje. Pela simples razão de que
os cartórios não existiam e quem detinha essa informação eram as igrejas.
O que dificultaria uma pesquisa mais profunda.
Pensei:
Não devo ir muito longe. Pouco importa. Vou prosseguir até onde der.
Retornei,
então, ao site de genealogia na pagina do meu bisavô Theodoro Vianna Barbosa.
Resolvi
pesquisar primeiro a família Almeida, da minha bisavó Elvira Rosalea de Almeida
Barbosa.
Entretanto,
na trilha da família Almeida, só consegui avançar até meus tetravós Bento Joaquim
de Almeida e Rita de Cássia Almeida.
Resolvi
voltar ao meu bisavô Theodoro e continuar a busca pela vertente da família
Barbosa.
Comecei
pela mãe dele, Cecília Lodovina Barbosa Brandão, mas também não avançou muito.
Cheguei até meus tetravôs José Bernardo Brandão e Rita Lodovina Barbosa Brandão.
Não havia mais registros de antecedentes.
Como
já dispunha de muita informação, resolvi montar, em uma planilha Excel, uma
estrutura de raiz genealógica.
Pensei:
Se não fizer isso vou me perder.
Digitei
novamente no Google o nome do meu trisavô José Júlio Vianna Barbosa da Silva.
Além
da opção do site de genealogia http://familytreemaker.genealogy.com,
onde fazia minhas pesquisas, encontrei uma pagina onde havia uma referencia a
tese de formatura dele, apresentada na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
onde se formou, do ano de 1864.
Nesse
documento as primeiras paginas da dissertação são dedicadas aos agradecimentos
de praxe, onde pude confirmar filiações que já obtivera no site de genealogia.
Reproduzo
abaixo parte do documento.
Voltando
a pagina do site de genealogia, acessei a página de meu tetra avô Tenente
Coronel Theodoro Barbosa da Silva.
Nessa
pagina encontrei o nome de seus pais.
Seu
pai era outro militar, General Francisco de Paula Barbosa da Silva.
Pensei:
A família esta no topo do poder militar. Deviam ser pessoas importantes no
Império. Vamos avançar. Vamos ver ate aonde isso chega.
Na
pagina do General Francisco encontrei o nome de seus pais Coronel Antônio
Agostinho Barbosa da Silva e Anna Maria de Jesus Rolim.
Foi
nesse ponto que percebi que o nome de família Barbosa terminava com os pais do
General Francisco. Não havia mais registros de seus antecedentes.
Pensei:
Que pena! Estava ficando interessante.
Voltei
então a pagina do Tenente Coronel Theodoro para pesquisar o nome de sua mãe.
Ela chamava-se Izabel Maria d'Ávila Lobo Leite Pereira.
A
vertente da família d’Ávila Lobo Pereira prosseguia.
Como
estava indo para o passado fui pesquisando todas as vertentes que se abriam,
pois não sabia aonde ia chegar.
Quando
eu montava esse quebra cabeça, não foi fácil compreender o que acontecia.
Em
razão de naquela época ser muito comum as famílias casarem-se entre si, primo
com prima, algumas vertentes se entrelaçavam.
E
a pesquisa não terminou por ai. Tem mais.