quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Meus Ancestrais - Capitulo II

Capitulo II – Foto de família

Antes de prosseguir nessa viagem ao passado, que revelará surpreendentes descobertas, tenho que registrar minha estrutura familiar próxima.
Sou engenheiro civil, casado com Maria Cristina Abdo Cavalcante Duarte, com quem tive os filhos Michelle, Mirella e Rodrigo.
Dessa arvore, já tenho netos.
Michelle teve com Hugo Marun um filho chamado Victor.
Mirella teve com Andre Ribeiro Tannus três filhos cujos nomes são Laura, Natan e Lina.
Rodrigo é solteiro e não tem filhos.
Tenho os irmãos Sarah Regina da Silva Duarte e Luis Antonio da Silva Duarte.
Sarah é jornalista, teve com José Bueno de Camargo Filho os filhos Marcel e Michel.
Luis é procurador de estado, e teve com Maria Luisa Rodrigues de Lima Carvalho os filhos Daniel e Thomaz.
Meus pais são José Geraldo Barbosa Duarte, falecido em 1.999 e Maria José Souto da Silva Duarte.
Por parte de mãe, sou descendente do meu avô Aventino Teixeira da Silva e da minha avó Aida Lopes Souto da Silva.
Meu avô Aventino era fazendeiro na ilha do Marajó, onde nasceu minha mãe. Residia com minha avó em Belém do Pará.
Minha mãe Maria José sempre foi uma mulher muita ativa. Cuidava da casa com muita dedicação e carinho.
Ela conheceu meu pai em Campinas, quando visitava minha tia Enid, que na época residia lá.
Enid Souto da Silva Alves é a irmã mais velha da minha mãe. Foi casada com Sebastião Alves, que era engenheiro agrônomo e responsável pela fazenda experimental do estado, em Monte Alegre do Sul.
Durante minha infância, era nessa fazenda que passei divertidas férias, junto com meus irmãos e brincávamos com minha prima Cristina, filha dessa minha tia.
Havia ainda os primos Aventino José, que morava com meus avôs em Belém, e Aida. Na minha infância e adolescência tive pouco relacionamento com eles, pois eram mais velhos.
A outra irmã, também mais velha que minha mãe, é Edy Maria Souto da Silva Souza, que foi casada com Vicente Germano de Souza, mas não teve filhos.
Edy foi professora primária, mas exerceu por pouco tempo sua profissão. Tinha como característica marcante o fato de ser a mais aristocrática das irmãs.
A terceira irmã, mais nova que minha mãe, é Cecília Souto da Silva, falecida em 2009.
Cecília casou-se com David Roberts, um americano, alto executivo da Mobil Oil. Como ele foi designado para atuar em Lisboa, Portugal, fixou sua residência por lá.
Como conseqüência, tivemos pouca convivência tanto com ela como com seus filhos David e Lynn, que também eram mais novos.
O irmão caçula de minha mãe era Aventino Teixeira da Silva Júnior, conhecido como Tinoca.
Tinoca faleceu muito jovem em um acidente aéreo.
Na época, não havia a tecnologia de radares para rastreamento do vôo, como é hoje. Também não havia instrumentação adequada a bordo, fazendo com que todos os vôos fossem visuais.
O avião que ele estava, um DC-3 da FAB, fazia a rota Rio de Janeiro - Belém do Pará.
Quando se aproximava de Belém acabou saindo da rota. Foi parar na ilha do Marajó, onde o piloto perdido ficou voando em círculos na busca do aeroporto Val de Cãs, até o avião ficar sem combustível.
O piloto tentou um pouso de emergência na ilha, mas com condições adversas de pouso, soltou-se um motor, que era transportado a bordo, esmagando meu tio e alguns outros passageiros.
Esse trágico acidente foi muito marcante para minha mãe, que tinha pavor de voar.
Por conta disso, ela me impediu veementemente da tentativa de ser de piloto de avião, que era meu sonho. Que só pude realizar anos mais tarde, quando comprei um ultraleve.
Meu avô Aventino era filho de Antonio Moreira da Silva e Cecília Ferreira Teixeira.
Minha avó Aida era filha de Jose Augusto Souto e Maria Jose Lopes.
Por este ramo de família foi até onde consegui identificar meus ancestrais.
Por parte de pai, sou descendente do meu avô Alcindo Rocha Duarte e da minha avó Sarah de Almeida Barbosa.
Meu pai era o filho mais velho.
Teve uma brilhante carreira na área advocatícia. Ao longo de sua vida me transmitiu muitos conhecimentos na área do direito, que muito me ajudaram em minha vida profissional.
Era uma pessoa muito tranqüila e sensata. Não me recordo de tê-lo visto metido em uma discussão acalorada na qual ele não mantivesse sua serenidade.
Os irmãos de meu pai são Nilze Therezinha Barbosa Duarte e Paulo de Tarso Barbosa Duarte.
Tia Nilze, como ela exigia ser chamada, quando criança, foi dedicada professora primária. Com sua paciência exemplar tinha uma didática especial para o aprendizado de crianças. Lembro que ela me ajudou a me alfabetizar logo cedo.
Tia Nilze não se casou nem teve filhos.
Ela residia com meu avô Alcindo, que era viúvo. 
Foi na casa deles que também passei divertidas férias em Campinas.
Aproveitava essas ocasiões para manter contato mais intensivo com meus primos da família Duarte, Serginho e Renato.
Nessa época Campinas era uma típica cidade do interior, tranquila, com características próprias.
Lembro que as pessoas se cumprimentavam de maneira diferente de São Paulo. Eles falavam:
- Ó Nilze...ó fulano.....ó sicrano.  
Achava engraçado.
Paulo era o mais moço. Foi praticamente criado pela minha tia Nilze, pois minha avó Sarah faleceu quando ele era criança.
Paulo é um notável jurista, tendo sido Promotor de Justiça e Professor Titular da Faculdade de Direito da PUC Campinas, onde é muito querido pelos seus alunos.
Casou-se com Maria Helena, com quem teve os filhos André, Fernando e Rodrigo. Esses primos, como eram mais jovens do que eu, também tive pouco relacionamento.
Da família Rocha Duarte, conheci tio Chico, irmão do meu avô Alcindo, que teve um único filho chamado Sérgio.
Sérgio ficou órfão de mãe cedo. Como tinha quase a mesma idade de meu pai foram criados praticamente juntos, como irmãos. Foram grandes amigos a vida toda.
Sérgio é casado com Therezinha, com quem teve os filhos Serginho, Renato, Renata e Marcelo. 
Quanto a outros antepassados do meu avô Alcindo, consegui identificar os nomes de meu bisavô Francisco José Duarte e da minha bisavó Maria Josefina Rocha Duarte.
Foi na família Almeida Barbosa, por parte da minha avó Sarah, que a trajetória de descoberta de meus antepassados avançou.

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