domingo, 22 de março de 2015

Problemas a bordo do voo Salvador a São Paulo pela Varig .

Na década de 60/70, durante as férias de julho, virou habito meu pai promover viagens de carro com a família.
As estradas estavam em bom estado de conservação, mas tinham a características de serem singulares. Tinham uma pista com dupla faixa de direção.
Mesmo assim, em função do trafego ser de baixa densidade, havia certa segurança contra acidentes.
Os motoristas de caminhão eram cordiais.
Através de um código com o pisca pisca sinalizavam quando era possível ou não uma ultrapassagem.
Quando piscava na direita, a ultrapassagem era possível.
Quando piscava na esquerda, não.
Ao ultrapassar a gente dava uma buzinada de agradecimento.
Em 1971 o destino foi o Nordeste.
Tinha 19 anos.
Fomos, meus pais e meus irmãos, num Chevrolet Opala.
Na ida, a aventura foi pelo sertão nordestino, até Fortaleza.
Na volta, seguimos pelo litoral nordestino, passando por todas as capitais, ate chegar a Salvador.
Já estávamos viajando há quase 30 dias.
Começou a entediar.
Estava cansado de tanto rodar pelas estradas.
Resolvi, então, voltar de avião, de Salvador para São Paulo.
Sempre gostei de voar, apesar de ate então ter voado pouco.
A ultima viagem de avião que havia feito foi ida e volta de Brasília ate Belém do Pará.
Estávamos também em férias de julho.
Havíamos ido de carro até Brasília.
Lá meu pai resolveu fazer o restante do trajeto por avião.
O piloto permitiu nosso acesso a cabine.
Fizemos a festa.
Mexíamos nos comandos, sob a supervisão dele.
Foi emocionante.
Fechar essa viagem pelo nordeste com um voo seria sensacional.
Entretanto, meu pai disse que não pagaria a viagem.
Como tinha um dinheiro na caderneta de poupança, pedi para meu pai comprar a passagem, que eu o reembolsaria em São Paulo.
Ele comprou da Varig, na época a melhor companhia aérea do Brasil e no mundo.
voo era vespertino e fazia uma escala no Rio de Janeiro.
Peguei a poltrona da janela esquerda.
Ao embarcar fiquei imaginando poder ver o Rio de Janeiro da cabine do piloto!
Fiquei eufórico com a ideia.
Como era costume na época, o serviço de bordo nos aviões era completo.
Havia refeição variada e bebida alcoólica à vontade.
Tão logo o avião decolou comecei a beber uísque importado.
Como não tinha habito de beber, somado ao efeito da altitude e da pressurização, rapidamente fiquei um pouco zonzo.
Como estava encerrando o serviço de bordo, achei que aquele era o momento de ir para a cabine do piloto.
Solicitei a aeromoça, que é como se chamava a comissária de bordo, que ela perguntasse ao comandante da aeronave se eu poderia visitar a cabine.
Na década de 70 essa prática era sistematicamente proibida, em razão de sequestros de avião.
Evidentemente, a aeromoça retornou com um sonoro não.
Fiquei indignado.
Reclamei dizendo que não era um terrorista.
Era apenas um fanático por aviões.
Ela manteve a proibição.
Disse que, se quisesse fazer uma reclamação, que o fizesse por escrito.
Entregou-me um formulário próprio.
Eu peguei.
Escrevi severas criticas sobre a atitude do comandante, assim como contra o estabelecimento da proibição.
Solicitei que a aeromoça entregasse o formulário ao comandante.
Ela dirigiu-se a cabine e o entregou.
Pousamos no Galeão.
Como estava sentado junto à janela, fiquei olhando com curiosidade o aeroporto e os aviões estacionados.
Naquela época não havia fingers.
O acesso e desembarque eram na pista, por uma escada.
Enquanto acompanhava a colocação da escada junto ao avião, observei que nas proximidades havia alguns homens fortes, mal encarados.
Assim que foi aberta a porta da aeronave eles subiram.
Vieram pelo corredor do avião em minha direção.
Ao se aproximarem pediram, gentilmente, que eu os acompanhasse.
Respondi que não o faria.
Disse que estava indo para São Paulo.
Eles se identificaram como agentes da policia federal.
Insistiram que deveria descer e acompanhá-los para uma conversa.
Um deles disse que depois eu voltaria para prosseguir a viagem.
Os demais passageiros observam a tudo, calados.
Quando me pegaram pelo braço e me puxaram, instantaneamente, recobrei a lucidez.
Pensei:
- Estamos na ditadura militar. Se descer serei preso. E, quem sabe, vão sumir comigo. Nunca mais meus pais vão me ver. Preciso agir rápido e ter um bom argumento para demovê-los.
Lembrei que portava uma carteira funcional de meu pai, que era assessor legislativo da Assembléia do estado de São Paulo.
Enquanto pegava a carteira no bolso, disse com firmeza e em voz alta.
- Me solta. Por favor. Vocês não sabem com quem estão falando.... Eu sou filho do presidente da Assembléia Legislativa do estado de São Paulo. Se mexerem comigo vão arrumar encrenca pro lado de vocês.
Apresentei a carteira funcional do meu pai, junto com minha carteira de identidade.
Um deles as pegou e examinou.
Estava tenso, mas mantinha a postura de filho de autoridade.
Olhava de cabeça erguida.
Percebi que ele reconheceu uma relação entre as carteiras, pelo fato de ter "Junior" ao final do nome de meu pai.
Ele olhou novamente o brasão do estado do estado de São Paulo e me devolveu as carteiras.
Conversou alguma coisa com os colegas.
Soltaram meu braço.
Pensei:
- Ufa! Acreditaram em mim.
Sentindo-me confiante indaguei o que estava acontecendo.
Um deles respondeu que houve uma reclamação do comandante quanto a meu comportamento a bordo.
Respondi que de fato havia bebido um pouco alem da conta. Mas que agora estava tudo bem.
Eles me perguntaram do porque eu querer ir ate a cabine.
Respondi com tranquilidade que gostava de aviões. Que meu sonho era ser piloto de avião.
Disse, também, que sempre que voava visitava a cabine. 
Completei dizendo que foi a primeira vez que fui barrado.
Eles voltaram a conversar entre si.
Depois, foram conversar com a chefe das aeromoças.
Finalmente, disseram que poderia seguir viagem.
Desceram da aeronave.
Senti um alivio.
Comecei a tremer as pernas.
O coração disparou.
Pensei:
- Que susto que passei!
Um sentimento de vergonha pelo vexame passado se apossou de mim.
Olhei ao redor para observar a reação dos demais passageiros.
Agiam como se nada houvesse acontecido.
Todo mundo com cara de paisagem.
Pensei:
- Deixa pra lá. Se eles agem como se nada tivesse acontecido, vou fazer o mesmo. Preciso agora é relaxar.
Apertei o botão para chamar a aeromoça.
Ela veio até mim.
Solicitei uma dose de uísque.
Ela respondeu que eu não estava autorizado a beber mais nada alcoólico a bordo.
Respondi:
- Como assim?
Ela disse que os agentes proibiram que bebesse qualquer coisa alcoólica ate chegar ao destino.
Pensei:
- OK. Safei-me de uma boa. Deixa eu ficar quieto. Não vou mais arrumar confusão.
Pedi, então, uma coca cola.
O pior tinha passado.
O avião decolou e cheguei ileso a São Paulo.

CET - 2



Essa ciclo faixa é "hors concours".
Sem maiores comentários.


CET uma vergonha!

Eu, na qualidade de engenheiro, me envergonho ao ver que a C.E.T., Companhia de Engenharia de Trafego, estampa em seu nome a palavra       "Engenharia".
A qualidade dos serviços engenharia é péssima.
Não pode ser feita por profissionais.
No entanto, o diretor de planejamento da C.E.T., Tadeu Leite Duarte diz com a maior desfaçatez: 
" As ciclovias de São Paulo são feitas por engenheiros capacitados, com registro no Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo). Não tem adaptação, não tem improviso".
So não conseguiu explicar como pode ser instalada em uma rua sem calçada, a Rua Caio Graco da Silva Prado, no Campo Limpo, na zona sul de São Paulo.




Mas, a incapacidade desse órgão publico não fica por ai.
Veja essa placa.
Erraram no português!!!!
Ao invés de escreverem pedestre....
Escreveram predeste!!!!!
É uma vergonha!!!!



Big Brother Brasil de petistas....


Lembra quando Zé Dirceu promoveu uma vaquinha entre os "cumpanheiros" pra pagar multa imposta por sua participação criminosa no Mensalão?

Agora, tomando conhecimento de que ele "faturou" em consultoria suspeita do PETROLÃO quase R$30 MILHÕES!!!!.....
Veja o Big Brother dos "cumpanheiros"


A vida como ela é...


Consequência da omissão


Ta entendo porque falta água?
E não é falta de legislação, não.
Há uma excelente legislação vigente de preservação dos mananciais!
Desde 1975!!!
Foi promulgada pelo governador Paulo Egydio Martins ha 40 anos atrás!.
Naquele tempo, havia gente que pensava e estava preocupada com o futuro!
Hoje, ninguém esta nem ai.
Mas, faltou ação firme dos governos e da maquina publica que o sucederam.
Tanto estadual como municipal.
Faltou ação cívica!
Abundou ação demagógica!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Temos que voltar as ruas....

O governo veio a publico e impôs medidas que visavam restabelecer o equilíbrio das contas publicas.
Para mim, começou errado.
Não cortaram as despesas que esperávamos que fossem cortadas.
Mas, mesmo assim, foi um passo a frente. 

Enviou ao Congresso, um pacote com medida provisoria para esse fim.
O Congresso, por sua vez, devolveu o pacote, por considera-lo uma afronta ao legislativo, pois o correto seria um projeto de lei.
Enquanto isso, tramitava no Congresso a aprovação do Orçamento da União para 2015.
Seria o momento do Congresso agir com responsabilidade e promover cortes no Orçamento. 
Mas, não! 
TRIPLICOU a previsão orçamentaria de gastos com financiamentos de partidos.
Isso é um escarnio!
Temos que voltar as ruas e fazer uma revolução.

terça-feira, 17 de março de 2015

Dilma e os protestos.

Dilma após os protestos, veio a TV e  disse:
“Lutei para que as pessoas pudessem ir às ruas”
Dilma, escuta aqui....

A sociedade brasileira nunca clamou terrorismo para derrubar o regime militar.
De onde você tirou isso?
É bom resgatar a memória das coisas.
Quando ocorreu o golpe civil-militar, em 1964, não foi um golpe dos militares contra a sociedade civil.
Mas, um golpe na qual a sociedade civil participou e apoiou.
Fez, inclusive, marcha pedindo aos militares assumissem o poder, no governo Jango. 
Isso é fato.
É fato também que João Goulart quis seguir o modelo getulista, mas não tinha a mesma capacidade articuladora.
Jango perdeu o controle e viu-se diante de greves sucessivas comandadas pelos sindicatos, rebeliões militares e movimentos populares nas ruas.
Naquela época, talvez acostumados pela acomodação social, esse cenário acabou criando uma instabilidade política que propiciou o golpe.
O Brasil também vivia na política uma corrupção muito grande.
Por outro lado, havia um grupo de pessoas mais idealistas.
Havia uma intelectualidade, artistas, músicos e outros chamados de esquerdistas, que eram influenciados utopia socialista difundida pela União Soviética e Cuba.
Era uma alternativa que alguns julgavam certa para romper com o modelo feudal brasileiro.
Sim, porque naquela época o Brasil não era capitalista!
Era feudal!
Era uns pais atrasado e corrupto.
Campo fértil para todos aqueles que queriam uma nova ordem. Também é importante ressaltar que Cuba montou uma máquina de exportação de guerrilheiros.
Se espalharam por toda a América Latina, que também vivia um grande atraso perante o mundo desenvolvido.
E arregimentou alguns brasileiros para formar guerrilheiros.
Foi contra essa máquina de guerrilha que os militares mudaram seu foco.
Até então, estavam em missão de restabelecimento da ordem que a sociedade almejava.
O plano era restabelecer a democracia em curto espaço de tempo. O resto é história que conhecemos.
Dilma, não queira reescrever a história pela sua ótica. 
Se você e sua gangue optaram em fazer terrorismo foi porque vocês quiseram, por conta e risco.
Aliás, o que vocês, efetivamente, queriam mesmo era implantar um regime ditatorial semelhante a Cuba. 
Que não tem nada de democrático!
Mas, vocês perderam!!!! 
Presta atenção.
Vocês não conseguiram, pela via da luta, assumir o poder. 
Nem resgataram a democracia.
Ao contrário, aproveitaram-se dela para chegar ao poder.
Conseguiram, não nego.
Mas, olha só o estrago que fizeram.
Vocês não são do ramo.
Caia fora, Dilma!

domingo, 15 de março de 2015

Vamos as ruas!

Leio as manifestações de vários amigos, indignados com tudo que temos assistido.
É nítido o julgamento condenatório que todos fazem contra o PT.
As acusações contra Dilma.
Mas, vamos parar para uma breve reflexão.
Voltemos no tempo.
Lembra do governo FHC?
Para mim, pessoalmente, a década de 90 foi uma década perdida.
Começou com Collor congelando a poupança.
Muita gente quebrou!
Depois, com o plano Real, os juros lá nas alturas, foi a vez da ciranda financeira.
Quem tinha aplicações financeiras ganhou fabulas.
Quem tinha negócios, como eu tinha na construção civil, viu minguar as oportunidades.
Muita gente quebrou!
Não foi o meu caso.
Mas decidi deixar de ser pequeno empresário.
Cansei.
Para mim, vi todo aquele sofrimento com olhos no futuro.
Não fui contra.
Aceitei com resignação.
Acreditava que passado aqueles tempos difíceis, haveria um amanhã melhor.
Entretanto, muitos que se viram de alguma forma prejudicados, optaram pela mudança!
Por outro lado, havia uma alternativa que, teimosamente, vinha há mais de 10 anos lutando para chegar ao poder.
Era Lulla!
Um líder político carismático.
Ainda que de qualidade duvidosa.
Mas, perspicaz!
Viu que havia uma janela de oportunidade aberta.
Amenizando seu discurso, conseguiu levar o PT ao poder.
No começo, seguiu a risca a doutrina de FHC.
Mas, sua real intenção não era ser um estadista.
Queria ser um estatista!
Queria se eternizar no poder.
Para isso loteou toda a maquina publica com sindicalistas e aderentes ao PT.
Não porque fossem qualificados.
Ao contrario.
Eram apenas peças da engrenagem.
Soldadinhos de chumbo!
Interessava era instalá-los em cargos chaves para que a dominação fosse completa.
Assim foi com Dilma.
Basta ver a historia.
Quem foi Dilma no movimento terrorista?
Alguma líder de destaque?
Um Zé Dirceu de saias?
Não!
Era soldadinho de chumbo.
Pau mandado.
Se fosse jihadista já teria morrido com bombas envoltas em seu corpo!
Lulla, habilmente, a colocou no poder, para contornar um problema da democracia brasileira.
Não podia cumprir um terceiro mandato sequencial.
Ela cumpriria esse papel e ele retornaria triunfante.
Voltemos no tempo mais uma vez.
Agora na era Lulla.
Uma parte do empresariado nacional, rapidamente entrou na nau do PT.
E tiveram acesso a bons negócios com o governo.
Ganharam muito dinheiro.
Os mais próximos, distribuíram uma parte entre os amigos do governo.
Por outro lado, houve geração de empregos.
Houve uma melhora salarial.
Todos estavam felizes!
Afinal, a economia estava favorável.
É bem verdade que foi herança do governo FHC e dos ventos favoráveis da economia externa.
Não foi outra a razão para que Lulla tenha atingido 80% ou mais de aprovação!
Acontece que ganhar dinheiro fácil faz cócegas.
Torna a pessoa mais gananciosa.
Não se satisfaziam com a pequena roubalheira que sempre fizeram.
Queriam mais!
Roubar ficou fácil!
E impune!
Como bem sabia nossos ancestrais, lugar onde só se colhe e não se planta, comida há de faltar!
Ai foi o grande erro do PT!
Como não estavam cercados por pessoas competentes, enfiaram os pés pelas mãos.
Conseguiram quebrar o pais.
Mas, a culpa é só deles?
Vamos às ruas só para protestar contra Dilma, contra o PT?
Ou devemos fazer nossa "mea culpa", também?

sábado, 14 de março de 2015

Greve dos professores


Falar em fazer greve...
É mais uma atitude politica promovida pela APEOESP.
Que nada mais é do que um braço politico do PT.
Alguém acredita que estão realmente imbuídos pela melhora do ensino?
Coisíssima nenhuma!

Quais são suas propostas?
Sempre revindicações absurdas, que sabem que não podem ser atendidas.
É a velha fórmula que utilizam na tentativa de neutralizar o repudio ao governo petista federal.
Criam uma situação por aqui, para desviar a atenção.
Ainda mais numa área sensível, que é a educação.

Depois, passado o efeito anestesia, retornam às aulas, do jeito que estava.
Agora, os professores querem realmente revindicar?
OK.
Tem todo direito.
Agora fazer greve....
Perai!
Eu não concordo!
Por mais que tenham razão em suas revindicações.

Os professores, como outras tão importantes, atuam em uma atividade essencial.
Educar um povo é mais do que uma escolha profissional.
É uma escolha de dedicação.
Uma liturgia.
Fazer greve não ira prejudicar ninguém mais do que alunos.

Mas, alguém ai do meio esta preocupado com isso?

sexta-feira, 13 de março de 2015

FIES

Muito se ouve falar do FIES.
Mas, o que vem a ser isso?
FIES significa Fundo de Financiamento Estudantil.
É um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. 
Em principio, mostra-se como um programa social louvável.
Dai que houve uma grande repercussão o fato da dificuldade enfrentada por aqueles que tentavam se inscrever no programa.
Criou uma indignação generalizada. 
Entretanto, esse programa, na prática, é mais uma outra fonte de desvio de dinheiro publico. 
Explico.
A partir do momento em que o governo federal criou um programa para subsidiar o ensino universitário, despertou um grande interesse nos empresários, que vislumbraram um negocio auspicioso.
Havia uma clientela numerosa a ser atendida.
Muitas faculdades foram criadas por empresários que nunca haviam atuado nesse segmento.
Três grandes questões se apresentaram.
A primeira, foi que a grande maioria da clientela vinha com sofrível desempenho escolar.
Não estavam capacitados para cursar o ensino universitário.
A segunda, foi a falta de ética desses empresários.
Ao constatarem isso, ao invés de denunciar a péssima qualificação, calaram-se.
Optaram por montar verdadeiras fabricas de diplomas mentirosos.
Grande parte das faculdades que absorvem esses recursos, não oferecem um curso universitário decente.
Iludem alguns, que acreditam que sairão capacitados. 
A terceira, foi o fato da grande maioria dos estudantes descobrirem a solução que lhes possibilitava melhorar seus cargos e salários.
Não se importavam em aprender.
Queriam o diploma!
Juntou-se o útil com o agradável.
O resultado dessa armação toda é que houve um grande afluxo de profissionais desqualificados, ocupando o mercado de trabalho.
Como consequência, o mercado ofertado, derrubou para baixo o nível 
profissional dos que verdadeiramente foram preparados. 
E a qualidade dos serviços caíram.
Essa questão toda deve ser melhor discutida.
Mas, não nesse governo que nada ve, nada sabe.

Irritação permanente

Estou vivendo um momento difícil.
Vivo em estado de irritação permanente.
Não aguento mais assistir o cinismo daqueles que assaltaram os cofres públicos e se defendem com argumentos insólidos.
Foram pegos na delinquência?
Reconheçam seu erro. 
Desculpem-se.
Devolvam o que roubaram.
Respeitem a inteligencia das pessoas.
Ontem, assistindo o depoimento do ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli na CPI do Congresso, fiquei revoltado.
Primeiro porque ele não faz parte da lista de investigado.
Era apenas uma testemunha.
Como assim? 
Ele foi o presidente da Petrobras no período da roubalheira!
Mas, conseguiu se safar.
Talvez porque se fosse envolvido, muita coisa ele seria capaz de revelar.
Na condição de testemunha, Gabrielli repetiu, a exaustão, um mantra curioso.
Dizia que na Petrobras, houve apenas um roubo localizado praticado por funcionários desonestos.
Se estivesse presente à reunião, seria capaz de meter-lhe a mão na cara.
Não que seja a favor da violência física.
Ao contrario.
Mas, senti-me mais uma vez insultado em minha inteligência.
Vilipendiado!
Como não houve roubo sistêmico na Petrobras?
Foram roubados bilhões. 
Como isso passou despercebido?
Afinal, não havia toda uma Diretoria, Conselhos, Auditorias.
Que custou uma fortuna, pois suas remunerações são elevadas!
Como ninguém desconfiou de nada?
Como ninguém percebeu, no mínimo, que havia um desperdício, uma irresponsabilidade com o patrimônio da empresa?
Todos que lá estavam acharam que tudo estava normal?
Isso vai além da incompetência.
É o reconhecimento explicito da instalação de uma quadrilha.

domingo, 8 de março de 2015

A sociedade mostrando suas mazelas

Duas crianças, de 6 e 12 anos, foram apreendidas após atacarem e roubarem o cordão de uma mulher no Rio de Janeiro.




Isso não é uma cena normal ou admissível.
Este é o retrato de onde chegamos com a sociedade brasileira.
Falência total!
Não é a pobreza que os faz assim.
Ainda que neste caso são crianças pobres.
É bom lembrar que ate um passado recente...Muitos que já foram pobres continuaram pobres.
Outros conseguiram, pela sua obstinação e ambição, subir na escada sócio econômica.
Mas, todos, sempre observaram as regras sociais.
Por razões que não sei explicar, os princípios básicos que norteiam o convívio social foram rasgados e jogados fora. 
Em todas as camadas sociais.
Uma nova ordem foi estabelecida, baseada na desonestidade, na trapaça, no individualismo frenético.
Como consequência, mães e pais procriam inconsequentemente, respondendo a seus instintos animais.
Que são resgatados para expandir ao limite suas vontades de entretenimento.
Mas, que são rapidamente superados, na continuidade dessas mesmas vontades.
Largam seus rebentos ao sabor das amarguras da vida.
Os que tem melhor condição enchem-nos de presentes para superar sua ausência.
Mas, não transmitem a educação social.
Como o ambiente social tornou-se promiscuo, tudo o que for obtido de forma desonesta e trapaceira torna o autor uma celebridade. 
Como não podia deixar de ser, os infantes, dentro de sua inocência, copiam o que acreditam ser o que deve ser copiado.

domingo, 1 de março de 2015

Reflexões politicas

Criticamos nossos políticos.
Mas, já fizemos uma auto analise de nos mesmos?
É difícil, concordo.
Primeiro, porque temos a convicção que estamos sempre certos.
Os outros é que estão errados.
Em seguida, encontramos um culpado por tudo isso.
Ora é nossa origem lusitana.
Ora é a falta de educação escolar.
Sempre haverá um culpado, que não nos mesmos.
Concluímos, então, que a única saída é mudar de pais!
La, tudo será diferente.
Iremos para uma Pasárgada.
“Lá sou amigo do Rei...
Aqui eu não sou feliz...
Em Pasárgada tem tudo.
É uma outra civilização.”
Agindo assim, desmascaramos, de vez, nossa cultura individualista.
Mais do que isso, nossa total falta de cidadania.
Não pensamos no coletivo.
No caso da segurança publica, por exemplo, toda vez que atinge alguém do andar de cima ficamos revoltados.
Mas, passa logo.
Tão logo resolvemos nosso problema individual de segurança, comprando um carro blindado ou tendo acesso a uma segurança privada, imediatamente deixamos de nos preocupar com a segurança pública.
Que se danem os outros.
Eu e minha família estamos protegidos.
Mas, agimos exatamente assim com tudo.
Há uma cultura enraizada.
A cultura do levar, individualmente, vantagem em tudo.
A cultura do eu posso tudo.
A lei?
Ah! A lei é para os outros.
E outras culturas devastadoras que impedem uma boa e justa convivência social.
Enquanto não mudarmos nossa cultura atrasada, talvez, nunca mudemos nossa realidade.
Por outro lado, há diferenças entre as pessoas?
Sim, claro que há.
Não é por minha vontade ou decisão.
Pura constatação.
Não adianta imaginarmos que todos são iguais e agirmos como se isso fosse uma verdade absoluta.
Não é.
Concordo que deve ser uma meta a ser atingida.
E perseguida o tempo todo.
Mas, temos que entender que isso só acontecera após um processo, cujo tempo será definido pelas opções que fizermos.
Pode ser mais curto, como pode ser mais longo.
Se pertencemos a uma chamada elite, cabe a nós o comando da nação.
Não para se locupletar.
Mas, para liderar, dentro do processo natural e existencial dos seres vivos.  
O fato concreto é que, movidos pela nossa cultura, deixamos a política correr solta.
Permitimos ser tomada pela corja que lá se alojou.
Reclamamos com razão.
Assistimos a uma escalada de assalto aos cofres públicos inimaginável!
Mas, a culpa do PT chegar ao poder e desse descalabro todo é de todos nós.
Influenciados pela nossa cultura, muitos, que no inicio eram reticentes, se entregaram a sedução.
Acabaram ganhando muito dinheiro nesse governo.
Equivocadamente, atribuímos aos menos desfavorecidos a continuidade desse governo.
A verdade é que eles só pegaram as migalhas caídas do colo dos que se enriqueceram.
Muitos envolvidos na cadeia produtiva e comercial de bens de consumo e bens duráveis, outros em operações financeiras, enfim, todos foram beneficiados com privilégios no governo petista.
Muitas categorias de funcionários públicos foram cooptadas com aumentos salariais.
Especificamente aquelas, cujo poder de influencia nas atividades governamentais, permitiram o livre transito dos políticos, no poder, sem freios.
Outros, em decorrência do crescimento econômico mundial, que vivenciamos no governo Lulla, também pegaram seu quinhão.
Não foi por acaso que esse governo conheceu altos índices de aprovação.
Ate enxergarmos a dura realidade.
Outra dificuldade que temos.
Distinguir o joio do trigo.
Enquanto era festa, era só alegria.
Agora chegou a conta.
Não existe almoço grátis.
Os mesmos que antes se lambuzaram agora começam a reclamar.
Ou mudamos nossa conduta.

Ou sempre seremos brasileiros com pensamento colonialista e depredatório.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Taxação de grandes fortunas

O PT defende taxação de fortunas para aliviar a situação fiscal brasileira. 
Em geral a classe média, assustada, e com razão, com a carga tributaria é contra.
Apesar de que, no meu entender, classe média não é detentora de grande fortuna nenhuma.
Entretanto, quem não tem nada, sempre é a favor.
Claro, quem não tem nada para dividir, quer dividir o que é o outros.  
Mas, quem tem muito, não quer dividir.
Essa questão de taxação de grandes fortunas é polemica mesmo.
A ideia não é ruim. 
Sou favorável.
Tenho minha opinião sobre o assunto.
Primeiro, taxar grandes fortunas já existe no mundo civilizado.
É razoável que exista aqui também.
Em geral ela é taxada na transição de mãos.
Aliás, hoje, aqui no Brasil, quando se faz inventario, paga-se impostos sobre o patrimônio herdado.
So que é o porcentual da taxação é igual, para qualquer valor.
Ai é que deveria entrar a questão da taxação sobre grandes fortunas.
Não existe uma progressividade, que seria razoável.
Hoje, o porcentual é alto para quem tem pouco.
E baixo para quem tem muito.
Nesse atual momento, os petistas que se cuidem com essa ideia!
Conquistaram grandes fortunas!
Brincadeiras a parte, sei que não é fácil implementar.
Por outro lado, ha a questão da definição do conceito e do valor minimo para ser estabelecido como grande fortuna.
Outro argumento que utilizam para combater essa ideia é a questão da fuga de capital, que se acredita que haveria.
Só que ela já ocorreu.
Não por medo do imposto, mas por medo do governo e suas estrepolias na economia.
O que tem de gente com dinheiro e propriedades la fora....
De qualquer forma é uma discussão que um dia teremos que ter.

Como comentou o amigoAntonio Neto:
 " Esse governo não tem nem isenção, nem preparo técnico para fazer isso. O que eles irão definir como "grande fortuna"? A mente bisonha populista vai dizer ao povo que alguém, sem herança, que trabalhou a vida inteira para juntar uma reserva apenas para uma velhice digna, com mais de R$ 3.000,00 do INSS, tem uma grande fortuna. Irão dizer que quem tem mais de um imóvel tem uma grande fortuna. Todas as reais grandes fortunas já são blindadas. Qualquer
iniciativa nesse sentido tem foco mal intencionado na classe média remediada."
Claro que a preocupação dele é fundamentada.

Minha posição é em tese e para um governo honesto.

Aumento do imposto sobre a Folha de Pagameto

Assim como fez com a tarifa de energia elétrica, Dilma mais uma vez ou mentiu ou demonstrou, cabalmente, sua total falta de planejamento.
Aliás, como é de praxe em seu governo.
Em 2011, Dilma abaixou o valor dos encargos trabalhistas para 1%, e outros para 2%, incidente sobre o faturamento da empresa.
Argumentava que, reduzindo o custo para o empresario, possibilitaria mais contratações dentro da legislação trabalhista.
Dilma anunciou com pompa e circunstancia que com esse ato beneficiaria o trabalhador.
Claro, queria agrada-los com vista em sua reeleição.
Agora em 2015 ela aumenta esse custo.
Quem pagava 1% vai pagar 2,5% e quem pagava 2% vai pagar 4,5%.
Claro, passou a eleição e ela se reelegeu.
O trabalhador?
Que se dane.
So vai precisar dele de novo em 2018!
Ate la, acabam esquecendo.
Ela tem certeza que é um bando de desmemoriados.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Greve dos caminhoneiros

Afinal qual é a razão da greve dos caminhoneiros?
Derrubar o governo da Dilma?
Claro que não.
Trata-se de uma reivindicação da categoria.
Querem aumento no valor do frete.
Uma vez abrigados no paternalismo governamental, acaba na hora!
Só que o preço do frete não é regulado pelo governo.
As negociações sobre o valor pago pelo transporte de mercadorias variam de acordo com a oferta e a demanda.
É fato é que o valor pago pelo frete está sendo influenciado por uma mudança na estrutura logística das próprias transportadoras, que investiram na modernização da frota nos últimos anos e hoje trabalham com carretas que possuem uma capacidade maior de transporte.
O mesmo ocorreu com trabalhadores autônomos que aderiram ao programa de crédito mais barato do BNDES para a compra de caminhões.
É fato, também, que houve aumento nos insumos como o valor do diesel.
Então, se aumentou o custo do serviço eles que negociem diretamente com seus clientes.
Ou, se estão insatisfeitos, que mudem de atividade.
E não paralisem as estradas.
Quem não tem competência...
Não se estabelece. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ponto critico!

Tudo na vida acontece com altos e baixos.
Se assim não fosse a vida seria monótona.
Entretanto, em determinadas ocasiões, a coisa desanda de tal forma que caímos num abismo profundo.
E isso incomoda.
Esse é o momento político e econômico que vivemos no Brasil.
Há um descrédito geral.
Aonde se vai, ouvimos as pessoas reclamarem.
De tudo!
Todos estão insatisfeitos.
No trabalho, há uma desmotivação geral.
O medo de perder o emprego ronda a todos os empregados.
O medo de perder vendas ronda todos os empresários.
As pessoas estão intolerantes.
Estão com o nervo à flor da pele.
Nunca vi tanta gente aceitando a morte de um bandido com tanta naturalidade.
Nunca vi um bandido aceitando matar com tanta banalidade.
A verdade é que cansamos.
Cansamos de tanta roubalheira, cinismo, mentiras.
O mundo maravilhoso de Alice derreteu.
O marketing de João Santana não engana mais.
Essa ultima de culpar FHC por todas as barbaridades cometidas contra a Petrobrás, foi a gota d'água.
Atingimos o ponto critico.
Quando isso acontece, tem que cair o governo.
Dilma, renuncia!
É a única solução para que as coisas melhorem.

Mantega no Einstein

Transita, pela redes sociais, vídeo que mostra uma manifestação de repudio a Mantega, ex ministro da fazenda do governo Dilma.
Isso ocorreu durante sua passagem pelo Hospital Albert Einstein.
Alguns mandavam ele procurar o SUS e não aquele hospital.
Eu não nego que sinto vontade de fazer o mesmo que muitos expressaram de indignação contra Mantega e o PT.
Mas, é preciso tomarmos cuidado para não entrarmos um estado de selvageria, de confrontação.
É isso que eles, petistas, querem.
Não podemos entrar no jogo deles.
Lula já provocou e continua provocando com esse discurso de embate entre pobres e ricos.
É ardiloso!
Temos que ser mais espertos que ele e sua corja.
Temos que ser habilidosos e os tiramos do poder com muito tato.
Sei que não tarefa facil.
Eles dominaram todas as instancias de poder.
Mas, é isso que precisamos fazer.
Por outro lado, educação e respeito é o mínimo que se espera das pessoas.
Não aprovo que se trate uma pessoa sem esses ingredientes. 
Apesar de ter participado do desastre econômico que o Brasil foi submetido, e eu discordar frontalmente das crenças dele e dos petistas, Mantega não merece ser tratado dessa forma.
Principalmente em ambiente de foro íntimo.
Devemos tratar com civilidade a todos. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

As trapalhadas de Dilma nas relações com o mundo

Claro que nunca devemos nos submeter a nada e a ninguém nas questões que consideramos princípios.
Entretanto, a presidente Dilma se indignar contra o governo da Indonésia pela pena de morte aplicada aos cruéis traficantes, não é uma questão de principio.
O seria se fossem inocentes!
Não é o caso.
Além de equivocar-se, agiu de forma, no minimo, pueril ao destratar o embaixador da Indonésia.
Sua recusa não recebendo as credencias do embaixador, não foi apenas indelicada.
Criou um constrangimento nas relações com aquele pais.
Acreditar que não traria qualquer retaliação foi de uma falta de habilidade que beira a irresponsabilidade.
O resultado é que o governo da Indonésia agora ameaça cancelar pedidos de aviões fabricados pela Embraer.
Que não tem nada a ver com isso.
E num momento econômico em que o Brasil carece de exportação.
Precisa trazer divisas.
Precisa criar empregos internamente.
Por outro lado, a atitude anti democrática do governo da Venezuela prendendo o prefeito da região metropolitana de Caracas, não mereceu uma palavra contra da mesma Dilma.
A traficantes ela demonstrou solidariedade.
A politico oposicionista de seu amigo Maduro, demonstrou indiferença.
Mas, não fica por ai.
O Mercosul tem clausulas que determinam a suspensão ou ate a expulsão do grupo ao Pais cujo governo não respeite os princípios da democracia.
Aliás, esse argumento foi usado para suspensão do Paraguai do grupo, por ocasião da cassação, dentro da lei, do ex presidente.
Talvez, porque o Paraguai estivesse obstruindo a entrada da Venezuela ao grupo.
E com sua suspensão, aproveitou-se para facilitar seu acesso. 
Mas, agora, com um fato anti democrático concreto, nem Dilma nem qualquer outro membro do Mercosul se habilitam para repudiar o governo bolivariano da Venezuela.
O que importa é que Dilma mais uma vez demonstra que não esta bem intencionada. 
Ela realmente não pode continuar no cargo.

Outro Juiz deus!

Leio nos jornais que o Juiz que determinou a apreensão dos bens do empresário Eike Batista estaria de posse de um Porsche e um piano que pertenciam ao empresário ex-bilionário. 
Ao ser flagrado dirigindo o veiculo, o Juiz não nega!
Na cara dura reconhece que esta com a guarda do veiculo Porsche Cayenne  do empresário.....
Para protege-lo contra as intempéries!
Absurdo!
Realmente muita gente graúda ainda tem que ser presa neste pais para quem tiver poder ter medo! 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A fórmula dos velhos demagogos

Ontem, na Globo News, tive a oportunidade de assistir um excelente documentário sobre o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Sem entrar na abordagem da matéria, uma coisa ficou cristalina.
Assim como os bolivarianos latinos, para acessar e se manter no poder, eles usam e abusam da velha e surrada fórmula dos velhos demagogos.
Suprem as necessidades básicas dos mais necessitados.
Na contra partida cobram-lhe votos ou apoio em suas ações.
Enquanto isso, a chamada elite ou os governos democráticos pensam que se resolve essa questão com ações militares.
Agindo assim, só perdem posição, como se pode constatar.
Primeiro porque os mais necessitados são bem mais numerosos.
Segundo porque os mais necessitados aderem a quem melhor os atender.  
É preciso compreender que para sermos vitoriosos, temos que agir no sentido de ocupar essa lacuna social.
Oferecendo aos mais necessitados condições em quantidade e qualidade a mais do que esses obcecados pelo poder o fazem.
Simples assim..
Mas difícil de entender!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sejamos revoluncionarios!

Roubos e mais roubos no governo petista.
É na Petrobras, no BNDES, no DNIT...
Enfim, roubo para todo lado.
Muito bem...
Eu e muita gente honesta estamos indignados.
Mas, a presidente, seus ministros e auxiliares não se mostram indignados!
Ao contrario...
Negam tudo.
Esbravejam como se nós fossemos os culpados pela farsa.
Querem nos convencer de que tudo o que assistimos é mentira.
Então, se não houve roubalheira, porque o balanço da Petrobras não fecha?
Porque o valor de suas ações caiu vertiginosamente?
Fico aqui pensando com os meus botões...
Se estivesse no governo teria no mínimo demitido todos os indiciados.
Como um dos mais importantes integrantes do meu partido, exigiria o afastamento de todos os envolvidos do meu partido.
Mas, não é isso que acontece.
Claro...
Porque estão todos envolvidos!
E vamos continuar assim?
Assistimos a tudo isso, quietos?
Não!
Sejamos revolucionários!  
Mas, como se-lo quando todos os poderes estão contaminados?
Lembro de Maquiavel quando disse:
“Quando a corrupção se generaliza, se torna universal, com a corrupção também do povo, a simples mudança de leis é insuficiente.
Urge a mudança das instituições.
Como reformá-las?
Há duas formas.
Pode-se reformá-las de forma gradual ou de uma só vez.
Maquiavel reconhece que a realização de ambas é quase impossível.
Segundo o filósofo, a reforma gradual deve ser feita por homem esclarecido.
Porque, para que elas sejam renovadas aos poucos, é preciso que isso seja promovido por um homem prudente, que perceba o inconveniente de antemão, quando ele nasce.
Porém, não é fácil encontrá-lo.
E Maquiavel reconhece que mesmo se surgisse este homem não seria fácil colocar os cidadãos no bom caminho, pois estão habituados a uma certa maneira de viver.
Para se fazer a reforma de forma imediata, somente com o recurso às armas e a violência.
Quanto a inovar tais ordenações de uma só vez, quando todos reconhecem que não são boas, digo que essa inutilidade, quando facilmente reconhecível, é difícil de corrigir; porque, para tanto, não basta usar medidas ordinárias, visto que os modos ordinários são maus.
É necessário recorrer ao extraordinário, como a violência e as armas, tornando-se, antes ele mais nada, príncipe em tal cidade, para poder dispô-la a seu modo.
Mas o uso da violência pressupõe um homem mau.
Não há garantia de que este tipo de homem queira fazer o bem alcançado o poder.
Maquiavel destilando pessimismo conclui que as dificuldades para salvaguardar o governo republicano em uma cidade corrompida são tão grandes, que é praticamente impossível a manutenção deste regime.”
Concluo meus pensamentos.
Precisaremos, mais uma vez, aceitar um governo de exceção, como foi o golpe militar de 64, para dar um fim imediato ao governo corrupto que se instalou no poder.