sábado, 19 de novembro de 2016

A justiça injusta!

Vivendo e me surpreendendo com a capacidade criativa do atores do poder judiciário nacional.
No caso, refiro-me ao julgamento dos acusados de crime do desabamento da cratera da linha amarela de São Paulo do Metro.
O fato ocorreu em 2007 e causou mortes de pessoas que estavam na imediações do local na hora errada, no lugar errado, sem que tivessem a chance de saber disso.
Concordo que os acusados não cometeram crime doloso.
Não houve intenção em matar de ninguém.
Mas, houve culpa sim.
Deveriam ter sido condenados por crime culposo e não inocentados.
As razões intimas, que fizeram a juíza decidir por essa sentença, não posso avalia-as.  
Mas, os argumentos utilizados tanto pela juíza como pelo advogado dos réus, são perolas inacreditáveis.
O advogado afirmou, durante a sessão de julgamento, que nem todas as tragédias têm culpados.
Como assim?
As coisas acontecem do nada?
Para justificar essa tese diz ele:
"Se é obra de Deus, se é obra do destino, se é o azar, não se sabe. Mas nem sempre, quando há uma fatalidade, quando há morte, quando há um desastre, quando há uma tragédia, é preciso que haja culpados. O imponderável está presente nas nossas vidas."
Então o culpado foi deus!!!
Conversa fiada!
Acidentes naturais ele tem razão.
Acontecem por obra da fatalidade.
Mas, acidente em obra, não acontece por acaso. 
Toda obra tem pelo menos um responsável técnico.
Seu papel não é apenas assinar uma planta, recolher uma ART para o CREA e esta cumprida a formalidade legal.
Não!
Sua obrigação, como o próprio nome diz é ter responsabilidade técnica na execução da obra.
Trocando em miúdos, ele e sua equipe, por dever de oficio, devem fazer todos os estudos necessários para que as ações tomadas estejam conforme o conhecimento que se tem sobre o assunto.
Se faltava conhecimento sobre o assunto, mais cuidados deveriam ter em realizá-los.
Ou simplesmente não fazê-los, ate que adquirissem conhecimento suficiente.
Se há risco de morte, esse risco deve estar circunscrito a quem participa da experiência.
E não envolver terceiros inocentes, que em nada participam da ação e so lhes resta a conseqüência.
Se fossem os próprios que morressem, tudo bem.
Concordo que foi o imponderável.
Afinal estavam testando.
Mas, estes estão vivinhos da Silva.
Tanto o é que estavam sob julgamento.
E agora livres, leves e soltos.
Se houve falhas, e houve, como foi a conclusão do IPT e do Instituto de Criminalística da Policia Técnica Cientifica, então a culpa não é de deus.
É do responsável técnico e toda sua equipe!
Para finalizar a cereja do bolo veio da juíza que disse:
“Ora, os acusados não tinham como prever o acidente, em razão de todas as circunstâncias apuradas. A execução do projeto de obra estava dentro da normalidade, todas as equipes acompanhavam cuidadosamente cada passo da execução e não apontaram qualquer situação que indicasse a possibilidade de um acidente”.
Como assim?
Prever realmente ninguém tem essa capacidade.
Mas, conhecer os riscos tem sim como saber.
Seria como alguém que pega um revolver carregado, aponta para um amigo e na brincadeira atira sem querer matar, mas acaba matando.
Essa pessoa não sabe que um revolver carregado se acionado, mesmo que acidentalmente, pode matar?
Que imbecil é esse?
Da mesma forma, os responsáveis técnicos pela obra estavam trabalhando em uma zona de risco e tinham conhecimento sim que o local oferecia risco.
Já houvera problema antes!
Não havia adivinhação.
Houve imprudência, imperícia, falha humana e técnica, como disse a promotora que representou a denúncia.
Se não foram cautelosos, e não foram, são responsáveis, sim.
Ate quando a Justiça continuara a ser injusta?

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O fator Trump

Ha uma insatisfação generalizada no mundo.
Dizem que as pessoas estão cansadas dos políticos, que nada fazem para mudar essa insatisfação.
É verdade.
Os políticos estão perdidos e digo mais.
Não tem capacidade para enxergar a realidade.
Preocupam-se mais em tentar agradar seus eleitores com migalhas e a manterem-se no poder.
Infelizmente, não será Trump, um farsante, que terá idéias para solucionar o problema.
Ele, simplesmente, fala o que o povo quer ouvir.
Dai sua vitoria.
Como já aconteceu por aqui com Collor.
Mas, nem ele, nem os políticos, nem o próprio povo sabem exatamente o que aconteceu.
Não conseguem identificar a real causa de nossa insatisfação.
Então, para justificar essa cegueira, começam a culpar aqueles que também vivem o problema.
Como se eles fossem a causa do problema.
Assim, vemos Trump e seus seguidores a culpar os mexicanos e outros imigrantes pelos empregos perdidos pelos americanos.
Mas, isso não é verdade.
Aqui no Brasil, também, no sul-sudeste há quem culpem os nordestinos.
Mas, eles não têm culpa.
Eles também são vitimas do problema que nos atingem.
O fato concreto é que hoje vivemos uma péssima distribuição de renda.
E uma incessante concentração de renda na mão de poucos!
Os USA ficaram famosos, no passado, pelo crescimento da população classe media.
A pirâmide socioeconômica se achatava e engordava no meio, enquanto a base também afinava.
A pirâmide começou a se assemelhar mais a um balão de festas juninas.
Havia empregos, bons salários e uma vida confortável.
O famoso “american way of life”.
Aqui no Brasil, no passado, embora nunca tenhamos chegado perto do modelo americano de distribuição de renda, havia, no sul-sudeste, uma leve tendência a uma vida mais tranqüila e confortável.
Enquanto no nordeste brasileiro predominava a miséria e a concentração de renda em mãos de poucos coronéis.
Assim como, no resto do terceiro mundo, havia uma população pobre, desnutrida, miserável e a disposição para ser explorada e espoliada.
Percebendo essa oportunidade para lucrar mais, os empresários migraram suas empresas para produzir nessas regiões, onde o custo de mão de obra era bem mais baixo e os lucros maiores.
O que fizeram os empresários americanos, assim como os demais no resto do mundo?
Começaram a fechar suas indústrias.
As indústrias mudaram-se para a Ásia.
Nos USA desempregaram americanos e empregaram asiáticos fora do pais!
Ou seja, não foram os mexicanos que “roubaram” o emprego dos americanos.
Foram os empresários americanos que agiram com ganância.
A tal da globalização.
Que é ótima.
Quando feita com ética e respeito aos trabalhadores.
Quando há uma competição não predatória, com vistas pela melhor produtividade e pela melhor qualidade.
E não pela escravidão e opressão dos trabalhadores.
Aqui no Brasil, também tivemos uma “globalização” regional.
Houve uma migração de indústrias do sul-sudeste para o nordeste.
Os trabalhadores nordestinos, ao ter seu primeiro emprego com regalias, que nunca teve, ficaram felizes.
Mas, mal sabiam que estavam sendo explorados.
Recebiam salários equivalentes a 30%, a 50% do que seus colegas do sul-sudeste recebiam antes de perder o emprego.
Houve uma massiva onda de desempregados.
Mas, como por aqui nunca tivemos um parque industrial exuberante, a queda de empregos teve menor proporção.
E foi possível, de uma forma ou de outra, que aqueles trabalhadores demitidos mudassem de atividade.
Acabaram se acomodando com salários menores.
Hoje o sul-sudeste brasileiro é menos industrial e mais prestação de serviços.
O fato é que essa estrutura empresarial precipitou uma nova concentração de renda.
Os USA, que no passado haviam achatado a pirâmide, começaram a alongá-la novamente e pior.
Tornaram sua base mais gorda.
A questão é essa.
Como reverter essa ma distribuição de renda?

sábado, 12 de novembro de 2016

Mais uma sobre a PEC

Ontem houve mais uma manifestação política contra a medida saneadora do governo federal que estabelece um teto na despesa publica.
É uma manifestação procedente?
Não.
Então a medida do governo é a melhor solução?
É, sim.
Se o governo não segurar as despesas, o Brasil vai dar calote em todo mundo.
Como, aliás, o estado do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul já vem dando.
Atrasam os pagamentos de fornecedores, de funcionários públicos e de aposentados.
Não tem jeito, a arrecadação caiu.
Então a despesa também tem que cair. 
Se o Brasil entrar nessa toada de calote, será o caos geral.
Todos saíram perdendo.
E, por óbvio, os mais pobres sofreram mais.
Será que é difícil entender que o governo não colhe dinheiro em árvore?
Pois então, dentre um desses manifestantes surpreendeu-me o depoimento a uma radio de uma diretora escolar.
Com aquela expressão de própria de inteligentinhos, ela disse que era contra a PEC.
Justificou que temia que essa PEC venha a provocar redução das verbas fartas que sua escola vinha recebendo nos últimos anos.
Puxa!
Imagine só, ela vai ter redução da verba!
Ela estava inconformada...
Escuta aqui sua educadora de merda, você não le jornais?
Não vê televisão ou ouve radio?
Por acaso é uma alienada ou vive numa bolha?
Não sabe que o Brasil vive uma crise política e econômica provocada pelos mesmos imbecis que a convidaram a participar dessa manifestação sem sentido?
Vai faltar, sim, verba para sua escola.
O Brasil precisa se adequar a nova realidade econômica.
Acorda!
Vou te falar.
Se essa que é uma educadora, que supomos estar preparada, que ate por dever de oficio deve estar antenada com o que acontece no mundo, imagine o resto da população que so ouve futebol e celebridades que nada acrescentam às nossas vidas.
A imbecilidade prospera rápido....

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A eleição de Trump

Donald Trump foi eleito presidente dos USA.
Péssima noticia!
Não que morresse de amores por Hillary Clinton.
Ela também não seria a melhor opção.
Mas, dos males, o menor.
O fato é que essa eleição americana demonstra mais um sintoma da decadência americana.
Como de resto acontece pelo mundo.
Faz-me recordar da queda do Império Romano.
Os Julios Cezares do passado foram sendo substituídos por dementes, como Nero.
Trump é o Nero da América!
Vai botar fogo em Washington!
Ou, como gosto de comparar, ele é a Dilma do Brasil.
Ambos foram eleitos pelas mentiras e falsas promessas.
A politica isolacionista que Trump defende é terrível.
Assemelha-se a politica nacionalista, com a ressalva de que Dilma além disso era estatista.
Há também uma parcela da população que exerce o voto como protesto contra a politica que esta ai.
Mas, votar no Tiririca ajudou alguma coisa para melhorar a politica nacional brasileira?
Não!
O fato é que ele, como ela, souberam falar as palavras doces que o povo queria ouvir.
Embevecidos em suas fantasias, como ratos que seguem o flautista de Hamelin, do conto folclórico dos irmãos Grimm, Trump conduzirá essa massa de eleitores para a frustração.
Trump dificilmente conseguira cumprir com o que prometeu.
É impossível.
Mas, as tentativas trarão consequências desastrosas pelo mundo afora e la dentro dos USA, como consequência.
E não resolvera o problema do emprego nos USA.
Nem trará de volta o american way life dos anos 50 e 60.
Quando o povo acordar e perceber que as promessas de Trump eram falsas, a consequência será a imposição a Trump de uma perda de popularidade.
O povo é volátil.
Acredita nas mentiras e falsas promessas tão rapidamente quanto se frustra.
E isso também será ruim.
Governo mal avaliado é problema também.
Por outro lado, os lobbies internacionais atuarão no Congresso americano contra essa nacionalização extemporânea.
O Congresso acabara por impor freios nas intenções extravagantes de Trump.
O resultado dessa quebra de braços, nós já assistimos aqui no Brasil.
Trava o governo e suas ações.
E acaba culminando num impeachment como o que Dilma foi submetida.
Não sem antes quebrar econômica e financeiramente o pais.
Não sou pitonisa, mas o USA poderão mergulhar numa recessão.
Abram os olhos, americanos.


terça-feira, 8 de novembro de 2016

A nau dos insensatos

Fico estupefato com a esquizofrenia que vivem os togados.
No mundo deles a realidade não tem nada a ver com a realidade que vivemos.
Vejo o caso do estado do Rio de Janeiro.
O estado esta quebrado, endividado, não tem dinheiro para pagar o excesso de funcionários que ao longo dos anos de euforia foi contratando e, agora, que se encontra numa situação que o governador tem que tomar uma atitude drástica de contenção de despesas, veja como reagem os viventes do mundo de Narnia.
A justiça do Rio, através do presidente do Tribunal de Justiça, reage dizendo que a proposta de Pezão, o governador, é absurda.
Esse habitante do mundo da fantasia não quer seu quinhão afetado no corte de despesas.
O orçamento previa uma determinada quantia, proporcional a receita orçada, a ser transferida para o tribunal.
Diante da queda da arrecadação, o governador que repassar a parte proporcional à receita real que é bem menor do que a orçada. 
O Tribunal não quer nem saber. 
Quer porque quer a receita orçada.
Não entende que se a receita cai, vai cair também o repasse.
Simples assim.
Mas, não.
Sua excelência não consegue enxergar!
Vive em outro mundo!
Por outro lado, outras medidas terão que ser tomadas junto ao funcionalismo publico, como aumento da cobrança de contribuição para a previdência e ate demissão.
Mas o juízes antecipam que não concordam com essas sensatas providencias.
Acreditam que basta uma sentença deles e o dinheiro aparece, como por milagre.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Decisões politicas equivocadas. Esta bom assim para você?

Para o filosofo americano Jason Brennan as decisões políticas deveriam vir dos que têm conhecimento.
Ele é favorável a Epistocracia.
Traduzindo, o poder político não deveria ser distribuído igualmente a todos os cidadãos.
Mas, sim, estar nas mãos das pessoas sábias.
Penso igual a ele.
Mas, vejo um entrave.
Como decidir na população quem é sábio de quem não o é.
E quem fara esse julgamento?
Nas ditaduras, todo governante se acha sábio!
E fazem um bom governo?
Quase sempre, não.
Particularmente, entre uma ditadura e uma democracia, prefiro a democracia.
Com todos seus erros e desacertos.
Na média a democracia parece ainda ser a melhor forma de se fazer política.
Mas, não devemos nos aperfeiçoar?
Acho que sim.
Devemos fazer uma reflexão sobre o assunto. 
Os erros das decisões políticas democráticas têm-se mostrado recorrentes pelo mundo.
Elas ocorrem exclusivamente por falta de conhecimento da maioria da população que decide sobre o assunto.
Na Grã Bretanha a escolha pelo BREXIT.
Nos USA a possibilidade de Trump ser eleito presidente.
No Oriente Médio a crescente adesão de jovens ao ISIS.
Na Colômbia a decisão da população votou contra um acordo de paz com a FARC.
Isto sem falar de Grécia e outros países.
Aqui mesmo no Brasil o difícil e prolongado processo de impeachment e o desdobramento com manifestações que paralisam as atividades escolares por motivação política, mostram que a massa desinformada acaba fazendo opções que vai contra seus próprios interesses.
E pior, acaba prejudicando aqueles que fazem as escolhas certas!
Calma, não estou dizendo que somos os donos da verdade e os que pensam diferentes são errados.
Entretanto, a falta de uma lógica no raciocínio é evidente quando uma decisão resulta em erro.
Talvez o que falte é uma educação que nos ensine logica e a raciocinar.
Vamos aos fatos.
A decisão da Grã Bretanha sair da Comunidade Européia foi uma boa decisão?
Não.
As conseqüências dessa decisão já estão acontecendo com o encarecimento de produtos importados, por exemplo.
E vai ficar pior.
Assim também aconteceu na Colômbia que votou contra o acordo de paz.
Mas, a maioria não queria a paz?
Sim, queria.
Por la, ninguém mais aguenta a guerrilha cruel e sanguinária.
Mas, uma maioria preferiu que não se homologasse a paz, por manipulação política de adversários ao governo.
Estes conseguiram convencer a população desinformada a votar contra o acordo de paz.
O fato é que esses políticos adversários, que almejam o poder pelo poder, acreditam na tese do quanto pior melhor.
E estão, digamos assim, certos.
Eles sabem que o povo desinformado, quando a situação esta ruim, tem uma tendência a votar contra.
Ai surge uma brecha para que eles assumam o poder.
Não foi assim que a candidatura para presidente de Trump prosperou?
Mas, será uma escolha certa se ele for eleito?
Não.
Os próprios republicanos que comandam o partido estão contra ele, porque sabem que Trump é um fanfarrão.
Sabem que se ele for eleito trará mais problemas para a já conturbada economia americana.
Mas, como há uma parcela expressiva da população americana saudosista do “american way life” e que sofreu nos últimos anos os efeitos perversos da recessão que atingiu o mundo, o prato de oposição ao atual governo estava pronto para ser servido.
E Trump soube enxergar isso e tirar vantagem.
Ele mente em suas declarações e faz promessas fantasiosas.
Como todo “bom” populista, ele fala as mentiras que agradam o eleitorado desinformado.
Mas, aqui no Brasil não ficamos para trás.
O PT chegou ao poder utilizando a mesma cartilha.
E deu no que deu.
O pior é que ainda tem gente que acredita neles.
É possível que esse bando de desinformados vote e decida o destino de uma nação?
Não!
Mas, então, como mexer nisso?
Esse é o desafio!

sábado, 5 de novembro de 2016

A RETOMADA ECONOMICA

A grande mola propulsora do impeachment de Dilma foi o estado de terra arrasada que ficou a economia nacional.
Engana-se que foi a roubalheira do PT.
Na verdade, a roubalheira foi o argumento utilizado para desgastá-la politicamente e dar legitimidade a sua queda.
Calma!
Não estou aqui defendendo ela e o PT.
Muito pelo contrario.
Fiquei feliz com sua saída.
Nem tanto pelo estrago que eles causaram, mas pela perspectiva de que se continuassem no poder, conduziriam o Brasil para uma venezuelização.
E ai sim, seria difícil tira-los do poder.
E ai sim, viveríamos uma desgraça total.
Basta ver o que acontece na Venezuela e mesmo em Cuba.
Quando me solidarizei a Temer, que anunciava uma mudança de rumo tanto na economia como na política brasileira, nunca dei muito credito.
Apoiava com euforia para não atrapalhar o processo que estava em curso.
Não que fizesse muita diferença individualmente.
Mas, como diz o velho ditado, de grão em grão a galinha enche o papo.
Não me arrisquei a ser um grão contra.
O fato é que todas aquelas promessas que Temer fez, acabaram por desenvolver em cada um de nós uma esperança.
Uma esperança de que ele resolveria a crise econômica rapidamente.
Mas, hoje vemos que aquelas promessas não estão se materializando no ritmo pretendido.
Por várias razões.
Uma delas é que os políticos que definem as leis são os mesmos de antes.
E eles são movidos ao seu próprio interesse e para se manterem no cargo, acabam por ouvir o que a população quer, quando esta exige.
Por isso tateiam varias soluções, para observar a reação da população.
Que de seu lado tem um arco de opiniões as mais variadas possíveis.
Dificultando a visualização de uma solução adequada.
Por outro lado, os detentores do poder que foram destronados, entrincheiram-se na oposição.
Como são ativos politicamente e mobilizados, começaram com as manifestações contra tudo.
Abstém-se das discussões, como sempre fizeram.
Se não forem eles os protagonistas, não ajudam a construir o melhor caminho para todos.
Simplesmente são contras.
Essa oposição manipula um pequeno grupo de estudantes profissionais que invadem escolas, com mantras desconexos, alegando apoio a educação.
Mas impedem de estudar os verdadeiros estudantes que querem, embora estes sejam maioria.
Agem como uma ditadura da minoria.
O pior é que não são incomodados.
O governo temendo ser taxado de autoritarismo simplesmente assiste a tudo, acreditando que vencera pelo cansaço.
Que de fato uma hora ira acontecer.
Mas, enquanto isso, esses ditadores da minoria prejudicam impunemente milhares de estudantes que estariam neste fim de semana realizando a prova do ENEM.
Fica transparente que o objetivo desses invasores é ser contra tudo que o atual governo tentar fazer para resolver a questão econômica.
Não estão nem ai com os verdadeiros estudantes.
Isso sem contar as invasões em prédios, promovidas pela outra ala dessa milícia oposicionista.
O objetivo desses oposicionista é criar um clima de incerteza.
Sabemos que incerteza não é um motivador para a retomada da economia.
Assim, fica nítido que eles não estão nem um pouco preocupados com a população.
Suas ambições mesquinhas de retomada do poder é que o leme de suas manifestações.
Mas, há outro componente nessa equação.
E é cultural.
Nós brasileiros agimos como um paquiderme nos processos de mudança.
Seguimos aquela máxima.
Cautela e caldo de galinha não faz mal para ninguém.
Não é verdade.
Muita cautela faz mal.
O tempo passa rápido.
E as oportunidades também.
E não somos eternos.
Quem não se recorda do tempo que se levou para se fazer a transição do governo militar para o governo civil?
Quando tudo poderia ter sido resolvido rapidamente, com uma canetada dos militares saindo imediatamente e os civis assumindo o poder.
Esse processo levou anos!
Ate presidente civil por eleição indireta inventaram e tivemos.
E, como se não bastasse,  a nossa falta de sorte ainda fez com que aquela presidência viesse a cair nas mãos modorrentas de um dos membros mais atuantes do governo militar.
Sarney!
Essa cultura de letargia ficou mais uma vez evidente, desta vez numa situação inversa.
A pressa na mudança.
Quando Collor mudou a economia, abrindo a importação, que ate então nos mantinha no atraso tecnológico, ele caiu.
Caiu não porque roubasse.
De fato, ele roubou, ainda que nada tenha sido provado.
Afinal a Justiça não é justa, como bem sabemos.
Mas, Collor caiu porque contrariou interesses de poderosos.
A nós que deveríamos apoia-lo, não o fizemos.
A nossa cultura resistente a mudanças bruscas nos impediu, fazendo com que atendêssemos aos interesses dos poderosos.
Atualmente vivemos o mesmo processo.
Até nós, que queremos mudanças, não aceitamos que se mexa em nada.
Esta entendendo como fica o cenário?
Assim aquela retomada da economia, não se engane, não será rápida.
Ainda teremos longos e entediantes anos pela frente, com reformas mínimas e nada ousadas.
Ou mudamos a nossa cultura ou sempre seremos o país do futuro!
E o presente sempre será aquela insatisfação permanente.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O Estado somos nós!

A partir do momento que o ser humano passou a conviver em agrupamentos, em um determinado momento, foi criada a figura do Estado, que servia para coordenar esse agrupamento sob o comando de lideranças.
O Estado foi se aperfeiçoando ao longo dos séculos.
Em seguida surgiram as Empresas, que fizeram da produção e comercio deixar de serem individuais para se tornarem um agrupamento de trabalhadores coordenados por uma liderança.
Ao Estado moderno foi-lhe dada a competência de promover ações no sentido de promover a regulamentação necessária para que as Empresas sintam confiança em produzir e os Cidadãos sintam confiança em consumir.
Essa confiança faz com que a maquina econômica gire produzindo riquezas.
Além disso, há outro ingrediente.  
As Empresas empregam Cidadãos.
Ao Estado também compete criar regulamentação para que haja harmonia entre as Empresas e seus Empregados.
O Estado, para cumprir seu papel, precisa de recursos financeiros.
Esses recursos são oriundos dos impostos que tanto as Empresas como os Cidadãos recolhem aos cofres públicos.
Entretanto, os Cidadãos não são iguais.
Essas diferenças possibilitam que uns Cidadãos acabem se situando em níveis maiores ou menores de recursos financeiros do que outros, em função das diversas habilidades que cada um tem ou não tem.
O mesmo acontece com as Empresas, que são geridas por Cidadãos.
O ideal seria que houvesse uma autorregulamentação entre os Cidadãos, para que houvesse um equilíbrio de recursos entre todos e a riqueza pudesse ser compartilhada de maneira mais homogênea.
Entretanto, sabemos, ate pela desigualdade entre os seres humanos, que alguns não têm esse mesmo pensamento de harmonia entre os cidadãos.
Uns, ate, não se importam com a dignidade do próximo.
Felizmente, esses não são a maioria.
De uma forma ou de outra, os cidadãos mais sensatos  acabaram por concluir que o Estado precisaria atenuar essa desigualdade, estabelecendo limites para que não houvesse concentração de riqueza de poucos em detrimento da disseminação da pobreza para muitos.
Desta forma, nas sociedades mais evoluídas, foi instituído aquilo que chamamos de assistencialismo social, que assegura um patamar mínimo de subsistência para qualquer cidadão.
A gestão desse assistencialismo compete ao Estado, que o exerce através de instituições publicas que disponibiliza Justiça, Segurança Publica, Saúde, Educação, Sistema de Aposentadoria, entre outros.
No Brasil, a partir da  a Constituição de 1988 esse assistencialismo foi estabelecido na carta magna, diferentemente de outros países.
Talvez, porque os legisladores naquela época acreditassem que bastava estar na Constituição para que tudo fosse resolvido.
Assim, desde essa Constituição, o Brasil meteu-se num compromisso obrigatório e impagável.
E para alterar esses compromissos, demandava uma maioria difícil de se conseguir.
Por outro lado, a legislação ordinária, ao longo do tempo, sem que muitos se dessem conta, criou benefícios espúrios para determinadas classes de funcionários públicos e também para políticos.
Os chamados privilégios adquiridos acentuaram ainda mais a crescente despesa do Estado brasileiro.
Entretanto, não houve uma preocupação orçamentaria de ninguém para checar se o custo desse assistencialismo cabia nos cofres do Governo.
Apenas para relembrar, o Orçamento do Governo é constituído de receitas, que são os impostos cobrados e despesas, que são aquelas definidas por Lei.
Assim, para cobrir o crescente aumento dessas despesas publicas, houve um aumento de receita, através do aumento da carga tributaria que cresceu assustadoramente, chegando a níveis intoleráveis.
Por outro lado, os incautos governantes recorreram ao subterfúgio do empréstimo.
Que na realidade não passa de uma antecipação de receitas, pois em algum dia terá que ser pago.
E esse recurso foi amplamente utilizado, fazendo-se, também, com que atingisse níveis intoleráveis.
Nesse instante, aqueles mais habilitados em Orçamento Publico, concluíram que chegamos ao momento dramático de termos que rever a Constituição e adequá-la a realidade econômica nacional.
Assim como rever a legislação que concedeu benesses a casta dos privilegiados.
Sabemos o quanto difícil é mexer com essas estruturas.
Ninguém quer perder seu privilegio ou mesmo seu direito.
Somem-se a isso aqueles que têm ideais políticos adversos.
Estes se manifestam contrariamente apenas pelo posicionamento politico mesquinho, esquecendo-se que o bem maior que é o próprio cidadão.
A reação contraria se da pela mais diferente forma.
Há aqueles que sugerem não pagar os empréstimos contraídos.
Esquece-se que esses empréstimos foram importantes para custear despesas, que foram antecipadas, fazendo com que serviços e obras pudessem atender a população naquele momento do empréstimo.
E que no futuro serão novamente contraídos.
Outros, que vivem um mundo infantil da fantasia acreditam que o Orçamento Publico é ilimitado.
E se revoltam, como crianças mimadas, criando mais problemas irreais, ao invés de ajudar na solução do problema existente.
Outros ainda, querem aumento da carga tributaria, acreditando que poderão se esquivar desse aumento, seja pela sonegação de impostos, seja porque acreditam que não os atingira.
Há uma gama de diferentes e esdruxulas propostas, que nada ajudam a resolver o problema.
A discussão é importante?
Claro que é.
Mas, antes de nos posicionarmos precisamos minimamente nos informar sobre o assunto.
Sei também que muitos estão desiludidos da politica e não querem participar do debate, pois acreditam que nada adiantara.
Não é verdade.
Quanto maior for a nossa participação na discussão, no sentido de buscar saídas para resolver o ajuste da conta publica, mais rápido e mais fácil será a solução.
Nunca devemos nos esquecer de que as pessoas que têm um ideal de fraternidade, solidariedade e igualdade somos maioria.
Juntemo-nos, então, para mudarmos o Brasil.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Sobre a industria da multa. O que você acha?

Proponho uma discussão sobre a industria da multa!
Topam?
Na minha opinião essa legislação de multas esta mais para industria de multa do que para educação e disciplina de transito.
As infrações de transito, como o próprio nome diz, são infrações e devem ser combatidas, sim.
Ninguem quer fazer a apologia da impunidade.
Mas, sejamos justos e coerentes.
Veja a questão dos pontos na CNH.
Por exemplo, parar em local proibido deve ser multado e guinchado.
Não ha por que punir alem das medidas acima.
Que ja são drásticas.
Você ter que ir retirar o carro que foi guinchado, da trabalho e é uma punição exemplar.
E custa caro!
Como ocorre no resto do mundo.
Não tem que acrescentar pontos na CNH.
Ja a infração de passar no sinal vermelho, esta tem que haver multa e pontuação na CNH.
É um caso que coloca em risco a vida de terceiros.
Assim como excesso de velocidade.
Repito, excesso.
Se voce estiver, por exemplo a 55km/hora em uma via que limita a 50km, não tem que multar, não, como hoje ocorre.
Multar é de um preciosismo esdruxulo!
Nem deveria levar pontos na CNH.
55 km/hora não é excesso.
Ate porque fica difícil numa descida controlar 50, 55 km/hora.
O que acontece é que alguns acabam dirigindo a 30, 40 km/hora, para não ser multado.
E isso não esta certo.
O limite não é 50 km/hora?
O fato é que ou você olha pra frente ou tem que ficar o tempo todo controlando o velocímetro.
Acho mais seguro olhar pra frente.
No minimo evita acidentes.
Ja acima de 60 km/hora, ai sim.
Acho que deve ser multado.
Mas, também não é excesso.
Deveria ser apenas multado.
Não deveria levar pontos na CNH.
Excesso é excesso.
Talvez 70 km/hora.
E por ai vai.
O que vocês pensam sobre o assunto?

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Enfim a desaposentação foi aposentada!

Leio a manchete: Supremo barra aumento de benefício para aposentado que trabalha.
Ou seja, finalmente o STF decidiu sobre a desaposentação.
Aquela expectativa de que aposentados quando voltassem ao mercado de trabalho teriam direito à correção de seus benefícios por terem contribuído a mais para o INSS, foi definitivamente frustada.
O aposentado, mesmo contribuindo ao INSS, não terá direito a nada.
Que
Por que, então, cobrar INSS do aposentado que trabalha?
Se cobra, entendo, tem que entregar-lhe algo em troca.
Se não quer melhorar a aposentadoria dele, então que não cobre nada dele.
Simples! 
Quanto a cobrar da empresa, tudo bem.
Esta teria que pagar a sua parte de qualquer forma.
Fosse quem fosse o empregado.
Tem outra coisa, que não fazia parte dessa pauta.
O aposentado, quando é demitido, não tem direito a auxilio desemprego.
Porque esta aposentado.
O aposentado, se ficar doente ou incapacitado para o trabalho, não tem direito a auxilio doença ou aposentadoria por incapacidade.
Porque esta aposentado.
Paga o INSS, então, por que?
Para ajudar o sistema, como sugeriram alguns ministros?
Mas, ele que ja não contribuiu a vida toda?
Ah! é solidariedade....
Então, ta.
Que tal buscar a solidariedade do funcionário publico que recebe aposentadoria integral e sua conta atuarial não fecha.
Que tal buscar a solidariedade do politico que se aposenta antes de completar 35 anos de contribuição e recebe aposentadoria integral.
Ah! sua conta atuarial também não fecha.
Que tal acabar com a aposentadoria especial dos militares?
Estava esquecendo.
Essa é vergonhosa!
Que tal buscar a solidariedade das filhas "solteiras" dos desembargadores e extinguir a excrecência dessa pensão privilegiada?
Mexer nisso, falta coragem, né?
Com os aposentados, que nada podem fazer, ai pode chutar.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A ORIGEM DA RELIGIÃO

Estava ontem assistindo uma reportagem da GloboNews sobre a expansão da religião Islâmica no Brasil.
Não foi dito isto na matéria, mas tenho conhecimento de que há dois anos foi realizado na Turquia um encontro com líderes islâmicos de 40 países.
Nessa reunião foi definida uma estratégia de expansão do islamismo em diversos países do mundo e popularizar suas tradições no futuro.
Os líderes islâmicos pretendem expandir a religião no Brasil e na América do Sul.
Por uma razão muito simples.
Por aqui ainda não há “islamofobia”.
Havendo menor resistência à fé muçulmana, facilita a disseminação.
Por outro lado, há uma condição importante nesse jogo.
É a grande facilidade com que o brasileiro troca de religião.
No passado não muito distante a população brasileira era de maioria católica.
Nesses últimos anos houve uma migração para religiões evangélicas, principalmente as neopentecostais.
Esse fator de mobilidade deve ter também entusiasmado os lideres islâmicos em sua decisão.
Para ilustrar essa expansão a reportagem mostrou uma mesquita bem simples no meio de uma comunidade no Embu das Artes.
Um cantor de rapper, de alguma forma, identificou-se com o Islamismo.
Deixou de ser cantor e transformou-se num líder religioso nessa comunidade.
Mudou ate seu visual, com a cabeça raspada e barba longa.
Enquanto assistia a matéria, comecei a fazer uma reflexão, de como o islamismo aqui no Brasil seguia exatamente a cartilha que fundamenta as religiões que conhecemos no mundo ocidental.
A fórmula da religião pressupõe a criação de uma divindade, que possui amplos poderes sobre os seres humanos, que deve ser reverenciada sempre, mas por ser imaginária, ninguém consegue vê-la.
Com exceção do fundador dessa religião, que mantém diálogo direto com essa divindade.
Assim, o fundador estabelece as regras básicas com o aval da divindade, que devem ser seguidas pelos fieis que aderirem a religião.
Depois, com o crescimento da religião, para prosseguimento da mesma aparecem os representantes dos fundadores e da divindade, que ajudarão a manter e difundir a religião. 
Alguns, ate, incrementam novas regras, sem perder de vista suas próprias e convenientes regras, de maneira a manter os seguidores unidos nessa chamada fé e poderem exercer sua liderança com tranquilidade.
Evidentemente, para que se de o amalgama é necessário haver um grupo de pessoas oprimidas, carentes e sem esperança.
Como a comunidade de Embu.
Que através da liderança islâmica que la se instalou oferece conforto e apoio moral a esse povo.
Mal sabendo que acabará sendo dominado e manipulado pela fé.
Como acontece em todas as religiões.
A migração dos católicos para as seitas neopentecostais se deu exatamente sobre essa condição.
Os chamados pastores fizeram do rito religioso tradicional um espetáculo de dramatização interpretado por pessoas selecionadas por eles, que fazem depoimentos os mais esdrúxulos possíveis para demonstrarem que tiveram suas vidas melhoradas depois que aderiram a seita.
O espetáculo sensibiliza de tal forma quem assiste que provoca no individuo a explosão do instinto pela sobrevivência.
Esse instinto tem a seguinte mola propulsora.
Quanto mais o mundo conspira para matar o individuo, mais intensamente ele deseja viver.
Que é uma ação natural.
Assim, como em geral essa pessoa se encontra em um estado de autocomiseração ou, em alguns casos, de real desgraça que faz com que essa pessoa lute mais arduamente pelas suas aspirações.
Essa reação positiva faz com que aconteça o fenômeno do sucesso.
Por exclusiva consequência das ações que ele mesmo tomou.
Mas ele acaba reputando àquela religião.
E acaba virando um circulo vicioso e pior.
Assistimos há alguns anos as religiões neopentecostais, que eram tímidas em seu inicio, após sua consolidação nacional, passarem a integrar e dominar o mundo politico.
E o povo acreditando que esta no poder politico, quando na verdade é apenas um instrumento dessas lideranças.
Essa regra vem desde o passado longínquo.
A única diferença é que havia uma segregação sem maquiagem.
Havia a alta corte, que dominava e a grande massa que só obedecia.
Isso era aceito sem grandes contestações.
Mas, sempre no meio dessa massa surgia alguém com ideias revolucionárias.
Não propriamente para vencer a alta corte numa batalha.
A vitória era contra o mesmo povo.
O objetivo era obter para ele próprio uma condição superior entre os desgraçados.
Assim foi, por exemplo, com os judeus, que se tornaram escravos dos egípcios.
Moisés, considerado uma das maiores lideranças judia, na verdade nunca lutou contra os egípcios para vencê-los e domina-los.
Sua real intenção foi unir os judeus para sair daquela condição de escravos que lhe foi imposta e formar uma nova nação sob sua liderança.
A própria religião cristã, quando se iniciou, não era una, como alguns equivocadamente imaginam.
O fato é que havia, principalmente no Oriente, uma maioria de pessoas oprimidas pela dominação romana há séculos.
Especialmente pobres e escravos, que acabaram se voltando para a religião cristã por acreditarem na promessa de vida eterna no Paraíso.
Como não tinham força militar para reagir contra o Império, aceitavam a falsa promessa de que o sofrimento na Terra seria recompensado após a morte.
Quando o imperador romano Constantino percebeu a o crescimento de adeptos dessa nova religião cristã e a força que estava adquirindo, entendeu ser mais útil tê-la como aliada, na manutenção da ordem politica, do que como inimiga.
E através do concilio de Nicéia, reuniu um amontoado de bispos, que tinham algumas convergências ideológicas, para formar uma religião única.
Ao final, acabou por tornar a religião cristã a religião oficial do Império Romano, em detrimento da religião pagã que subsistia desde os primórdios do Império.
Foi essa mesma religião cristã que nos conduziu a Idade Média, na qual muito do conhecimento humano, ate então conquistado, foi censurado e destruído.
Nunca podemos nos esquecer de que essa dominação que se instaurou meteu a humanidade num atraso cultural por séculos.

O fato é que o islamismo torna-se uma nova força religiosa, com poderosos recursos, que poderá vir a mudar a cultura brasileira no futuro, e trazer um retrocesso cultural pelo seu antagonismo a liberdade de pensamento e expressão, que a cultura ocidental conquistou desde a Idade Media.