segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Decisões politicas equivocadas. Esta bom assim para você?

Para o filosofo americano Jason Brennan as decisões políticas deveriam vir dos que têm conhecimento.
Ele é favorável a Epistocracia.
Traduzindo, o poder político não deveria ser distribuído igualmente a todos os cidadãos.
Mas, sim, estar nas mãos das pessoas sábias.
Penso igual a ele.
Mas, vejo um entrave.
Como decidir na população quem é sábio de quem não o é.
E quem fara esse julgamento?
Nas ditaduras, todo governante se acha sábio!
E fazem um bom governo?
Quase sempre, não.
Particularmente, entre uma ditadura e uma democracia, prefiro a democracia.
Com todos seus erros e desacertos.
Na média a democracia parece ainda ser a melhor forma de se fazer política.
Mas, não devemos nos aperfeiçoar?
Acho que sim.
Devemos fazer uma reflexão sobre o assunto. 
Os erros das decisões políticas democráticas têm-se mostrado recorrentes pelo mundo.
Elas ocorrem exclusivamente por falta de conhecimento da maioria da população que decide sobre o assunto.
Na Grã Bretanha a escolha pelo BREXIT.
Nos USA a possibilidade de Trump ser eleito presidente.
No Oriente Médio a crescente adesão de jovens ao ISIS.
Na Colômbia a decisão da população votou contra um acordo de paz com a FARC.
Isto sem falar de Grécia e outros países.
Aqui mesmo no Brasil o difícil e prolongado processo de impeachment e o desdobramento com manifestações que paralisam as atividades escolares por motivação política, mostram que a massa desinformada acaba fazendo opções que vai contra seus próprios interesses.
E pior, acaba prejudicando aqueles que fazem as escolhas certas!
Calma, não estou dizendo que somos os donos da verdade e os que pensam diferentes são errados.
Entretanto, a falta de uma lógica no raciocínio é evidente quando uma decisão resulta em erro.
Talvez o que falte é uma educação que nos ensine logica e a raciocinar.
Vamos aos fatos.
A decisão da Grã Bretanha sair da Comunidade Européia foi uma boa decisão?
Não.
As conseqüências dessa decisão já estão acontecendo com o encarecimento de produtos importados, por exemplo.
E vai ficar pior.
Assim também aconteceu na Colômbia que votou contra o acordo de paz.
Mas, a maioria não queria a paz?
Sim, queria.
Por la, ninguém mais aguenta a guerrilha cruel e sanguinária.
Mas, uma maioria preferiu que não se homologasse a paz, por manipulação política de adversários ao governo.
Estes conseguiram convencer a população desinformada a votar contra o acordo de paz.
O fato é que esses políticos adversários, que almejam o poder pelo poder, acreditam na tese do quanto pior melhor.
E estão, digamos assim, certos.
Eles sabem que o povo desinformado, quando a situação esta ruim, tem uma tendência a votar contra.
Ai surge uma brecha para que eles assumam o poder.
Não foi assim que a candidatura para presidente de Trump prosperou?
Mas, será uma escolha certa se ele for eleito?
Não.
Os próprios republicanos que comandam o partido estão contra ele, porque sabem que Trump é um fanfarrão.
Sabem que se ele for eleito trará mais problemas para a já conturbada economia americana.
Mas, como há uma parcela expressiva da população americana saudosista do “american way life” e que sofreu nos últimos anos os efeitos perversos da recessão que atingiu o mundo, o prato de oposição ao atual governo estava pronto para ser servido.
E Trump soube enxergar isso e tirar vantagem.
Ele mente em suas declarações e faz promessas fantasiosas.
Como todo “bom” populista, ele fala as mentiras que agradam o eleitorado desinformado.
Mas, aqui no Brasil não ficamos para trás.
O PT chegou ao poder utilizando a mesma cartilha.
E deu no que deu.
O pior é que ainda tem gente que acredita neles.
É possível que esse bando de desinformados vote e decida o destino de uma nação?
Não!
Mas, então, como mexer nisso?
Esse é o desafio!

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