sexta-feira, 13 de março de 2015

Irritação permanente

Estou vivendo um momento difícil.
Vivo em estado de irritação permanente.
Não aguento mais assistir o cinismo daqueles que assaltaram os cofres públicos e se defendem com argumentos insólidos.
Foram pegos na delinquência?
Reconheçam seu erro. 
Desculpem-se.
Devolvam o que roubaram.
Respeitem a inteligencia das pessoas.
Ontem, assistindo o depoimento do ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli na CPI do Congresso, fiquei revoltado.
Primeiro porque ele não faz parte da lista de investigado.
Era apenas uma testemunha.
Como assim? 
Ele foi o presidente da Petrobras no período da roubalheira!
Mas, conseguiu se safar.
Talvez porque se fosse envolvido, muita coisa ele seria capaz de revelar.
Na condição de testemunha, Gabrielli repetiu, a exaustão, um mantra curioso.
Dizia que na Petrobras, houve apenas um roubo localizado praticado por funcionários desonestos.
Se estivesse presente à reunião, seria capaz de meter-lhe a mão na cara.
Não que seja a favor da violência física.
Ao contrario.
Mas, senti-me mais uma vez insultado em minha inteligência.
Vilipendiado!
Como não houve roubo sistêmico na Petrobras?
Foram roubados bilhões. 
Como isso passou despercebido?
Afinal, não havia toda uma Diretoria, Conselhos, Auditorias.
Que custou uma fortuna, pois suas remunerações são elevadas!
Como ninguém desconfiou de nada?
Como ninguém percebeu, no mínimo, que havia um desperdício, uma irresponsabilidade com o patrimônio da empresa?
Todos que lá estavam acharam que tudo estava normal?
Isso vai além da incompetência.
É o reconhecimento explicito da instalação de uma quadrilha.

domingo, 8 de março de 2015

A sociedade mostrando suas mazelas

Duas crianças, de 6 e 12 anos, foram apreendidas após atacarem e roubarem o cordão de uma mulher no Rio de Janeiro.




Isso não é uma cena normal ou admissível.
Este é o retrato de onde chegamos com a sociedade brasileira.
Falência total!
Não é a pobreza que os faz assim.
Ainda que neste caso são crianças pobres.
É bom lembrar que ate um passado recente...Muitos que já foram pobres continuaram pobres.
Outros conseguiram, pela sua obstinação e ambição, subir na escada sócio econômica.
Mas, todos, sempre observaram as regras sociais.
Por razões que não sei explicar, os princípios básicos que norteiam o convívio social foram rasgados e jogados fora. 
Em todas as camadas sociais.
Uma nova ordem foi estabelecida, baseada na desonestidade, na trapaça, no individualismo frenético.
Como consequência, mães e pais procriam inconsequentemente, respondendo a seus instintos animais.
Que são resgatados para expandir ao limite suas vontades de entretenimento.
Mas, que são rapidamente superados, na continuidade dessas mesmas vontades.
Largam seus rebentos ao sabor das amarguras da vida.
Os que tem melhor condição enchem-nos de presentes para superar sua ausência.
Mas, não transmitem a educação social.
Como o ambiente social tornou-se promiscuo, tudo o que for obtido de forma desonesta e trapaceira torna o autor uma celebridade. 
Como não podia deixar de ser, os infantes, dentro de sua inocência, copiam o que acreditam ser o que deve ser copiado.

domingo, 1 de março de 2015

Reflexões politicas

Criticamos nossos políticos.
Mas, já fizemos uma auto analise de nos mesmos?
É difícil, concordo.
Primeiro, porque temos a convicção que estamos sempre certos.
Os outros é que estão errados.
Em seguida, encontramos um culpado por tudo isso.
Ora é nossa origem lusitana.
Ora é a falta de educação escolar.
Sempre haverá um culpado, que não nos mesmos.
Concluímos, então, que a única saída é mudar de pais!
La, tudo será diferente.
Iremos para uma Pasárgada.
“Lá sou amigo do Rei...
Aqui eu não sou feliz...
Em Pasárgada tem tudo.
É uma outra civilização.”
Agindo assim, desmascaramos, de vez, nossa cultura individualista.
Mais do que isso, nossa total falta de cidadania.
Não pensamos no coletivo.
No caso da segurança publica, por exemplo, toda vez que atinge alguém do andar de cima ficamos revoltados.
Mas, passa logo.
Tão logo resolvemos nosso problema individual de segurança, comprando um carro blindado ou tendo acesso a uma segurança privada, imediatamente deixamos de nos preocupar com a segurança pública.
Que se danem os outros.
Eu e minha família estamos protegidos.
Mas, agimos exatamente assim com tudo.
Há uma cultura enraizada.
A cultura do levar, individualmente, vantagem em tudo.
A cultura do eu posso tudo.
A lei?
Ah! A lei é para os outros.
E outras culturas devastadoras que impedem uma boa e justa convivência social.
Enquanto não mudarmos nossa cultura atrasada, talvez, nunca mudemos nossa realidade.
Por outro lado, há diferenças entre as pessoas?
Sim, claro que há.
Não é por minha vontade ou decisão.
Pura constatação.
Não adianta imaginarmos que todos são iguais e agirmos como se isso fosse uma verdade absoluta.
Não é.
Concordo que deve ser uma meta a ser atingida.
E perseguida o tempo todo.
Mas, temos que entender que isso só acontecera após um processo, cujo tempo será definido pelas opções que fizermos.
Pode ser mais curto, como pode ser mais longo.
Se pertencemos a uma chamada elite, cabe a nós o comando da nação.
Não para se locupletar.
Mas, para liderar, dentro do processo natural e existencial dos seres vivos.  
O fato concreto é que, movidos pela nossa cultura, deixamos a política correr solta.
Permitimos ser tomada pela corja que lá se alojou.
Reclamamos com razão.
Assistimos a uma escalada de assalto aos cofres públicos inimaginável!
Mas, a culpa do PT chegar ao poder e desse descalabro todo é de todos nós.
Influenciados pela nossa cultura, muitos, que no inicio eram reticentes, se entregaram a sedução.
Acabaram ganhando muito dinheiro nesse governo.
Equivocadamente, atribuímos aos menos desfavorecidos a continuidade desse governo.
A verdade é que eles só pegaram as migalhas caídas do colo dos que se enriqueceram.
Muitos envolvidos na cadeia produtiva e comercial de bens de consumo e bens duráveis, outros em operações financeiras, enfim, todos foram beneficiados com privilégios no governo petista.
Muitas categorias de funcionários públicos foram cooptadas com aumentos salariais.
Especificamente aquelas, cujo poder de influencia nas atividades governamentais, permitiram o livre transito dos políticos, no poder, sem freios.
Outros, em decorrência do crescimento econômico mundial, que vivenciamos no governo Lulla, também pegaram seu quinhão.
Não foi por acaso que esse governo conheceu altos índices de aprovação.
Ate enxergarmos a dura realidade.
Outra dificuldade que temos.
Distinguir o joio do trigo.
Enquanto era festa, era só alegria.
Agora chegou a conta.
Não existe almoço grátis.
Os mesmos que antes se lambuzaram agora começam a reclamar.
Ou mudamos nossa conduta.

Ou sempre seremos brasileiros com pensamento colonialista e depredatório.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Taxação de grandes fortunas

O PT defende taxação de fortunas para aliviar a situação fiscal brasileira. 
Em geral a classe média, assustada, e com razão, com a carga tributaria é contra.
Apesar de que, no meu entender, classe média não é detentora de grande fortuna nenhuma.
Entretanto, quem não tem nada, sempre é a favor.
Claro, quem não tem nada para dividir, quer dividir o que é o outros.  
Mas, quem tem muito, não quer dividir.
Essa questão de taxação de grandes fortunas é polemica mesmo.
A ideia não é ruim. 
Sou favorável.
Tenho minha opinião sobre o assunto.
Primeiro, taxar grandes fortunas já existe no mundo civilizado.
É razoável que exista aqui também.
Em geral ela é taxada na transição de mãos.
Aliás, hoje, aqui no Brasil, quando se faz inventario, paga-se impostos sobre o patrimônio herdado.
So que é o porcentual da taxação é igual, para qualquer valor.
Ai é que deveria entrar a questão da taxação sobre grandes fortunas.
Não existe uma progressividade, que seria razoável.
Hoje, o porcentual é alto para quem tem pouco.
E baixo para quem tem muito.
Nesse atual momento, os petistas que se cuidem com essa ideia!
Conquistaram grandes fortunas!
Brincadeiras a parte, sei que não é fácil implementar.
Por outro lado, ha a questão da definição do conceito e do valor minimo para ser estabelecido como grande fortuna.
Outro argumento que utilizam para combater essa ideia é a questão da fuga de capital, que se acredita que haveria.
Só que ela já ocorreu.
Não por medo do imposto, mas por medo do governo e suas estrepolias na economia.
O que tem de gente com dinheiro e propriedades la fora....
De qualquer forma é uma discussão que um dia teremos que ter.

Como comentou o amigoAntonio Neto:
 " Esse governo não tem nem isenção, nem preparo técnico para fazer isso. O que eles irão definir como "grande fortuna"? A mente bisonha populista vai dizer ao povo que alguém, sem herança, que trabalhou a vida inteira para juntar uma reserva apenas para uma velhice digna, com mais de R$ 3.000,00 do INSS, tem uma grande fortuna. Irão dizer que quem tem mais de um imóvel tem uma grande fortuna. Todas as reais grandes fortunas já são blindadas. Qualquer
iniciativa nesse sentido tem foco mal intencionado na classe média remediada."
Claro que a preocupação dele é fundamentada.

Minha posição é em tese e para um governo honesto.

Aumento do imposto sobre a Folha de Pagameto

Assim como fez com a tarifa de energia elétrica, Dilma mais uma vez ou mentiu ou demonstrou, cabalmente, sua total falta de planejamento.
Aliás, como é de praxe em seu governo.
Em 2011, Dilma abaixou o valor dos encargos trabalhistas para 1%, e outros para 2%, incidente sobre o faturamento da empresa.
Argumentava que, reduzindo o custo para o empresario, possibilitaria mais contratações dentro da legislação trabalhista.
Dilma anunciou com pompa e circunstancia que com esse ato beneficiaria o trabalhador.
Claro, queria agrada-los com vista em sua reeleição.
Agora em 2015 ela aumenta esse custo.
Quem pagava 1% vai pagar 2,5% e quem pagava 2% vai pagar 4,5%.
Claro, passou a eleição e ela se reelegeu.
O trabalhador?
Que se dane.
So vai precisar dele de novo em 2018!
Ate la, acabam esquecendo.
Ela tem certeza que é um bando de desmemoriados.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Greve dos caminhoneiros

Afinal qual é a razão da greve dos caminhoneiros?
Derrubar o governo da Dilma?
Claro que não.
Trata-se de uma reivindicação da categoria.
Querem aumento no valor do frete.
Uma vez abrigados no paternalismo governamental, acaba na hora!
Só que o preço do frete não é regulado pelo governo.
As negociações sobre o valor pago pelo transporte de mercadorias variam de acordo com a oferta e a demanda.
É fato é que o valor pago pelo frete está sendo influenciado por uma mudança na estrutura logística das próprias transportadoras, que investiram na modernização da frota nos últimos anos e hoje trabalham com carretas que possuem uma capacidade maior de transporte.
O mesmo ocorreu com trabalhadores autônomos que aderiram ao programa de crédito mais barato do BNDES para a compra de caminhões.
É fato, também, que houve aumento nos insumos como o valor do diesel.
Então, se aumentou o custo do serviço eles que negociem diretamente com seus clientes.
Ou, se estão insatisfeitos, que mudem de atividade.
E não paralisem as estradas.
Quem não tem competência...
Não se estabelece. 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Ponto critico!

Tudo na vida acontece com altos e baixos.
Se assim não fosse a vida seria monótona.
Entretanto, em determinadas ocasiões, a coisa desanda de tal forma que caímos num abismo profundo.
E isso incomoda.
Esse é o momento político e econômico que vivemos no Brasil.
Há um descrédito geral.
Aonde se vai, ouvimos as pessoas reclamarem.
De tudo!
Todos estão insatisfeitos.
No trabalho, há uma desmotivação geral.
O medo de perder o emprego ronda a todos os empregados.
O medo de perder vendas ronda todos os empresários.
As pessoas estão intolerantes.
Estão com o nervo à flor da pele.
Nunca vi tanta gente aceitando a morte de um bandido com tanta naturalidade.
Nunca vi um bandido aceitando matar com tanta banalidade.
A verdade é que cansamos.
Cansamos de tanta roubalheira, cinismo, mentiras.
O mundo maravilhoso de Alice derreteu.
O marketing de João Santana não engana mais.
Essa ultima de culpar FHC por todas as barbaridades cometidas contra a Petrobrás, foi a gota d'água.
Atingimos o ponto critico.
Quando isso acontece, tem que cair o governo.
Dilma, renuncia!
É a única solução para que as coisas melhorem.

Mantega no Einstein

Transita, pela redes sociais, vídeo que mostra uma manifestação de repudio a Mantega, ex ministro da fazenda do governo Dilma.
Isso ocorreu durante sua passagem pelo Hospital Albert Einstein.
Alguns mandavam ele procurar o SUS e não aquele hospital.
Eu não nego que sinto vontade de fazer o mesmo que muitos expressaram de indignação contra Mantega e o PT.
Mas, é preciso tomarmos cuidado para não entrarmos um estado de selvageria, de confrontação.
É isso que eles, petistas, querem.
Não podemos entrar no jogo deles.
Lula já provocou e continua provocando com esse discurso de embate entre pobres e ricos.
É ardiloso!
Temos que ser mais espertos que ele e sua corja.
Temos que ser habilidosos e os tiramos do poder com muito tato.
Sei que não tarefa facil.
Eles dominaram todas as instancias de poder.
Mas, é isso que precisamos fazer.
Por outro lado, educação e respeito é o mínimo que se espera das pessoas.
Não aprovo que se trate uma pessoa sem esses ingredientes. 
Apesar de ter participado do desastre econômico que o Brasil foi submetido, e eu discordar frontalmente das crenças dele e dos petistas, Mantega não merece ser tratado dessa forma.
Principalmente em ambiente de foro íntimo.
Devemos tratar com civilidade a todos. 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

As trapalhadas de Dilma nas relações com o mundo

Claro que nunca devemos nos submeter a nada e a ninguém nas questões que consideramos princípios.
Entretanto, a presidente Dilma se indignar contra o governo da Indonésia pela pena de morte aplicada aos cruéis traficantes, não é uma questão de principio.
O seria se fossem inocentes!
Não é o caso.
Além de equivocar-se, agiu de forma, no minimo, pueril ao destratar o embaixador da Indonésia.
Sua recusa não recebendo as credencias do embaixador, não foi apenas indelicada.
Criou um constrangimento nas relações com aquele pais.
Acreditar que não traria qualquer retaliação foi de uma falta de habilidade que beira a irresponsabilidade.
O resultado é que o governo da Indonésia agora ameaça cancelar pedidos de aviões fabricados pela Embraer.
Que não tem nada a ver com isso.
E num momento econômico em que o Brasil carece de exportação.
Precisa trazer divisas.
Precisa criar empregos internamente.
Por outro lado, a atitude anti democrática do governo da Venezuela prendendo o prefeito da região metropolitana de Caracas, não mereceu uma palavra contra da mesma Dilma.
A traficantes ela demonstrou solidariedade.
A politico oposicionista de seu amigo Maduro, demonstrou indiferença.
Mas, não fica por ai.
O Mercosul tem clausulas que determinam a suspensão ou ate a expulsão do grupo ao Pais cujo governo não respeite os princípios da democracia.
Aliás, esse argumento foi usado para suspensão do Paraguai do grupo, por ocasião da cassação, dentro da lei, do ex presidente.
Talvez, porque o Paraguai estivesse obstruindo a entrada da Venezuela ao grupo.
E com sua suspensão, aproveitou-se para facilitar seu acesso. 
Mas, agora, com um fato anti democrático concreto, nem Dilma nem qualquer outro membro do Mercosul se habilitam para repudiar o governo bolivariano da Venezuela.
O que importa é que Dilma mais uma vez demonstra que não esta bem intencionada. 
Ela realmente não pode continuar no cargo.

Outro Juiz deus!

Leio nos jornais que o Juiz que determinou a apreensão dos bens do empresário Eike Batista estaria de posse de um Porsche e um piano que pertenciam ao empresário ex-bilionário. 
Ao ser flagrado dirigindo o veiculo, o Juiz não nega!
Na cara dura reconhece que esta com a guarda do veiculo Porsche Cayenne  do empresário.....
Para protege-lo contra as intempéries!
Absurdo!
Realmente muita gente graúda ainda tem que ser presa neste pais para quem tiver poder ter medo! 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A fórmula dos velhos demagogos

Ontem, na Globo News, tive a oportunidade de assistir um excelente documentário sobre o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
Sem entrar na abordagem da matéria, uma coisa ficou cristalina.
Assim como os bolivarianos latinos, para acessar e se manter no poder, eles usam e abusam da velha e surrada fórmula dos velhos demagogos.
Suprem as necessidades básicas dos mais necessitados.
Na contra partida cobram-lhe votos ou apoio em suas ações.
Enquanto isso, a chamada elite ou os governos democráticos pensam que se resolve essa questão com ações militares.
Agindo assim, só perdem posição, como se pode constatar.
Primeiro porque os mais necessitados são bem mais numerosos.
Segundo porque os mais necessitados aderem a quem melhor os atender.  
É preciso compreender que para sermos vitoriosos, temos que agir no sentido de ocupar essa lacuna social.
Oferecendo aos mais necessitados condições em quantidade e qualidade a mais do que esses obcecados pelo poder o fazem.
Simples assim..
Mas difícil de entender!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Sejamos revoluncionarios!

Roubos e mais roubos no governo petista.
É na Petrobras, no BNDES, no DNIT...
Enfim, roubo para todo lado.
Muito bem...
Eu e muita gente honesta estamos indignados.
Mas, a presidente, seus ministros e auxiliares não se mostram indignados!
Ao contrario...
Negam tudo.
Esbravejam como se nós fossemos os culpados pela farsa.
Querem nos convencer de que tudo o que assistimos é mentira.
Então, se não houve roubalheira, porque o balanço da Petrobras não fecha?
Porque o valor de suas ações caiu vertiginosamente?
Fico aqui pensando com os meus botões...
Se estivesse no governo teria no mínimo demitido todos os indiciados.
Como um dos mais importantes integrantes do meu partido, exigiria o afastamento de todos os envolvidos do meu partido.
Mas, não é isso que acontece.
Claro...
Porque estão todos envolvidos!
E vamos continuar assim?
Assistimos a tudo isso, quietos?
Não!
Sejamos revolucionários!  
Mas, como se-lo quando todos os poderes estão contaminados?
Lembro de Maquiavel quando disse:
“Quando a corrupção se generaliza, se torna universal, com a corrupção também do povo, a simples mudança de leis é insuficiente.
Urge a mudança das instituições.
Como reformá-las?
Há duas formas.
Pode-se reformá-las de forma gradual ou de uma só vez.
Maquiavel reconhece que a realização de ambas é quase impossível.
Segundo o filósofo, a reforma gradual deve ser feita por homem esclarecido.
Porque, para que elas sejam renovadas aos poucos, é preciso que isso seja promovido por um homem prudente, que perceba o inconveniente de antemão, quando ele nasce.
Porém, não é fácil encontrá-lo.
E Maquiavel reconhece que mesmo se surgisse este homem não seria fácil colocar os cidadãos no bom caminho, pois estão habituados a uma certa maneira de viver.
Para se fazer a reforma de forma imediata, somente com o recurso às armas e a violência.
Quanto a inovar tais ordenações de uma só vez, quando todos reconhecem que não são boas, digo que essa inutilidade, quando facilmente reconhecível, é difícil de corrigir; porque, para tanto, não basta usar medidas ordinárias, visto que os modos ordinários são maus.
É necessário recorrer ao extraordinário, como a violência e as armas, tornando-se, antes ele mais nada, príncipe em tal cidade, para poder dispô-la a seu modo.
Mas o uso da violência pressupõe um homem mau.
Não há garantia de que este tipo de homem queira fazer o bem alcançado o poder.
Maquiavel destilando pessimismo conclui que as dificuldades para salvaguardar o governo republicano em uma cidade corrompida são tão grandes, que é praticamente impossível a manutenção deste regime.”
Concluo meus pensamentos.
Precisaremos, mais uma vez, aceitar um governo de exceção, como foi o golpe militar de 64, para dar um fim imediato ao governo corrupto que se instalou no poder.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Confisco brasileiro!

Não podemos permitir esse CONFISCO!
Pensa equivocadamente quem acredita que Joaquim Levy esta no Ministério da Fazenda para resolver o problema econômico do estado brasileiro.
Ele pode ate ser bem intencionado.
Mas, o fato é que Joaquim Levy está sendo usado por Dilma para buscar recursos para cobrir a gastança do governo petista!
Que continua desaforadamente.

Dilma e o PT que reduzam o orçamento publico.
Que cortem ministérios desnecessários.
Que recuperem o dinheiro que foi roubado.
E não venham com mais impostos!
Isso é intolerável!
O mais preocupante é o discurso dissimulado: 
" O aumento de impostos feito pela Dilma é para proteger os trabalhadores brasileiros".
Como assim?
  



Aumento em cascata...

Em função da falta de chuvas, o nível d'água das represas abaixou muito.
Em razão disso, o governo foi compelido a reduzir o uso das hidroelétricas. 
Para atender a demanda, o governo teve que colocar em operação as termoelétricas.
Como as termoelétricas tem um custo operacional bem maior, o custo da energia elétrica esta mais caro..
Dai que você esta pagando a conta de luz, com a bandeira vermelha...
Agora você vai pagar mais um aumento....o dos combustíveis!
Com o restabelecimento da CIDE o diesel vai subir de preço.
Ops!!!!
Mas, as termoelétricas não são movidas a diesel?????
Pois é, meu amigo, a conta de luz vai ficar ainda mais cara.
Aumento em cascata!



Minha experiencia no HC - parte III

Dando continuidade a minha passagem como internado no Hospital das Clinicas, fico na duvida se poderia denominar este texto como o "Principie e o Mendigo".
Sim, veja se não tenho razão.
Lembra daquele estoria na qual dois garotos, um príncipe e outro mendigo que trocam de posição social, para um conhecer a realidade do outro?
Pois então, como faço parte da elite dos olhos azuis, segundo critérios de Lulla petista, acho que me encaixo bem nesse contexto.
O fato é que tirei a roupa real e entrei no mundo dos menos favorecidos!
Pra dar uma idéia da situação, peço mais uma recordação. 
Lembra dos áureos tempos em que se viajava de primeira pela Varig.
Isso é um hospital normal.
Agora imagine fazer um voo intercontinental a bordo de uma empresa aérea de baixo custo, onde se tem que pagar ate para ir ao banheiro.
Isso é o Hospital das Clinicas.
Mas, por que fui parar no Hospital das Clinicas? 
Acontece que meses atrás, pesquisando na internet sobre uma alternativa para solucionar uma hernia incisional acabei direcionado ao medico doutor Jorge Psillakis, que fazia a cirurgia de recomposição da musculatura abdominal, no HC.
Entretanto, ele não estava mais la.
Acreditando que poderia encontrar outro médico no HC, que realizasse a mesma técnica, decidi cumprir todas as formalidades para que atingisse esse meu objetivo. 
No decorrer das consultas, o médico que iria realizar a cirurgia, doutor Adriano, me revelou que essa técnica não poderia ser utilizada no meu caso. Em função do longo tempo que se passara desde a época que deu causa ao problema a musculatura não suportaria uma reconstrução. Deveria realizar a colocação de tela cirúrgica. 
Reconheço que fiquei um pouco frustado, pois a reconstrução da musculatura entendia ser melhor solução.
Anteriormente a minha ida ao HC, já havia me consultado com um cirurgião do meu plano de saúde. 
Ele tinha me dito que faria da mesma forma.   
Doutor Adriano também opera pelo meu plano de saúde.
Mas ele preferiu fazer no HC, pois seria uma cirurgia grande. 
Seria aberto meu abdômen, colocado todo o aparelho digestivo no lugar original e, finalmente, seria fechado usando telas.
Ele argumentava que preferia realizar no HC, pois la ele havia um suporte de uma equipe especializada. 
Entretanto, como pude constatar, não basta ter  uma equipe especializada, se as condições do Hospital são precárias.
Uso da mesma comparação aeronáutica.
Não adianta apenas o piloto ser bom. 
Se a aeronave não presta, cai de qualquer forma. 
Lembra daquele avião da TAM que caiu no Jabaquara, em São Paulo?
Pois então, o piloto era o melhor da TAM. 
Mas, deu pau no avião.
Não adiantou nada a experiencia do piloto.
O avião caiu e matou todo mundo.
No HC, a aeronave não é boa.
Nem a companhia aérea é boa! 
Só o piloto presta!
Veja os fatos.
Quando fiz minha internação tive que acessar pelo prédio chamado Ambulatorial.
Esse prédio é a porta de entrada ao HC.
Tudo se inicia nesse prédio.
É nesse prédio, nos diversos andares, que se faz as consultas até ser internado.
Mas, a cirurgia é feita em outro prédio interligado.
Entendo que o acesso deveria ser diferenciado.
Não tem sentido entrar por este prédio, subir um andar para poder acessar um outro prédio, onde subi por um elevador, depois circulei por corredor esse prédio ate atingir o prédio onde ficaria internado. 
Fiz um tour pelo hospital!
Mas, a logística de lá é assim.
Minha esposa, que me acompanhava, disse que precisaria de um GPS para se localizar para sair, pois estava perdida nos labirintos.
Chegando na enfermaria, fui muito bem recepcionado. 
Mas recebi uma missão. 
Deveria retornar ao prédio Ambulatorial, com uma guia de encaminhamento, que me foi fornecida naquele momento, para realizar os procedimentos de internação.
Percorri o mesmo trajeto da entrada até chegar a recepção para internação.
La recebi novos formulários que deveria entregar na enfermaria.
Senti-me numa gincana, cujo premio seria minha cirurgia.
Estava suado de tanta correria.
No dia seguinte, ja paramentado com o pijama azul do hospital, tive que realizar dois exames.
Um eletrocardiograma e um raio X do pulmão.
Acontece que o eletrocardiograma teria que ser feito no prédio Ambulatorial.
Não havia um aparelho portátil que pudesse ser utilizado onde estava.
Nova peregrinação pelos corredores e prédios.
Fui caminhando, acompanhado por uma enfermeira e mais um paciente que faria o mesmo exame.
E pior, o setor onde fiz o eletrocardiograma esta localizado no mesmo andar onde é a entrada do prédio!  
Ou seja,  eu, internado, tive que me misturar com todas aquelas pessoas que circulam no prédio, com todo tipo de doença.
Imagine se estive operado.
Foco inevitável de contaminação.
Já o raio X, era no mesmo prédio, no andar térreo.
Mas, como todos os elevadores desse prédio estavam em manutenção, tivemos que circular por outro prédio, descer o elevador e retornar ao prédio originário.
La chegando só funcionavam duas salas de raio X.
E havia uma lotada espera de pacientes internados, misturados com pacientes externos, que também realizariam esse exame.
A sensação que tive é de gado indo para o matadouro.   
Depois, deu no que deu, ja contado anteriormente.
Ah! esse meu projeto de operar no HC dou por encerrado.
Não vou mais fazer.
Se tudo conspirou a meu favor pra não fazer, melhor não fazer.
Era um projeto de 2014.
Agora tenho outro projeto para 2015.
Tentar emagrecer, para amenizar o problema da hernia, sem cirurgia.




quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

atualizando a peça teatral "Le Diable Rouge"

Reproduzo o diálogo de quase 400 anos da peça teatral "Le Diable Rouge", de Antoine Rault, entre os personagens Colbert e Mazarino, durante o reinado de Luís XIV, século XVIII.

Entretanto, vou repagina-lo para os tempos atuais.
Ficaria assim:

Local :Palácio do Planalto, sala da Presidência da Republica.

Dilma Rouseff:
-Para arranjar dinheiro, há um momento em que  enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Ministro da Fazenda, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…

Joaquim Levy:
- Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas e não consegue honra-las, vai parar na prisão. Mas o Estado é diferente! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se…Todos os Estados o fazem!

Dilma Rousseff:
- Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?

Joaquim Levy :
- Criando outros.

Dilma Rousseff -
Mas, já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Joaquim Levy:
- Sim, é impossível.

Dilma Rousseff:
 - E sobre os ricos?

Joaquim Levy:
 - E os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta, faz viver centenas de pobres.

Dilma Rousseff:
- Então, como faremos?

Joaquim Levy:
- Dilma! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos,
mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média! 

Yo Soy NISMAN!!!


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O amiguinho dez!

Cada vez que leio uma noticia dessas...
Me emociono!
Vou às lágrimas!
Esse Haddad é um cara tão sensível!
Muito humano!
Já havia nomeado pra assessor, 3 amiguinhos do filho, Fred.
So para dar um tom de jovialidade na prefeitura...
Porque não vão fazer absolutamente nada!
Agora, vai empregar Suplicy, o ex-senador desempregado.
Sera nomeado Secretario de Direitos Humanos na Prefeitura de São Paulo.
Que diabos faz um cara desses numa zeladoria?
Sim, porque Prefeitura é pra cuidar da cidade.
Que encontra-se abandonada a sua própria sorte....
Semáforos que não funcionam na primeira chuva.
Transito infernal.
Ruas esburacadas.
Mato pra todo lado.
Bueiros entupidos.
Arvores que caem no primeiro vendaval.
E vai por ai...
Mas, cuidar dos amiguinhos.....ele é dez!




Nera Roussef revive Roma Antiga......


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

As cotas

Fui de uma época que o ensino público era de qualidade.
Para fazer o antigo ginásio tive que prestar um vestibular que se chamava exame de admissão.
Havia ate cursinho, após o primário!
Se por um lado esse acesso era restrito a classe media vigente, com poucas exceções entre os mais pobres, de outro conseguia manter um nível de qualidade.
O resultado é que minha geração e as anteriores que estudaram naquele sistema buscavam o conhecimento e retribuíram sendo profissionais de excelência.
Isso gerou um mito.
O mito do diploma universitário.
Como se bastasse o diploma para se adquirir conhecimento por osmose.
Ainda que possa parecer preconceituoso, questiono se a universalização do ensino publico, como foi feita, ajudou ou não a melhorar o pais.
O fato é que os professores que tive eram profissionais advindos da própria classe media.
Isso proporcionou um ensino de qualidade.
Mas, com a universalização, foi preciso buscar professores onde fosse possível encontrá-los.
Como o salário do professor é mais baixo, relativamente a outras profissões, poucos da minha geração se dispuseram a ingressar nessa profissão.
Daí que se abriu espaço para aqueles que emergiam das classes mais humildes, cuja renda era mais baixa do que a de um professor, enxergassem essa profissão de fácil acesso e com remuneração adequada.
Mas, faltava-lhes uma visão de mundo mais abrangente.
Faltava-lhes conhecimento mais amplo.
Faltava-lhes cultura mais evoluída.
Com raras exceções, surgiu uma massa de professores de baixa qualificação.
Por outro lado, os estudantes vieram cheios de carências alimentares, de carência cultural, de carência educacional básica.
Muitos desses viraram inclusive professores.
Renovando o ciclo de baixa qualidade no ensino.
O resultado é que grande parcela desses estudantes acabaram chegando às portas das universidades.
Cheios de deficiências.
A numerosa quantidade de estudantes com nota de redação zero no ENEM preocupa.
Não sabem se expressar.
É uma geração que se supõem terem estudado, mas são apenas portadores de canudos.
A cereja no bolo é a permissão dessa massa nos bancos das universidades através de cotas.
Ao invés de melhorar o ensino básico, resolve-se o problema através da mentira.
Todos serão formados, mas nenhum estará capacitado para exercer a função.
Serão os profissionais de mentirinha!
Mas, o mercado precisa deles, ainda que não sejam os desejados.
O resultado imediato é que os salários caem.
Ao invés de contratar um bom profissional, contratam-se dois ou três pelo mesmo valor de um bom e vai se levando o serviço do jeito que der.
Com isso a qualidade dos serviços cai.
Como se não bastasse o governo estadual de São Paulo resolveu adotar o mesmo procedimento de contratação de pessoal desqualificado, através de cotas.
Tiveram uma educação escolar ruim, tiveram acesso a faculdades de qualidade duvidosa e agora fecham com chave de ouro, se pudermos assim qualificar, empregando-os totalmente desqualificados.
Fico aqui na duvida.
Não teria sido melhor deixá-los onde se originaram?
Em suas origens, dentro de suas limitações, não teriam melhor desempenho em suas funções?

E ao invés de acessá-los ao nível universitário, não seria melhor que se lhes pagassem melhores salários, como acontece em outros locais pelo mundo?