Instituto internacional fez uma pesquisa em 38 países sobre a percepção da realidade.
O resultado confirmou suspeita que alguns já tinham, como eu, de que o brasileiro tem a percepção da realidade....equivocada!
Ficou em segundo lugar.
Só perdeu para a África do Sul que também sofre do mesmo problema.
Essa pesquisa é também conhecida como índice de ignorância.
Quanto mais ignorante é um povo, mais são seus desconhecimentos da realidade.
Em resumo, retrata a falta de leitura sobre conhecimento da atualidade.
Que faz parte da nossa baixa escolaridade.
A pesquisa foi realizada com base em perguntas sobre diversos assuntos que versam sobre a nossa realidade atual.
Obteve-se como resposta dos entrevistados uma visão totalmente diferente da realidade disponível em dados oficiais.
Essa constatação é preocupante, pois é um fator impeditivo para que possamos entender as reais necessidades do país e escolher as pessoas certas para que realizem as reformas necessárias.
Explica, também, as razões que fizeram com que a cada ano tenhamos elegido mais gente despreparada e mais comprometidas com a corrupção.
Mesmo agora, com toda informação sobre a Lava Jato e os políticos envolvidos nesse crime, vemos políticos como Lulla continuarem sendo aceito por expressiva parte da população.
Por outro lado, aparece emparelhado com Lulla, nas pesquisas eleitorais para presidente em 2018, o político Bolsonaro.
Este acabou cristalizando o oposto a Lulla para outra fatia importante da população.
Isso aconteceu porque Bolsonaro construiu uma imagem de político probo, ao contrario de Lulla.
Pelo fato de ser de origem militar, Bolsonaro representa e alimenta o imaginário popular de que o exercito brasileiro na política acabaria com a corrupção.
Outro equivoco.
Acreditar que isso é possível é esquecer-se de que os militares já estiveram no poder por 25 anos.
E não conseguiram acabar com a corrupção.
Isso aconteceu porque Bolsonaro construiu uma imagem de político probo, ao contrario de Lulla.
Pelo fato de ser de origem militar, Bolsonaro representa e alimenta o imaginário popular de que o exercito brasileiro na política acabaria com a corrupção.
Outro equivoco.
Acreditar que isso é possível é esquecer-se de que os militares já estiveram no poder por 25 anos.
E não conseguiram acabar com a corrupção.
Não vem ao caso, mas quem não se lembra do escândalo da Light, que foi comprada e paga regiamente um ano antes de ser devolvida sem custo algum!
Esquecem-se que mesmo sendo um governo militar, tanto naquela época, como seria hoje, o estado continuaria sendo democrático.
Mesmo nos anos mais duros do governo militar havia vestígios de uma democracia e do estado de direito.
As estruturas democráticas de estado existiram e continuariam existindo.
Teríamos um Congresso funcionando e um Judiciário funcionando.
E toda a maquina publica operando.
É ilusório imaginar que um homem, por mais que tenha um viés autoritário, como Bolsonaro, seria capaz de ter um controle efetivo de todo o estado brasileiro.
Isso só seria possível se ele instalasse aqui uma ditadura.
O que não seria possível, sem antes haver uma guerra civil.
Basta ver o que aconteceu na Venezuela, nossa vizinha, que resolveu trilhar a ditadura.
Sem entrar no mérito do pensamento político de Maduro, o que acontece na Venezuela é que a população de lá acreditou que o antecessor Chaves iria conduzir a Venezuela para um patamar sem corrupção e com desenvolvimento e que Maduro seguiria pelo mesmo caminho.
O resultado desastroso, conhecemos.
Como isso aconteceu?
Aconteceu porque políticos incompetentes, que acreditavam em seus dons divinos, chegaram ao poder.
Por outro lado, não conseguiram reunir pessoas habilidosas para estruturar uma política desenvolvimentista.
Os poucos que ousaram participar do governo foram engolidos pela maquina publica.
Enquanto isso, a maquina publica que não obstante manteve seus privilégios, tentou e conseguiu aumentar seus privilégios indefinidamente.
E ai de quem tente tira-los.
Seus tentáculos são suficientes para derrubar qualquer um que não tenha solido apoio popular.
Para a manutenção no poder agiram como populistas, dando migalhas ao povo e benesses para os amigos da casa.
Exatamente como aconteceu semelhantemente por aqui nos governos PTistas.
Bolsonaro em nada será diferente.
Não conseguira dominar a maquina publica, como tantos já o tentaram sem sucesso.
Ao contrario, ele é contra as reformas estruturais do estado, para adequá-lo a um estado mais leve.
Bolsonaro é a favor de estatização, pensamento militar da era Geisel.
Entendo que tudo que disse pouco adiantara nas decisões de 2018.
As pessoas continuarão desconectadas da realidade e continuarão acreditando num mundo fantasioso.
Mas, espero encontrar eco em outros realistas e mudar esse estado de coisas.
O que é possível.
Graças a luta do Juiz Sergio Moro, de membros da Policia Federal e do Ministério Publico muitos despertaram.
Ate poucos anos atrás, esse contingente de alienados era maior.
Esquecem-se que mesmo sendo um governo militar, tanto naquela época, como seria hoje, o estado continuaria sendo democrático.
Mesmo nos anos mais duros do governo militar havia vestígios de uma democracia e do estado de direito.
As estruturas democráticas de estado existiram e continuariam existindo.
Teríamos um Congresso funcionando e um Judiciário funcionando.
E toda a maquina publica operando.
É ilusório imaginar que um homem, por mais que tenha um viés autoritário, como Bolsonaro, seria capaz de ter um controle efetivo de todo o estado brasileiro.
Isso só seria possível se ele instalasse aqui uma ditadura.
O que não seria possível, sem antes haver uma guerra civil.
Basta ver o que aconteceu na Venezuela, nossa vizinha, que resolveu trilhar a ditadura.
Sem entrar no mérito do pensamento político de Maduro, o que acontece na Venezuela é que a população de lá acreditou que o antecessor Chaves iria conduzir a Venezuela para um patamar sem corrupção e com desenvolvimento e que Maduro seguiria pelo mesmo caminho.
O resultado desastroso, conhecemos.
Como isso aconteceu?
Aconteceu porque políticos incompetentes, que acreditavam em seus dons divinos, chegaram ao poder.
Por outro lado, não conseguiram reunir pessoas habilidosas para estruturar uma política desenvolvimentista.
Os poucos que ousaram participar do governo foram engolidos pela maquina publica.
Enquanto isso, a maquina publica que não obstante manteve seus privilégios, tentou e conseguiu aumentar seus privilégios indefinidamente.
E ai de quem tente tira-los.
Seus tentáculos são suficientes para derrubar qualquer um que não tenha solido apoio popular.
Para a manutenção no poder agiram como populistas, dando migalhas ao povo e benesses para os amigos da casa.
Exatamente como aconteceu semelhantemente por aqui nos governos PTistas.
Bolsonaro em nada será diferente.
Não conseguira dominar a maquina publica, como tantos já o tentaram sem sucesso.
Ao contrario, ele é contra as reformas estruturais do estado, para adequá-lo a um estado mais leve.
Bolsonaro é a favor de estatização, pensamento militar da era Geisel.
Entendo que tudo que disse pouco adiantara nas decisões de 2018.
As pessoas continuarão desconectadas da realidade e continuarão acreditando num mundo fantasioso.
Mas, espero encontrar eco em outros realistas e mudar esse estado de coisas.
O que é possível.
Graças a luta do Juiz Sergio Moro, de membros da Policia Federal e do Ministério Publico muitos despertaram.
Ate poucos anos atrás, esse contingente de alienados era maior.