Assisti, num canal de TV por assinatura, um documentário jornalistico com cinco capítulos denominado "Homens sem Lei".
O documentário retrata a corrupção policial, o estrelismo de policiais e bandidos, entre o final dos anos 60 e anos 70, que culminou com a criação da Scuderie Le Coq e do temível esquadrão da morte.
Foi apresentado através de entrevistas com personagens policiais, repórteres e familiares dos envolvidos, que vivenciaram aquele período e com a reprodução de material jornalistico da época.
Pode-se afirmar que foi naquele momento que se originou a milicia, que hoje domina o Rio de Janeiro.
Tudo isso com apoio dos membros do alto escalão do Estado, inclusive o governador, que permitia as ações criminosas de seus policiais, ora fechando os olhos, ora os engrandecendo com o titulo de."Homens de Ouro", por exterminar milhares de bandidos e dar uma falsa sensação de segurança pelo combate ao crime com firmeza.
Foi naquela época que o então delegado Sivuca criou a expressão: "bandido bom é bandido morto", frase essa repetida ate hoje por vários políticos, que continuam acreditando, equivocadamente, que a violência é o caminho da segurança publica.
De outro lado, toda imprensa policial participava ativamente junto com os policiais, nas viaturas, nas caçadas aos bandidos, para que criassem manchetes sensacionalistas e tornassem alguns policiais estrelas de cinema.
Alguns repórteres chegaram a participar de um crime, dando, eles próprios, tiros no corpo do bandido "cara de cavalo", em homenagem ao detetive Le Coq, que supostamente teria sido morto pelo bandido.
Pode-se afirmar que foi naquele momento que se originou a milicia, que hoje domina o Rio de Janeiro.
Tudo isso com apoio dos membros do alto escalão do Estado, inclusive o governador, que permitia as ações criminosas de seus policiais, ora fechando os olhos, ora os engrandecendo com o titulo de."Homens de Ouro", por exterminar milhares de bandidos e dar uma falsa sensação de segurança pelo combate ao crime com firmeza.
Foi naquela época que o então delegado Sivuca criou a expressão: "bandido bom é bandido morto", frase essa repetida ate hoje por vários políticos, que continuam acreditando, equivocadamente, que a violência é o caminho da segurança publica.
De outro lado, toda imprensa policial participava ativamente junto com os policiais, nas viaturas, nas caçadas aos bandidos, para que criassem manchetes sensacionalistas e tornassem alguns policiais estrelas de cinema.
Alguns repórteres chegaram a participar de um crime, dando, eles próprios, tiros no corpo do bandido "cara de cavalo", em homenagem ao detetive Le Coq, que supostamente teria sido morto pelo bandido.
Por fim, a própria sociedade ora aplaudia os bandidos, como o famoso Lucio Flavio, ora aplaudia os policiais, que na verdade agiam como homens sem Lei, verdadeiros bandidos, como Mariel Mariscot, que encerrou sua breve vida envolvido no jogo do bicho.
Todo esse teatro de operações de crescente violência aconteceu porque vivianos numa ditadura militar, que aproveitava-se dos esquadrões da morte para se livrar dos opositores ao regime, e não combatia esse crime institucional.
Tudo isso me leva a uma reflexão.
A sociedade brasileira endeusa bandidos, aja visto o quanto se rouba do Estado, seja por políticos, seja por funcionários públicos, em conluio com falsos empresários.
A sociedade brasileira endeusa bandidos, aja visto o quanto se rouba do Estado, seja por políticos, seja por funcionários públicos, em conluio com falsos empresários.
Acata tudo isso passivamente, tendo eleito ate um ex-presidente condenado por corrupção, mas alcançado com a impunidade.
E acaba por não perceber que toda violência gera mais violência e tornou o Brasil um dos países mais violentos, mais corrupto, mais defensor da impunidade no mundo!