Essa queda de braço da PM do ES transcende o absurdo.
Deixar a população a própria sorte é coisa de bandido!
Ganham pouco?
Não sei.
Não vou entrar nesse mérito, pois o holerit de um funcionário publico não corresponde com o salario base, que é aquele que divulgam.
O verdadeiro salario não conheço.
Mas sei que sobre o salario base há diversas verbas acrescidas.
Como exemplo, adicional de periculosidade, quinquênios, bônus, e outros que tais.
Claro, também, que o salario base é de um soldado raso no incio de carreira.
Na medida que sobem de patente, seus salários são majorados.
Faz parte de qualquer estrutura salarial.
Por outro lado, é de conhecimento publico que dentro do funcionalismo publico ha uma tremenda distorção salarial.
Ha castas que tem salários estratosféricos!
Como exemplo, todos os membros que tem formação jurídica são regiamente remunerados.
É o caso de Promotores, Procuradores, Juízes e Desembargadores.
Isso sem falar que no caso de juízes e desembargadores há o auxilio moradia de R$5mil!
Um escarnio!
Enquanto isso, outros tem salários baixos.
Esse distanciamento salarial ocorreu ao longo dos últimos 40 anos.
Ate então a diferença não era tão impressionante como é hoje.
Um caso que chama a atenção é o de delegados de policia.
Eles tinham salários considerados baixos.
Mas, após mobilização nos bastidores, sem alardes, conseguiram equiparar seus salários a de um promotor de justiça.
Claro que todo o funcionalismo acaba sabendo disso e com todo direito quer se equiparar aos que ganham mais.
Mas, isso é possível?
Não!
Como resolver essas questões, com um orçamento limitado?
Quem acredita que há uma solução viável, que a proponha.
So não venha com proposta de aumentar impostos.
Não toleramos pensar em pagar mais impostos.
A carga tributaria esta muito alta.
Diga-se, de passagem, que o custo de salários e aposentadorias do funcionalismo publico é muito alto.
Em alguns estados e municípios o orçamento publico é gasto quase que na totalidade com esse custo.
Que tal propor a redução dos salários de marajás?
Nem digo de imediato, mas ao longo do anos, não concedendo aumentos para essa casta.
Mas, há alguém que tenha coragem de mexer nisso?
Dar aumento é o mais fácil!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Aumentos salariais
Se a moda pega e todo funcionário publico que encontra-se com salario defasado paralisar suas atividades, para o serviço publico no Brasil?
Sim, porque o mau exemplo da PM do ES é impressionante.
Meteram o governo num beco sem saída.
Só retornam ao trabalho se houver aumentos salarias.
Parece que vivem num outro mundo.
Como conceder aumento?
Aumentando mais os impostos?
Sim, porque dinheiro do orçamento publico não nasce como capim.
O orçamento é limitado e os gastos chegaram no limite.
Qualquer aumento irresponsável não terá como ser pago.
Por outro lado, os funcionários do setor privado também estão com o salários defasados.
Então eles param também?
Se bem que não ouço falar de nenhuma greve.
Mas, se houver, os empresários devem conceder aumentos?
Mas, como conceder aumentos?
Não há de onde tirar.
Se a empresa não fatura, não tem como aumentar salários!
Ah! Esquecei deles.
E os milhares de desempregados, que não estão com salários defasados.
Estão com os salários zerados!!!!
Eles estão nas ruas promovendo o caos?
Não!!!!
A situação econômica financeira das empresas e dos estados está combalida!
Não adianta viver um conto de fadas, onde tudo se resolve com um toque de magica!
Sejamos realistas e aguardemos o momento oportuno para revindicar mais.
Sim, porque o mau exemplo da PM do ES é impressionante.
Meteram o governo num beco sem saída.
Só retornam ao trabalho se houver aumentos salarias.
Parece que vivem num outro mundo.
Como conceder aumento?
Aumentando mais os impostos?
Sim, porque dinheiro do orçamento publico não nasce como capim.
O orçamento é limitado e os gastos chegaram no limite.
Qualquer aumento irresponsável não terá como ser pago.
Por outro lado, os funcionários do setor privado também estão com o salários defasados.
Então eles param também?
Se bem que não ouço falar de nenhuma greve.
Mas, se houver, os empresários devem conceder aumentos?
Mas, como conceder aumentos?
Não há de onde tirar.
Se a empresa não fatura, não tem como aumentar salários!
Ah! Esquecei deles.
E os milhares de desempregados, que não estão com salários defasados.
Estão com os salários zerados!!!!
Eles estão nas ruas promovendo o caos?
Não!!!!
A situação econômica financeira das empresas e dos estados está combalida!
Não adianta viver um conto de fadas, onde tudo se resolve com um toque de magica!
Sejamos realistas e aguardemos o momento oportuno para revindicar mais.
EXTORSÃO!
Repete-se exaustivamente a palavra CORRUPÇÃO!
Entretanto, corrupção ja ficou para trás ha anos!
Era a época que o cidadão ou o empresario, que precisava algum beneficio de um servidor publico ou mesmo de um politico, dava-lhe um agrado.
Mas, a coisa tomou outra dimensão quando a ganancia de enriquecer em pouco tempo tomou conta desses servidores e políticos!
Ai virou EXTORSÃO!!!
Não é mais o cidadão ou o empresario que oferece um agrado.
Inverteu!!
Agora são eles que exigem polpudas comissões.
Começaram por criar dificuldades para vender facilidades.
Não satisfeitos, exigiram e exigem comissão para que você tenha o direito àquilo que você sempre teve por direito.
Todo esse processo da Lava-Jato precisa começar a prender mais servidores públicos e políticos extorquidores.
Não basta prender empresários.
Eles não agiram sozinhos!
Embora os empresario tenham agido como bandidos, não podemos nos esquecer que também eles foram vitimas desses acharcadores!
Entretanto, corrupção ja ficou para trás ha anos!
Era a época que o cidadão ou o empresario, que precisava algum beneficio de um servidor publico ou mesmo de um politico, dava-lhe um agrado.
Mas, a coisa tomou outra dimensão quando a ganancia de enriquecer em pouco tempo tomou conta desses servidores e políticos!
Ai virou EXTORSÃO!!!
Não é mais o cidadão ou o empresario que oferece um agrado.
Inverteu!!
Agora são eles que exigem polpudas comissões.
Começaram por criar dificuldades para vender facilidades.
Não satisfeitos, exigiram e exigem comissão para que você tenha o direito àquilo que você sempre teve por direito.
Todo esse processo da Lava-Jato precisa começar a prender mais servidores públicos e políticos extorquidores.
Não basta prender empresários.
Eles não agiram sozinhos!
Embora os empresario tenham agido como bandidos, não podemos nos esquecer que também eles foram vitimas desses acharcadores!
Segurança Publica!
Quem não se lembra das ameaças de Lulla, Stédile e outros mais do PT que ameaçaram botar fogo no Brasil?
Muitos como eu, desdenharam.
Quem são eles para conseguir isso?
Agora estamos vendo o poder que eles tem.
Tudo isso que assistimos assustados, desde as revoltas nas prisões do AM e RO, ate a greve das policias no ES!
Isso sem contar a quebra do estado do RJ e RS.
Ha uma orquestração nisso tudo, para desestabilizar os governos e instalar o caos através da Segurança Publica.
Muito bem arquitetada.
Não são amadores!
Em qualquer pesquisa a Segurança Publica é o tópico que mais preocupa a sociedade civil.
Assim, além de tentar desestabilizar o governo, ha a nítida intenção de intimidar a população para que acuada se sujeite a implantação de um regime de exceção comandado por esses usurpadores do poder.
O ambiente de caos social é extremamente propicio para revoluções populares de salvadores da pátria e implantação de governos ditatoriais, como já vimos mundo afora.
Some-se a isso a destruição do patrimônio politico nacional, causado por eles próprios, não tenho duvidas.
Mas, que teve como comandante em chefe esses mesmos ameaçadores da ordem publica.
Temos que ser cautelosos em nossas futuras decisões, para não comprarmos gatos por lebres!
Muitos como eu, desdenharam.
Quem são eles para conseguir isso?
Agora estamos vendo o poder que eles tem.
Tudo isso que assistimos assustados, desde as revoltas nas prisões do AM e RO, ate a greve das policias no ES!
Isso sem contar a quebra do estado do RJ e RS.
Ha uma orquestração nisso tudo, para desestabilizar os governos e instalar o caos através da Segurança Publica.
Muito bem arquitetada.
Não são amadores!
Em qualquer pesquisa a Segurança Publica é o tópico que mais preocupa a sociedade civil.
Assim, além de tentar desestabilizar o governo, ha a nítida intenção de intimidar a população para que acuada se sujeite a implantação de um regime de exceção comandado por esses usurpadores do poder.
O ambiente de caos social é extremamente propicio para revoluções populares de salvadores da pátria e implantação de governos ditatoriais, como já vimos mundo afora.
Some-se a isso a destruição do patrimônio politico nacional, causado por eles próprios, não tenho duvidas.
Mas, que teve como comandante em chefe esses mesmos ameaçadores da ordem publica.
Temos que ser cautelosos em nossas futuras decisões, para não comprarmos gatos por lebres!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
CILADA!!!
Estamos numa cilada!
Precisamos que Temer continue para que as reformas previdenciária e trabalhista sejam implementadas e deem condições para a retomada da economia.
Por outro lado, Temer, para atender sua base de sustentação, para que as reformas saiam do papel, nomeia Ministro um amigo, alvo da Lava-Jato, fazendo parecer para a opinião publica que o salvou de uma futura e iminente prisão em Curitiba.
Como se não bastasse indica seu Ministro da Justiça para o STF.
Mais um indicador, ainda que ninguém possa afirmar, de que haverá contemporização na Lava-Jato, na Justiça.
Vamos novamente às ruas para pedir FORA TEMER?
Ou não?
Essa é a cilada.
O fato real é que não aguentamos mais manter a recessão.
Estamos todos ansiosos para uma rápida recuperação econômica.
Queremos nossos empregos de volta!
Se formos às ruas e voltarmos com as manifestações, agora de FORA TEMER, poderemos desestabilizar Temer.
Se tivermos exito ele pode ser substituído.
Mas, por quem?
Dentro do que prevê a Lei, haveria uma eleição indireta, comandada pelo Congresso e de la sairia um novo presidente tampão.
É um risco que não temos como avaliar de antemão suas consequências.
Mas, seguramente, seria mais um presidente com as mãos atadas pelo Congresso.
Que sabe, até, aquela nossa ansiosa recuperação econômica, pode ser postergada, sabe-se la, por quanto mais tempo.
Aguentaremos?
Mas, se ficarmos calados, assistindo passivamente, bate aquela duvida cruel.
Vamos compactuar novamente com o deboche que os políticos nos tratam?
Não aguentamos mais!!!
O fato é que tirar apenas Temer não resolve a questão.
Todo o Congresso deveria ser expurgado.
É la que reside todo o mal da politica brasileira.
Eles podem não ter o poder de mandar.
Mas, tem o poder de atrapalhar!
Assim, mesmo que fiquemos quietos, não ha certeza de que Temer consiga avançar com as reformas pretendidas.
O Congresso sempre surge com surpresas as mais estapafúrdias!
Temer parece que tem um melhor dialogo com o Congresso.
Mas a que preço?
A conclusão que chego é que devemos optar por uma passagem intermediaria.
Temos que voltar com as mobilizações nas ruas e manter Temer sobre pressão.
Não só ele.
Todo o Congresso.
Se ha uma coisa que politico teme é o povo nas ruas!
Precisamos que Temer continue para que as reformas previdenciária e trabalhista sejam implementadas e deem condições para a retomada da economia.
Por outro lado, Temer, para atender sua base de sustentação, para que as reformas saiam do papel, nomeia Ministro um amigo, alvo da Lava-Jato, fazendo parecer para a opinião publica que o salvou de uma futura e iminente prisão em Curitiba.
Como se não bastasse indica seu Ministro da Justiça para o STF.
Mais um indicador, ainda que ninguém possa afirmar, de que haverá contemporização na Lava-Jato, na Justiça.
Vamos novamente às ruas para pedir FORA TEMER?
Ou não?
Essa é a cilada.
O fato real é que não aguentamos mais manter a recessão.
Estamos todos ansiosos para uma rápida recuperação econômica.
Queremos nossos empregos de volta!
Se formos às ruas e voltarmos com as manifestações, agora de FORA TEMER, poderemos desestabilizar Temer.
Se tivermos exito ele pode ser substituído.
Mas, por quem?
Dentro do que prevê a Lei, haveria uma eleição indireta, comandada pelo Congresso e de la sairia um novo presidente tampão.
É um risco que não temos como avaliar de antemão suas consequências.
Mas, seguramente, seria mais um presidente com as mãos atadas pelo Congresso.
Que sabe, até, aquela nossa ansiosa recuperação econômica, pode ser postergada, sabe-se la, por quanto mais tempo.
Aguentaremos?
Mas, se ficarmos calados, assistindo passivamente, bate aquela duvida cruel.
Vamos compactuar novamente com o deboche que os políticos nos tratam?
Não aguentamos mais!!!
O fato é que tirar apenas Temer não resolve a questão.
Todo o Congresso deveria ser expurgado.
É la que reside todo o mal da politica brasileira.
Eles podem não ter o poder de mandar.
Mas, tem o poder de atrapalhar!
Assim, mesmo que fiquemos quietos, não ha certeza de que Temer consiga avançar com as reformas pretendidas.
O Congresso sempre surge com surpresas as mais estapafúrdias!
Temer parece que tem um melhor dialogo com o Congresso.
Mas a que preço?
A conclusão que chego é que devemos optar por uma passagem intermediaria.
Temos que voltar com as mobilizações nas ruas e manter Temer sobre pressão.
Não só ele.
Todo o Congresso.
Se ha uma coisa que politico teme é o povo nas ruas!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Uma prozinha com o Prefeito Doria
Senhor Prefeito Doria, quando puder, de uma olhadinha no atendimento ao publico.
Esta semana, quando fui a Sub Prefeitura do Butantã para protocolar um requerimento veja o que encontrei.
A fila você aguarda sentado, pela ordem de chegada.
Menos mal.
Melhor do que aguardar em pé.
Mas, ao invés de se receber uma senha e ser chamado em um painel eletrônico, como é usual em qualquer lugar, la utiliza-se o sistema de cadeira volante.
Explico.
Assim que o primeiro da fila é atendido, todos os demais devem se levantar e sentar na cadeira seguinte, andando a fila.
Que estupidez!!
Mas, não fica por ai.
Quando chegou a minha vez, a atendente disse que não poderia fazer o protocolo.
Deveria faze-lo pela internet.
Insisti, mas ela foi taxativa.
Tinha que ser pela internet.
E informou que deveria obter uma senha, depois retornar la para liberar a senha.
So ai estaria habilitado a realizar o protocolo através do portal da prefeitura.
Não concordei.
Insisti que já que estava por la, que ela fizesse esse procedimento.
Seria mais simples.
Entretanto, ela, com aquele ar irritante de funcionário publico com ma vontade, insistiu que não podia fazer nada.
Disse que era assim e pronto.
Para não me alongar em discussão inócua fui ate em casa, fiz o cadastro, obtive a senha e retornei.
La chegando, nova fila de anda e senta, anda e senta.
Acho que quem bolou isso imaginava impor ao cidadão fazer academia de ginastica!
Finalmente, ela desbloqueou.
Mas, com aquele amargor de funcionário publico na beira de aposentadoria, para me deixar mais irritado, ela disse que quando tentasse fazer o requerimento não conseguiria.
Depois de me fazer perder todo esse tempo ela disse que eu não conseguiria?
Como assim?
Ela, então, informou que o sistema não estava habilitado para funcionar.
Insisti para que protocolasse, já que levava comigo um requerimento físico.
Ela disse que não podia receber e finalizou a conversa.
Tive que engolir a seco, para não xinga-la e a todos da Prefeitura!
Ai fui para casa e tentei acessar o sistema com minha senha liberada.
Vejo na tela
Mensagem ao munícipe
Descrição
O sistema não possui Parâmetros Iniciais cadastrados para esse exercício.
Orientação
Aguarde a liberação do Sistema pela DIDEF .
Kafka explica!
Esta semana, quando fui a Sub Prefeitura do Butantã para protocolar um requerimento veja o que encontrei.
A fila você aguarda sentado, pela ordem de chegada.
Menos mal.
Melhor do que aguardar em pé.
Mas, ao invés de se receber uma senha e ser chamado em um painel eletrônico, como é usual em qualquer lugar, la utiliza-se o sistema de cadeira volante.
Explico.
Assim que o primeiro da fila é atendido, todos os demais devem se levantar e sentar na cadeira seguinte, andando a fila.
Que estupidez!!
Mas, não fica por ai.
Quando chegou a minha vez, a atendente disse que não poderia fazer o protocolo.
Deveria faze-lo pela internet.
Insisti, mas ela foi taxativa.
Tinha que ser pela internet.
E informou que deveria obter uma senha, depois retornar la para liberar a senha.
So ai estaria habilitado a realizar o protocolo através do portal da prefeitura.
Não concordei.
Insisti que já que estava por la, que ela fizesse esse procedimento.
Seria mais simples.
Entretanto, ela, com aquele ar irritante de funcionário publico com ma vontade, insistiu que não podia fazer nada.
Disse que era assim e pronto.
Para não me alongar em discussão inócua fui ate em casa, fiz o cadastro, obtive a senha e retornei.
La chegando, nova fila de anda e senta, anda e senta.
Acho que quem bolou isso imaginava impor ao cidadão fazer academia de ginastica!
Finalmente, ela desbloqueou.
Mas, com aquele amargor de funcionário publico na beira de aposentadoria, para me deixar mais irritado, ela disse que quando tentasse fazer o requerimento não conseguiria.
Depois de me fazer perder todo esse tempo ela disse que eu não conseguiria?
Como assim?
Ela, então, informou que o sistema não estava habilitado para funcionar.
Insisti para que protocolasse, já que levava comigo um requerimento físico.
Ela disse que não podia receber e finalizou a conversa.
Tive que engolir a seco, para não xinga-la e a todos da Prefeitura!
Ai fui para casa e tentei acessar o sistema com minha senha liberada.
Vejo na tela
Mensagem ao munícipe
Descrição
O sistema não possui Parâmetros Iniciais cadastrados para esse exercício.
Orientação
Aguarde a liberação do Sistema pela DIDEF .
Kafka explica!
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
O mundo muçulmano que não vemos
Muito
se fala, com desdém, dos países, cuja religião predominante é a muçulmana, em
especial daqueles de origem árabe e no Oriente Médio.
Por
total falta de conhecimento de como vivem.
Ate
porque não temos uma interação mais próxima.
Acreditamos
que vivam uma sociedade retrograda e em condições desumanas.
Quando
ouvimos que há desenvolvimento, imediatamente, somos remetidos a Dubai.
Dubai
ficou mundialmente conhecido pelos seus arroubos urbanísticos e arquitetônicos.
Quem
visita Dubai, sabe que pode caminhar pelas ruas carregado de ouro, pois ninguém
ousara a assaltar.
Entretanto,
atrás dessa aparente tranquilidade, há toda uma cultura religiosa e uma
política de estado que combate o crime de forma rígida e eficaz.
Fora
esse aspecto positivo com essa forma de ser e agir, ficamos indignados com a
suposta submissão impostas às mulheres.
Eu
revi alguns conceitos após assistir ao filme iraniano “A Separação”
de
2011.
Trata-se
de uma história carregada de tensões e conflitos.
Um
casal de classe média vive uma vida semelhante ao nosso dia a dia.
A
mulher Simin resolve se mudar para outro país, enquanto o marido Nader decide
permanecer no Irã, para cuidar do pai doente e senil.
Isso
provoca uma separação do casal.
Para
ajudar o que lhe restou da família, Nader precisa encontrar uma empregada
doméstica.
Acaba
contratando a primeira pessoa que aparece.
Essa
empregada é extremamente educada e religiosa, porém está grávida e não comunica essa situação a Nader.
Enfrentado as regras e proibições do Irã,
ela foi trabalhar sem o consentimento de seu
marido.
Objetivando com isso auferir renda para ajudar nas finanças da
sua família, que sobrevive de expedientes praticados pelo marido.
Após
um contratempo envolvendo o velho pai, Nader precisa demiti-la, sem saber que
pouco antes ela havia sofrido um atropelamento na rua.
Quando
a empregada descobre que perdeu o filho em gestação, para justificar ao marido,
ela denuncia Nader como o responsável, inventando uma agressão que a teria
feito cair e provocado o aborto.
Essa
denuncia leva as duas famílias a um julgamento de cunho moral e religioso.
Há
todo o desenrolar do processo judicial que ao final parece se resolver com um
acordo financeiro intermediado pelo marido da empregada, um malandro, que quer
se aproveitar da situação.
Mas, no
momento derradeiro de efetivar o acordo judicial, ela tendo consultado um líder
religioso, se apercebe que estaria cometendo um pecado religioso, e resolve
contar a verdade.
De
tudo isso, podemos observar que o comportamento humano na mentira, no querer
levar vantagem pelo oportunismo, é igual em qualquer lugar do planeta e
independente da cultura.
O que
difere, fundamentalmente, é o medo.
A
religião muçulmana consegue como a católica o fez por muitos anos, regular o
comportamento de seus seguidores pelo medo do abstrato.
Daí
podermos caminhar em Dubai sem medo do concreto banditismo.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
Desvendando a Esfinge americana
Começou a primeira crise diplomática da era
Trump!
Em menos de uma semana no poder!
O presidente do México cancelou encontro agendado para semana que vem.
Em menos de uma semana no poder!
O presidente do México cancelou encontro agendado para semana que vem.
Tudo começou depois que Trump assinou decreto presidencial determinando a construção de seu fantasioso muro entre os dois
países.
Aqui cabe um comentário.
Não há uma relação de beligerância entre México
e os USA que justifique a construção de um muro.
Ao contrario, há uma convivência sadia entre os povos e uma intensiva relação em termos comerciais.
Em tese, a razão primordial desse ato é intensificar
o bloqueio da forte e presente migração ilegal de mexicanos.
Entretanto, ao contrario do que se poderia
imaginar, os mexicanos migrantes são bem acolhidos pela comunidade americana.
Ela os explora em sub empregos e paga salários abaixo do que pagariam a um americano nativo.
Ou seja, os mexicanos são bem vindos sim.
Entretanto, a compensação para o trabalho mais
barato é o déficit no orçamento do sistema de educação, saúde, segurança
publica, justiça e previdência que esses imigrantes acabam onerando o governo
americano.
Principalmente o custo com segurança
publica e justiça, uma vez que as cadeias americanas estão lotadas de latinos.
Mas, ao invés de se expor essa verdade,
afirmam que os mexicanos estão tomando as vagas de empregos.
Só não dizem que muitos americanos nativos
não se dispõem a executar esse mesmo trabalho, pelo valor que os mexicanos se propõe a receber.
Voltando ao muro da vergonha de Trump, além
dele decidir construir o muro, ele quer que a conta seja paga pelo povo
mexicano!
Ai o presidente mexicano se aborreceu e cancelou
a reunião.
Será Trump um louco?
Sua performance cheia de expressões faciais
pode ate dar ensejo a essa ideia.
Lembra um Mussolini americano.
Ou será Trump um crédulo da quebra de
paradigmas da economia, como foi Dilma, em termos do que ela fez com a economia
brasileira?
No nosso caso brasileiro, vimos que não deu certo.
Amargamos os últimos anos numa recessão terrível!
Ou será que ele esta tomando estas posições
de caso pensado?
Veja, por trás do muro, há questão da renegociação
do NAFTA.
Outro tema polemico, que Trump colocou na
mesa.
Então, trata-se de uma estratégia empresarial
de negociar o jogo do ganha-perde?
Ele ganha e os outros perdem.
No passado, os maiores empresários bilionários
americanos construíram suas fortunas negociando através dessa trapaça.
Inventavam problemas inexistentes para levar
vantagem numa negociação.
Para a supressão do problema inexistente,
exigiam uma vantagem a favor deles.
Para quem é pequeno, está em fase de
crescimento, não tem muito a perder, e tem uma ambição desmesurada, com uma imensa perspectiva pela frente de crescer muito, essa estratégia funciona.
Mas, não é o caso do status dos USA.
Eles têm o poder e tem muito a perder.
Mas, Trump parece acreditar que com a questão do muro poderá criar um afastamento econômico muito grande entre os dois países.
Assim, num primeiro momento, parece que Trump
conseguiu ter êxito em sua estratégia de criar um atrito na negociação do NAFTA
com os mexicanos nos termos atuais.
Provavelmente o NAFTA será substituído por
acordos comerciais bilaterais mais vantajosos aos USA e com um controle de fronteiras mais rígido.
O México não se exporá a uma guerra comercial com os USA por muito tempo.
O México não se exporá a uma guerra comercial com os USA por muito tempo.
Seria como matar a galinha dos ovos de ouro.
Entretanto, o jogo do ganha perde, ainda
que não concorde, pode ser valido numa relação empresarial, principalmente
quando se é dono da empresa.
Mas, Trump não é dono dos USA!
Ele esta de passagem.
Daqui a 4 anos ou 8, se for reeleito ele
volta a condição de um simples cidadão.
Isso se não tomar um impeachment antes, pelas
insatisfações que pode causar a gente poderosa.
A globalização para os USA foi a melhor
coisa para os USA.
A maior parte da indústria americana,
portanto capital americano, mudou suas fabricas para o exterior, para ter custo
mais barato e para poder oferecer aos americanos e ao mundo produtos mais
baratos.
Para vender mais e lucrar mais!
Com essa ideia de Trump de quebrar a cadeia
de produção espalhada pelo mundo, centralizando as indústrias nos USA fará o
custo da empresas subir.
Como conseqüência o preço das coisas para
os americanos tende a subir.
O povo americano vai gostar disso?
Nunca esquecendo que ja na posse seu índice de popularidade estava baixo!
E os empresários, vão se submeter a essa
nova ordem?
Essa equivocada visão de nacionalização e
protecionismo nunca deu certo no terceiro mundo.
Aqui no Brasil vivenciamos essa posição em
especial no governo Geisel e ensaiamos um retorno no governo Dilma.
Não fomos bem sucedidos.
Entretanto, o poder americano é maior.
O que os USA decidir pode prevalecer.
Mas, é uma boa decisão para tentar agradar
aqueles que apoiaram Trump?
O fato é que esse povo do cinturão da
ferrugem perdeu seus empregos, não por conta dos imigrantes mexicanos e nem pela
disseminação das indústrias americanas pelo mundo afora.
Há toda uma tecnologia que substituiu os operários
por maquinas.
Aqueles operários chorões que imaginam um
retorno de seus empregos deveriam ter se
atualizado, estudado, para poderem ocupar cargos mais valorizados, ao
invés de acreditar nessa fantasia.
Trump pretende também acabar com a tecnologia?
domingo, 22 de janeiro de 2017
Para onde vamos?
Vivemos momentos inéditos.
A dialética, que nos ajudaria e entender melhor
o mundo, não existe mais.
Cada um é dono de uma intolerável e absoluta verdade.
Cuidado!
Se você pensar um pouco diferente, você pode se
tornar um inimigo.
Mesmo se antes eram amigos.
Claro que há vários pontos de vista nos quais
convergimos.
E outros tantos que divergimos.
É natural.
Não pensamos exatamente igual.
Ainda bem!
Viva a divergência!
Com inteligência e compreensão.
Mas, hoje, se não agirmos com hipocrisia, e
fingirmos que pensamos igual a uma maioria que elegeu uma determinada verdade
como absoluta, você vira inimigo desse grupo.
Pelo simples fato de pensar diferente.
Ou ate mesmo ter um olhar diferente de uma
mesma coisa observada.
Afinal, dependo do ângulo que vemos, podemos
ver faces diferentes de uma mesma coisa.
Não falo de uma dicotomia.
Não há um nós contra eles, único.
Há vários nós.
Há vários eles.
Que não se aglutinam entre si.
Por vezes há uma interação por conveniência,
que é efêmera.
Cada grupo de nós ou cada grupo de eles, num determinado
momento, poderão também se estranhar.
Por questões de divergência algumas vezes pontuais,
mas o suficiente para que se tornem antagonistas.
A conciliação esta cada vez mais difícil.
A intolerância cada vez maior.
Essa divisão esta nos levando para um insuportável
estado de guerra.
O ódio esta dominando nossos pensamentos.
Todos nos sentimos perfeitos, éticos,
moralistas, honestos.
Deixamos de ser humanos, porque errar é humano.
Viramos deuses de um Olimpo imaginário.
O outro é humano.
Por ser humano, quando erra, deve ser
castigado.
Cruelmente!
Perdemos aquele pensamento de recuperar o próximo.
Entretanto, quando erramos, não aceitamos que
erramos.
Somos deuses.
Deuses não erram!
Acreditamos, sim, que ha uma conspiração contra
nós.
Arrogantemente não reconhecemos nossa condição
de erro.
Erro, se há, foi o de nos condenar.
E quando somos castigados, não há um
arrependimento.
Mas, mais ódio nos domina.
Com volúpia de injustiçado queremos ser mais
cruéis, assim que recuperamos nossa condição de deuses.
Para onde vamos?
domingo, 15 de janeiro de 2017
Liberação da maconha
A todo momento nos deparamos com uma duvida cruel.
Libera-se ou não a maconha?
Ha experiencias pelo mundo de liberação dessa droga.
Alguns ate acreditam nos resultados medicinais que o uso controlado possa proporcionar.
Outros afirmam que liberada haveria um arrecadação de impostos de valor surpreendente.
Além, de que se gastaria
outro tanto a menos no combate ao crime!
Qual a melhor
solução?
Liberar ou continuar
proibindo?
Financeiramente
é obvio!
Liberar.
Mas, e as
pessoas?
Ficariam sem a “proteção”
do estado?
Temos embutido
em nossa cultura paternalista que o estado é nosso protetor.
O estado
protege alguém?
Bobagem!
Só os que estão
no poder e a si próprios!
Então, com a
legalização, não aumentaria o numero de viciados?
De pronto,
acreditamos que sim.
Temos a tendência
em acreditar que com a liberação muita gente "sairia do armário" e se
drogaria!
Mas, é verdade
que quem estava no armário não usava?
Claro que não.
Minha conclusão
se baseia no consumo de cigarros.
Ele é liberado.
No passado,
quando era charmoso fumar houve ate um crescimento na população fumante.
Mas, com o
simples fato da informação do mal que o cigarro faz, o consumo de cigarros tem
diminuído ano a ano!
Foi mais
eficiente que proibir.
Fuma quem quer
e se mata quem quiser.
Viciados sempre
haverá.
Proibido ou
não.
Então, que se
libere!
Ah! Apenas para registro.
Nunca fui usuário dessa ou qualquer outra droga.
Por opção, porque oferta nunca faltou!
sábado, 14 de janeiro de 2017
Quando planejamento vira planeja aumento...
É noticia de que estados como Rio Grande do
Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem suas despesas com custeio de inativos, ou
seja, aposentados do estado, crescendo mais do que a folha de pagamentos dos
ativos.
Então cortar salários dos ativos não
significará substancial redução de despesas.
Ainda que deva ser um caminho a ser
percorrido.
Agora com a bomba estourando nas mãos, os
governantes terão que encontrar uma solução para reequilibrar as contas do
estado.
E todos sairão prejudicados.
Mas, por que se chegou a essa situação?
A resposta é simples.
Faltou planejamento.
Explico.
La atrás, quando o estado deveria fazer
provisão de recursos para custear as futuras despesas com aposentados, ao invés
disso, como sobrava recursos deu aumento nos salários de seus funcionários.
Dinheiro esta sobrando....
Vamos gastar!
É incrível, mas é assim que nossos
governantes pensam e agem.
Ninguém planeja nada!
Isso acontece também com as obras.
Constroem-se hospitais, escolas, etc.
Mas, alguém fez a conta de quanto irá
custar para funcionar?
Pode ter certeza que não.
O que se enxerga é se há recursos para
fazer a obra.
Sim, porque construir é fácil.
Se gasta na obra, é fato.
Mas, quando fica pronta,
cessa a despesa.
Essa conta é fácil de entender e fazer.
Mas, e depois?
Depois a gente vê.
É assim que pensam todos.
Ninguém se da conta de que ha toda uma
cadeia de suprimentos e mão de obra necessária para funcionamento.
E isso é para sempre!
Inclusive os recursos para aposentar aqueles
que la trabalharam.
O fato é que nós brasileiros temos
dificuldade em poupar.
Sim, temos um dos mais baixos níveis de
poupança no mundo.
Assim, como faz parte de nossa cultura, aqueles
que vão governar, pensam igual.
Nem podia ser diferente!
Afinal povo e governantes somos todos
brasileiros.
Lembro dos tempos que tinha construtora e
contratava empreiteiros de mão de obra.
O valor da empreitada era suficiente para
pagar os salários dos empregados, o lucro do empreiteiro e sobrava uma parcela
que deveria ser guardada para que no final do ano o empreiteiro pagasse o décimo
terceiro de seus funcionários.
Mas, ele guardava?
Não!
Depois chegava ao final do ano e ele
reclamava que não tinha dinheiro para quitar o décimo terceiro.
Resultado?
Tinha que pegar dinheiro emprestado do
banco e pagar juros escorchantes.
Quantas vezes eu os orientava para que
poupassem.
Poucos foram os que me ouviram.
A maioria era atacada pela incontrolável saga
de gastar.
Enquanto a roda girava, era possível manter
a bicicleta em pé.
Mas, bastou diminuir a velocidade que
começaram a aparecer os problemas.
Foi o que aconteceu com os governos.
Diminuiu a arrecadação e ficaram todos
quebrados.
Será que eles aprenderam?
O tempo dirá.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
A decisão da ministra Carmen Lucia
Muito bonito todo mundo aplaudiu...
Mas, a decisão da ministra Carmen Lucia,
liberando dinheiro bloqueado do estado do Rio de Janeiro, pela União, foi uma
decisão correta?
Se formos pensar pelo lado da União, não.
Não foi uma decisão correta.
Por quê?
Explico.
O o governo do estado do Rio de Janeiro, pegou dinheiro
emprestado la atrás e se comprometeu a pagar, dando como garantia esses
recursos que ora foram bloqueados.
Como não paga sua divida, a União bloqueou
esses recursos, que seriam repassados ao estado, conforme preceitua a
distribuição fiscal de impostos.
Ou seja, legalmente e moralmente a União esta certa.
Age sob a determinação explicita do que prevê a Lei.
Mas, a questão não fica por ai.
Some-se ainda o fato de que os responsáveis
pela gestão do estado do Rio de Janeiro, tanto o Executivo como o Legislativo, não tomam medidas
enérgicas para conter os gastos e buscar o reequilíbrio fiscal.
No caso, a maior responsabilidade compete
ao Legislativo carioca, que precisa votar Leis para que o Executivo possa
cumpri-las.
Porque o estado só pode fazer aquilo que a Lei
determina.
Sem o amparo legal o Executivo fica de
certa forma, de mãos atadas.
O Legislativo carioca vem agindo com
irresponsabilidade na medida em que contemporiza na tomada de medidas drásticas
e necessárias para restabelecer o equilíbrio orçamentário do estado.
Com os gestores agindo com irresponsabilidade, mais do que nunca, a União esta certa.
Esse é o lado da razão.
Mas, por outro lado, os funcionários,
aposentados e pensionistas estão com seus salários e proventos atrasados.
Eles, pessoalmente, não tem culpa pela irresponsabilidade dos gestores públicos.
A liberação desses recursos é decisiva para
que o estado possa honrar com essa sua obrigação patronal.
Esse é o lado da emoção.
O fato é que a emoção sempre fala mais alto.
Mas e as consequências?
A conseqüência principal é que se postergam decisões
que precisam ser tomadas o quanto antes.
Quanto mais demora, maior é a sangria.
A emoção tem a capacidade de cegar a razão.
Entretanto, na medida em que o Judiciário intervém na
gestão da coisa publica, liberando recursos corretamente bloqueados, deve também agir com sua parcela de responsabilidade.
Afinal, na visão pragmática desequilibra forças de credibilidade e confiança.
Se quiser agir com emoção, tudo bem.
Mas que não deixe de agir também com a razão.
Que proponha medidas como a intervenção no
estado, retirando os poderes do atual governador e colocando um interventor que
aja com mais racionalidade e determinação.
Mas, não foi isso que eu vi.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
2017 será um ano melhor?
É uma pergunta com múltipla escolha.
Depende do ponto de vista de quem responde.
Para aqueles que compõem a massa de
desempregados ou empresários “demitidos”, para alguns pode ate ser melhor.
Caso arrumem um subemprego, informal ou com
salário inferior a que tinha antes, mas que lhes satisfaça, pode ser um ano
melhor.
Se arrumar um emprego semelhante ao que
perdeu, certamente será um ano bem melhor!
Mas, é isso mesmo?
O problema é que estamos acostumados a
vivenciar situações sem sustentabilidade.
Talvez ate sejamos um passo na evolução
natural.
Aquele tão desejado mundo estável, confortável,
esta realmente fora de nossas perspectivas.
Para que o Brasil desse um passo a frente
no sentido de ser um país socialmente mais justo, mais harmônico, muitas
reformas precisariam ser feitas.
A reforma trabalhista é uma delas.
Mas, diante do quadro de desemprego alguns
se amparam para dizer que a hora é imprópria, pois haveria perda de direitos.
Que direitos?
Desempregado só tem um direito.
O de procurar emprego.
O resto é lenda.
E a reforma trabalhista não pretende furtar
direitos dos trabalhadores.
Mas adequar a realidade trabalhista a uma
flexibilidade que ate poderia ajudar na recontratação dos atuais desempregados.
Ajustar a realidade trabalhista brasileira às
praticas que se encontramos no mundo desenvolvido.
Mas, será feito ou ficara em cosméticos?
Outra questão é acabarem com os prejuízos
adquiridos pelo estado, ao privilegiar servidores públicos com benefícios,
estranhos às maiorias dos trabalhadores da iniciativa privada.
Como por exemplo, licença prêmio, quinqüênio
e outros benefícios que nem imaginamos existir, mas ha.
Assim como ajustar os salários de diversas
categorias de servidores, que têm salários maiores do que grupos com a mesma
educação no setor privado.
Nunca nos esquecendo que nos últimos 20
anos essas mesmas categorias tiveram aumentos reais e substanciosos de salários,
por conta da irresponsabilidade de nossos dirigentes.
Mas, essa reforma dificilmente será encarada.
O que será tentado é a reforma na Previdência
Social.
Que é necessária, sim.
É preciso ajustar a Previdência Social para
os desafios da longevidade.
Mas não é uma reforma justa.
Pois não atinge o acesso a uma
aposentadoria bem mais generosa aos funcionários públicos.
Nem aqueles que nunca contribuíram ou por
opção ou por impossibilidade.
Visa apenas atingir o trabalhador honrado
que cumpriu as regras ao longo de sua vida profissional.
Nunca se esquecendo que a Previdência Social
não é apenas um sistema de aposentadoria.
É mais abrangente.
Tem cunho social também.
Então, a reforma deveria prever a separação.
Uma coisa é aposentadoria, que tem que ser auto-sustentável,
sim.
Outra é assistencialismo social, com todos os
benefícios sociais que a sociedade deseja que seja competência do estado.
Só que esta deve custeada através do
Orçamento Publico.
E não com os recursos daqueles que
contribuem para sua aposentadoria.
Misturar, como é hoje, mascara a realidade do
sistema de aposentadoria.
A questão de acabar com os prejuízos
adquiridos pelo estado, vai além do funcionalismo publico.
Há a questão tributária.
O atual sistema de impostos é injusto, por
varias razões.
Entre elas, há grupos empresariais, próximos
ao El Rey, que se beneficiam através de concorrência desleal, através da menor exigência
na cobrança de impostos.
Ou ate isenção ou imunidade!
Há necessidade de uma reforma fiscal.
Mas, todas essas reformas serão
implementadas?
Acho que não.
Continuaremos cambaleando, como sempre
fizemos.
A recuperação econômica que houver será pela
inércia e não pelas reformas necessárias que nunca sairão do papel.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Zona Azul
E essa questão da zona azul?
Mais uma pegadinha do Haddad...
Que ja se vai tarde!
Acabou com o talão físico da zona azul drasticamente.
Esse processo, de transição entre as folhas
física de Zona Azul e a Zona Azul digital, ocorreu num curto período de tempo.
De repente, muita gente ficou com talões físicos
de Zona Azul na mão, sem poder usar!
Imagine se todos os pedágios das estradas
acabassem com as cabines de cobrança de um dia para outro.
E você fosse obrigado a usar o Sem Parar.
Como imposição.
E olha que essa opção do Sem Parar já existe
há anos.
E continua o cidadão podendo optar entre usá-lo
ou continuar pagando na cabine de pedágio.
Ainda que tenha criticas ao Sem Parar, também.
Para mim o Sem Parar é um roubo.
Por isso ate hoje não aderi.
Cobram o mesmo valor do pedágio e, além
disso, você tem que pagar uma taxa mensal.
Quando deveria ser o contrario.
Deveria haver desconto e não haver cobrança
de taxa alguma.
A tecnologia deve vir para baratear e dar
mais conforto.
E não ao contrario.
Voltando a Zona Azul.
As folhas e talões eram mais fáceis de
adquirir.
Estávamos confortavelmente adaptados ao
sistema!
Por outro lado, em qualquer lugar do mundo
sempre ha um totem, em cada esquina, para adquirir o direito do uso da vaga de
estacionamento na rua.
Aqui temos que ser diferentes.
Agora sou obrigado a baixar um aplicativo
em meu celular.
Opa! Não é qualquer celular.
Tem que ser um i-pad!
Isso para não falar que muitos não
conseguem baixar ali, na hora da necessidade do uso.
Você tem que, antecipadamente, cadastrar
seus dados pessoais e informar o numero do seu cartão de credito, onde será
debitado o valor do "talão digital".
No site do CET há uma lista das empresas
"cadastradas", que são as responsáveis pela cobrança.
Ai tem tetra, mas isso é uma outra historia.
Ou mais uma sacanagem do Haddad para
prejudicar ainda mais a vida do paulistano!
Quero ressaltar que não sou contra a idéia.
O que acho é que para mim complicou.
Muitas pessoas, como eu, não gosta de
baixar aplicativos e fazer cadastro pela internet.
Outras nem usam celular smartphone.
Outras nem usam celular smartphone.
Isso sem falar na questão de ter que usar
seus créditos de internet no seu celular.
Se não der pau na hora!
Complicou ou não?
Ah! Mas o CET ainda oferece uma opção.
Você pode comprar o cartão azul digital em
um ponto de venda credenciado.
Antes, havia aquelas bancas de jornal que
você podia adquirir o talão com facilidade.
Hoje elas não vendem mais!
Onde estão esses malditos Pontos de Venda?
Só o Haddad sabe.
Ou seja, se você de repente quiser usar uma
zona azul em Sampa, ou vai tomar multa e pontos na CNH ou vai de táxi ou de
uber!
Que se de uma alternativa viável.
Pra mim, o cartão físico era muito bom.
Modernizar sim, sempre.
Mas, a tecnologia deve vir a nosso favor e
não como uma imposição.
Questão de direito do cidadão!
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
A reforma da Previdência Social
Tenho visto
alguns analistas contrários a reforma na Previdência Social elaborarem cálculos
que provam que a Previdência atualmente não é deficitária e concluem pela
intempestividade em fazê-la.
A questão da
Previdência não pode ser objeto apenas de uma visão fotográfica da
contabilidade atual, como propõem eles.
Não tenho elementos
para concordar ou discordar da visão deles, pois não conheço com profundidade
os números do governo.
Arrisco a dizer
que muitos deles também não conhecem e constroem suas teorias no absoluto
achismo.
Entretanto, mesmo
que alguns estejam certos, trata-se, certamente, de uma visão que não enxerga o
futuro.
O que deve ser
visto, e isso é que muitos analistas contrários à reforma da previdência não o
fazem, é entender como ficara a Previdência no futuro, com a população que
utilizara o sistema envelhecendo e a população ativa diminuindo.
É obvio que se
tornará deficitária, se hoje não o for, em poucos anos.
No atual modelo
de Previdência a conta não ira fechar.
Mesmo que seja uma
reforma que não atinja hoje aqueles que estão na iminência de se aposentar, mas
ela deve ser feita para equacionar uma solução para o futuro.
Aliás, como
todos no mundo o fazem ou já fizeram.
Discordar da
necessidade da reforma Previdência Social é ter uma visão míope e acreditar em
contos de fada.
Exatamente
igual como fez Lulla, que dizia à população que estava dopada, que a crise
econômica mundial era apenas uma marolinha.
Hoje estamos
vendo o tamanho da marolinha.
A crise econômica
nos fez viver dois anos de depressão e sabe-se lá quantos anos ainda mais teremos
pela frente para recuperarmos os danos causados.
Não caiamos no
mesmo erro.
Ate porque, se
o fizermos, para corrigir no futuro será muito mais doloroso.
Depois, bem eu
não estarei aqui vivo e não sentirei os efeitos perversos de uma decisão
errada.
Mas, quem estiver
não vai adiantar chorar pelo leite derramado.
O estrago já estará
causado.
Essas
considerações distorcidas em nada contribuem para um planejamento futuro.
É importante
salientar, também, que a reforma não ira atingir aqueles que já se encontram
aposentados, como muitos contrários a reforma, de maneira criminosa difundem a
idéia.
Seu intuito é
apavorar os aposentados, sem necessidade nenhuma, para tê-los a seu lado como
massa de manobra para suas equivocadas opiniões.
sábado, 17 de dezembro de 2016
Mitos e verdades
O entendimento da situação econômica
brasileira é cercado de mitos e verdades que nos confundem e nos impedem de enxergar
com clareza como resolvê-la.
A verdade é que a situação econômica brasileira
ficou sujeita a crise mundial de 2008.
O mito é que iríamos superá-la graças à brilhante
gestão de Lulla e do PT.
Aquela frase de Lulla, que dizia que a
crise mundial, para nós, tratava-se de uma marolinha e que não nos atingiria
foi determinante.
Lulla passou a ser o "doutor" das melhores práticas
de gestão publica!
Zombava do caos pelo mundo e ensinava como
o Brasil superou a crise.
Agora sentimos os efeitos deletérios
daquela prepotência.
Infelizmente, escolhemos o mito.
Não foi só Lulla que enxergou com miopia o
futuro que nos reservava.
A maior parte dos governantes pensou igual.
Como vínhamos de uma bonança financeira com
ventos favoráveis, o Estado passou a arrecadar mais.
Com dinheiro sobrando em caixa, fomos todos
contaminados pelo vírus da gastança indiscriminada.
O Estado gastou o que tinha e o que não tinha
com obras desnecessárias dentro de um plano de prioridades do estado.
Obras, por sua natureza caras e que foram
superfaturadas, para poderem roubar.
Institui-se no Brasil o rouba mais faz.
Mas, se não fizer, não tem problema.
So não pode deixar é de roubar!
Sobrava dinheiro para essas aventuras.
E partiu-se para a roubalheira
generalizada.
Outra verdade.
Faz falta para o Estado o dinheiro roubado.
Outro mito.
Se não houvesse o roubo, a situação estaria
melhor.
Escolhemos o mito.
É obvio que faz falta ao estado o dinheiro
roubado.
Mas, a partir do momento que estancou a roubalheira,
pelo menos no nível que vinha, essa sangria deixou de existir.
O que de fato deixou o Brasil em situação
critica foi a Gestão Publica.
Sem um olhar critico da possibilidade
orçamentária a longo prazo, incharam o Estado com um numero imprudente de
funcionários concursados, comissionados e terceirizados.
Aumentaram os salários dos funcionários públicos,
despreocupadamente.
Além do aumento, algumas carreiras tiveram
um incremento salarial, por conta de uma equiparação salarial com categorias
que estruturalmente não eram equivalentes.
Nivelaram, por cima, os salários.
Houve um absurdo aumento no custo com
pessoal.
Prestar concurso público, que até meados da
década de 90 era desprezado, passou a fazer parte do plano de muitos
brasileiros, que enxergavam essa alternativa como a melhor opção de vida
profissional.
Ate ai era uma festa só.
Com a queda nas exportações de commodities,
com a queda no preço do barril do petróleo, cabia aos Gestores do Estado ter
tido a prudência de cortar despesas, lá atrás.
Mas, Estados como Rio Grande do Sul, Rio de
Janeiro e Minas, não se preocuparam com isso.
Daí que seus governantes não puseram o pé
no freio.
Ao contrario, continuaram gastando.
E, finalmente, uma verdade, que mesmo nós sabendo
que está ai, fingimos não ver.
O Estado tem seus poderes divididos em três
pernas:
Executivo, Legislativo e Judiciário.
E elas não caminham numa mesma direção.
Cada Poder tem seus objetivos e não se
conversam, fazendo com que o país tropece a cada momento.
O Executivo pode gastar desmesuradamente.
Basta apresentar ao Legislativo um
orçamento irreal.
Se o Legislativo tiver sido atendido em
seus próprios interesses, aprova o orçamento sem maiores delongas.
Não há uma preocupação em discutir o que é
e o que não é prioridade.
Mas, vá o Executivo botar o orçamento nos
trilhos.
Ai todo mundo é contra.
Contraria interesses!
Por outro lado, o Legislativo, formado por
um emaranhado de opiniões desconexas, cria Leis para gastos, como se o
orçamento publico fosse ilimitado.
Na pior das hipóteses aumentam os impostos
e fica tudo resolvido.
Já o Judiciário entende que privilégios são
direitos adquiridos.
Assim, não aceita corte de privilégios.
Se alguém se sentir prejudicado, terá o
respaldo do Judiciário para ter seu privilegio restituído.
Por força da ultima palavra pertencer ao
Poder Judiciário, nem Legislativo nem Executivo conseguem estabelecer um plano
de adequação do Estado à realidade financeira.
Mexeu em privilégios, não pode.
O Judiciário faz suas interpretações das
Leis sem se atentar que o Estado não fabrica dinheiro a deus dará.
E se o fizer cria inflação ou dividas impagáveis.
O mito.
O Presidente da Republica pode tudo.
Preferimos acreditar no mito.
Cobramos ações do presidente como se a ele
e só a ele competisse decidir tudo.
Esquece-se que o Presidente é manietado.
Igual aquela brincadeira de pega vareta.
A brincadeira é aquela que começa juntando
as varetas como se fosse colocar um espaguete na panela.
Apoiando o feixe no chão, abra a mão
deixando as varetas caírem.
Alternadamente, os jogadores tentam retirar as varetas uma a uma, sem tocar nas outras.
Alternadamente, os jogadores tentam retirar as varetas uma a uma, sem tocar nas outras.
Sempre que o feixe se movimentar ou outra
vareta for tocada, a vez passa para o próximo jogador.
Com o presidente é o mesmo.
Ele para mexer num ministério, para tomar uma
decisão mais ousada, precisa saber mexer.
Se a vareta da presidência se movimentar,
ele perde.
E hoje, com os ânimos exaltados da população,
com razão, não há duvida, parte-se para manifestação de Fora Temer!
Ou seja, é difícil agradar os mais variados
e contraditórios interesses.
Como fazer?
Precisamos alinhar, através de um consenso
coletivo e principalmente envolvendo os três Poderes, quais são os pontos básicos
que desejamos para o Brasil.
Temos que agir como adultos e não como
crianças mimadas.
Temos que abrir mão de nossos privilégios
sem mágoas.
Temos que pensar em não o que o Brasil pode
fazer por nós, mas o que cada um de nós pode fazer pelo Brasil.
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