domingo, 11 de agosto de 2019

Desvendando os impostos



Embora não seja um especialista no assunto, tenho uma visão objetiva sobre os impostos.
Fala-se que há uma infinidade de impostos.
São muitos, é verdade, mas de uma maneira geral é o que se cobra no mundo afora.
Aqui temos alguns que são os mesmos cobrados por arrecadação diferentes apenas no nome e que poderiam ser agrupados num só.
Por exemplo, PIS, COFINS, CSLL, COFINS é o mesmo imposto, pois incide sobre a mesma base.
Apresentam-se como diferentes, pois são carimbados para gastos específicos.
Então o que tem que ocorrer é quebrar o carimbo do gasto engessado dessas arrecadações e torna-la única.
Com isso ao invés de quatro documentos de arrecadação haveria um único.
Entretanto isso ocorre apenas na esfera federal.
Não acontece o mesmo na esfera estadual nem municipal.
Os demais impostos federais como IPI, cobrado de indústrias, também poderia ser incluído no quarteto acima.
Entretanto, Imposto de Renda é um imposto que deveria continuar existindo independente de outros, como ocorre no resto do mundo.
O mesmo acontece com o INSS, que é a contribuição previdenciária.
FGTS não é imposto, como muitos acreditam que seja.
Trata-se de um deposito feito por empregadores para formar um fundo que no futuro retornara ao trabalhador.
A menos que se queira acabar com esse fundo, não há o que mexer.
Com a ressalva da cobrança da multa cobrada do empregador,quando da demissão do empregado, que parte dela o governo abocanha indevidamente.
Há ainda Imposto sobre comercio exterior e IOF que não poderiam ser reunidos com os outros citados anteriormente, por serem específicos da atividade.
No âmbito federal o que deveria acontecer é a redução ou extinção obrigatória de repasses aos estados e municípios, como ocorre hoje.
Fazendo isso é possível reduzir a carga de impostos federais.
Evidentemente os estados e municípios, para compensar essa redução e manter o equilíbrio fiscal, deveriam aumentar suas cargas de impostos.
Quanto ao ITR, que é o imposto sobre propriedade rural, deveria ser extinto e ser cobrado como IPTU pelos municípios.
Quanto às taxas, como são cobradas por serviço especifico, é outra estória.
No âmbito estadual, o ICMS é o imposto que no mundo cobra-se com o nome de IVA.
Parte desse imposto é repassado aos municípios.
Aqui esta o maior problema de arrecadação.
Como as alíquotas desse imposto variam por produto, para os comerciantes que manipulam diversos tipos de produto torna-se um trabalho exaustivo.
Isso sem contar que cada estado brasileiro cobrança imposto sobre o mesmo produto de maneira diferente.
Aqui deveria ser o foco de simplificação.
Os estudos da reforma tributaria deveriam estabelecer um critério mais abrangente sobre alíquotas, para acabar com o cipoal de incidência.
As alíquotas por estado ate poderiam ser diferentes, mas a base deveria ser a mesma.
Tem ainda o IPVA, que é o imposto sobre a propriedade de veículos, que também é cobrado em alguns países, com outros nomes.
Há ainda a contribuição previdenciária do funcionário publico, que é cobrado apenas de quem faz parte desse sistema no estado.
No âmbito municipal, o IPTU, que é o imposto sobre imóveis, também é cobrado universalmente.
Já o ISS, que é o imposto sobre serviços, que quando foi criado objetivava cobrar um imposto sobre a mão de obra utilizada no município, poderia de alguma forma estar associado ao ICMS e tornar-se um imposto único.
Em alguns municípios ao invés de cobrar sobre a mão de obra exclusivamente, o ISS é cobrado sobre o valor do serviço como um todo, que inclui material, portanto havendo bitributação, uma vez que os materiais já pagaram ICMS.
Essa distorção deveria ser corrigida.
Há ainda a contribuição previdenciária do funcionário publico, que é cobrado apenas de quem faz parte desse sistema no município.
É um assunto para muita discussão!
Mas, não deveria se encerrar na arrecadação.
Que se vitoriosa ja é um passo no sentido de simplificar a vida do contribuinte.
Deveríamos também discutir uma maneira de reduzir os gastos públicos e melhorar a produtividade do serviço publico.
Pois mesmo mexendo em tudo não significa redução de carga tributaria, que é absurdamente alta.

domingo, 4 de agosto de 2019

Direita, volver!



Muita gente se pergunta o que esta levando as sociedades ocidentais rumo à direita?
O fato é que, anteriormente, houve uma onda de esquerdismo mundial que sobreviveu até recentemente.
Na America Latina, no primeiro momento, essa esquerda tentou chegar ao poder pela luta armada.
A America Latina, praticamente inteira, sofreu ações terroristas e de guerrilha.
Na narrativa desses esquerdistas eles buscavam a democracia perdida.
Mas, na verdade queriam implantar uma ditadura nos moldes da sucedida luta armada de Cuba.
E se arraigarem no poder.
Como resposta da sociedade a essa ação armada houve o surgimento de governos militares que combateram essas ações lutando nos padrões de guerra.
Em razão do sucesso da reação dessas forças militares, houve o aniquilamento dessas organizações de luta armada, com a prisão e morte de alguns integrantes.
Outros, mais espertos, conseguiram fugir para o exterior.
Onde encontraram refúgio em seu autoexílio.
Por lá, tiveram tempo para reflexões.
Suponho que concluíram que a conquista do poder seria mais eficiente não pela luta armada, mas usando as armas da democracia.
O voto.
Assim, no momento seguinte a anistia, esse auto exilados puderam retornar.
Começaram a estruturar partidos políticos para essa nova investida.
A inteligência desses novos guerrilheiros entendeu que para ter sucesso eleitoral era preciso bandeiras que sensibilizasse os eleitores.
Perceberam que havia uma inquietação na classe media.
Em razão de mudanças estruturais da economia mundial, deu-se inicio a quebra ou fechamento de empresas tradicionais, que geravam empregos e renda.
E o ressurgimento dessas empresas em países do Oriente, onde seu custo de produção era consideravelmente menor.
Começou o processo de perda de empregos bem remunerados.
Quando havia uma recontratação era com salário inferior ao que recebia antes.
Começou o achatamento salarial da classe media.
Com isso, deu-se inicio ao fim do “american way life”, no qual a classe media vivia sua zona de conforto.
As repercussões chegaram ate nós, como um a onda.
Aqui no Brasil, em São Paulo, muitas indústrias encerraram suas atividades.
Algumas se mudaram em direção ao nordeste em busca de locais com salários e impostos menores.
Outras importavam os produtos que produziam antes por aqui, pois conseguiam “produzir no exterior” com custos inferiores.
Surgiu a oportunidade para conquistar parte dessa classe media que começava a se sentir desamparada.
O discurso progressista era o de suporte social.
Que acabou por virar em Constituição em 1988.
Daí em diante deu-se o sucesso político que a “esquerda” começou a experimentar, culminando com a eleição de Lula.
Se a esquerda que tomou o poder em parte da America Latina tivesse realmente o propósito de melhorar as condições da classe media, estariam no poder ate hoje.
A classe media não quer saber quem esta no poder.
Quer ter sua zona de conforto assegurada.
Como ocorre hoje na China.
Entretanto, a razão motivação da esquerda latina era chegar ao poder para roubar.
Para alojar sua militância nos empregos públicos.
Sem exceção, em todos os governos de esquerda da America Latina, houve um inchaço da maquina publica.
Parte bem remunerada, para servi-lo e ajuda-los a se manter-se no poder.
A ponto da Venezuela, de tanta corrupção e incompetência na administração publica, ter-se tornando um país em que a classe media praticamente desapareceu.
Ou você faz parte do governo e é rico.
Ou é pobre, como o restante da população.
Felizmente, por aqui no Brasil, surgiram as denuncias de corrupção e o despertar da classe media, ate então calada.
A Lava Jato teve papel importante nesse processo de freio da esquerda bandida.
Foram arrancados dos criminosos suas mascaras de bons mocinhos.
Ficaram nus!
Novamente essa classe media reagiu.
Desta vez, sentindo-se enganada, surgiu um sentimento de ódio contra a esquerda.
O nós contra eles.
Reagiu, também, com o voto contra a esquerda.
Embora nos USA não houvesse um governo de esquerda, nos moldes do restante das Américas, havia uma classe media descontente com o governo.
Foram criadas também por lá as condições para se eleger Trump.
Assim como na Grã Bretanha foram criadas as condições do Brexit, inclusive com a chegada ao poder, no cargo de primeiro ministro, de Boris Johnson, que se assemelha em imagem e pensamento a Trump.
Aqui no Brasil aconteceu o mesmo, com a eleição de Bolsonaro.
Será que, desta vez, a direita vai conduzir a classe media para um novo “american way life”?


sexta-feira, 26 de julho de 2019

FGTS

A meu ver o FGTS ja cumpriu seu papel. 
Foi criado com a justificativa de preservar a indenização prevista na CLT quando o trabalhador fosse demitido.
Que não eram pagos pelas empresas, pois muitas não tinham condições de pagar uma indenização que correspondia a um salario por ano trabalhado ao final do contrato.
Mas, a verdade é que foi uma maneira que o governo Castelo Branco inventou para criar um fundo de investimento para poder executar obras de infra estrutura e tivesse baixa remuneração para seus investidores, sem que estes reclamassem.
Recebendo uma remuneração inferior à caderneta de poupança!
Como de fato aconteceu com todos os trabalhadores e, principalmente, os sindicatos que ficaram sem contestar todos esses longos anos.
Naquele momento da criação o Brasil precisava de investimentos.
Mas não havia investidores interessados em investir no Brasil.
Já na era Médici houve oferta indiscriminada de empréstimos provenientes dos petro dólares.
Esses foram os alicerces financeiros para o crescimento experimentado na década de 1970.
Mas, acabou inchando a divida publica externa.
Além do financiamento também havia a necessidade de se criar empresas que ocupassem o espaço que a iniciativa privada não vislumbrava como seu.
Dai a inundação de estatais que surgiram no Brasil.
Hoje ha investidores disponíveis.
Temos que reduzir o tamanho do estado, com venda ou extinção de estatais.
Basta criar as condições necessárias para que venham.
Como ja vem ocorrendo.
Mas, é preciso mais ousadia.
Inclusive quanto a outorga de financiamentos exclusivamente pelo bancos privados.
A manutenção do FGTS num ambiente de livre mercado acaba por se tornar uma anomalia trabalhista.
Aquela função de criar um colchão financeiro para o trabalhador em seu futuro esta esfacelado.
As liberações do FGTS que ja ocorreram e a agora anunciada, cada vez mais se afastam da proposta inicial.
Virou uma maneira de jogar dinheiro que pertence ao trabalhador para alimentar o desenvolvimento econômico.
Portanto, deveria ser extinto.
Sou favorável a um bom salario e com o trabalhador escolhendo onde investir parte de seu salario.
Sou contra tudo aquilo que vem travestido de "benefícios".

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A guerra dos mundos



Quando vejo criticas a Moro e Dallagnol por terem trocado mensagens em app, percebo o quanto imaginário de algumas pessoas desconhecem como funciona a Justiça.
Mas, há aquelas que conhecem e sabem que não houve ilicitude.
Como também há os que a conhecem bem e que foram condenadas na operação Lava Jato.
Estes querem retaliar não apenas como vingança.
O objetivo é destruir as reputações deles para obter a impunidade.
Há os que acreditam que a Justiça é algo divina.
Que os juízes são deuses onipresentes e oniscientes.
Por terem essa qualificação serão imparciais e serão justos.
Trata-se de um consenso na opinião publica.
Utilizando esse conceito é que se apoia toda a construção da destruição da reputação de Moro, Dallagnol e demais integrantes da força tarefa.
É preciso entender que juízes são pessoas como nós.
Com todas as nossas qualidades e fraquezas.
Na maioria dos casos, o juiz não sabe nada sobre a ação que lhe chega.
Assim, aquele que contar melhor a estória, a ponto de convencer o juiz, certamente ganhara a demanda.
Então, saber contar os fatos é o primeiro passo.
Já vi gente perder a ação que poderia ganhar porque o advogado foi inepto em expor suas razões.
Então não houve justiça?
Houve sim.
Dentro das regras do jogo.
Entretanto não basta contar bem a estória.
Tem que provar o que disse.
Com testemunhas, pericias e todo material possível.
Mas, não é suficiente.
A convicção do juiz para o pronunciamento da sentença está também sujeita a interferências religiosas, culturais e humanas.
Muitas vezes essas interferências sobrepõem-se às narrativas e provas.
Por isso, ate, é conhecido que a cada juiz uma sentença.
Evidentemente ate o limiar da Lei.
Para assegurar a justiça há outras instancias judiciais, que podem reverter alguma decisão equivocada na primeira instancia.
Se quiséssemos uma isonomia cartesiana nos julgamentos teríamos que usar computadores.
Cada parte preencheria um formulário hipotético e com base nos algoritmos estabelecidos haveria uma sentença que poderíamos entender que fosse justa.
Mas, ai também, poderia haver inépcia por alguma das partes no preenchimento do tal formulário e a parte perder, em razão disso.
Ou mesmo haveria o risco da interferência de hackers beneficiando alguma das partes.
Enfim, ser justo é complicado.
No caso especifico de Moro e Dallagnol ambos imbuíram-se na luta contra a corrupção que avassalou o Brasil nos últimos tempos.
Cada um em sua posição nessa guerra.
Mas, todos com um só objetivo.
Mitigar a corrupção.
Neste caso, o juiz Moro conhecia os fatos antes de chegarem a seu conhecimento pelos autos.
Como de fato, todos os brasileiros conheciam.
A corrupção chegou a tal nível que todos nós conseguimos identificar os corruptos.
Era de conhecimento publico quem eles eram.
Eles se desnudaram sozinhos!!
Tamanho o furor com que se locupletaram!
A ponto de no “mensalão” um dos membros da gangue, Roberto Jefferson, denunciar o fato e nomes.
Como não houve uma resposta à altura pela Justiça, eles sentiram-se impunes e alçaram voo mais alto.
Foi a vez do “petrolão”.
Mas, para processa-los a ponto de coloca-los na cadeia havia uma tarefa hercúlea.
No processo judicial era preciso provar sua culpa formalmente.
Todos os bandidos estavam com os melhores e mais caros advogados para defendê-los.
Afinal, quem conta melhor a estória certamente ganhara a demanda.
Mas esses advogados sabiam bem mais do que contar bem a estória.
Conhecem os escaninhos da Justiça e sabem como procrastinar a decisão final ate que prescreva e seu cliente não seja condenado.
Contavam também com a máfia que conseguiram introduzir na maquina publica.
Houve boicote de informação que pudessem incrimina-los.
Diante disso, a justiça viveu um momento inédito.
Como enfrenta-los de igual por igual?
As regras usuais eram cartas marcadas para que os bandidos levassem a melhor.
Para o reequilíbrio das forças era preciso que não houvesse a menor falha na acusação para que o julgamento condenatório tivesse êxito e nas instancias superiores fosse no mínimo mantido.
As conversas vazadas entre Moro e a equipe de procuradores não sabotaram a construção da justiça dentro de suas regras.
Foram dentro do limite da Lei.
E dos princípios que norteiam a formação da convicção de um juiz.
O seu lado humano.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

O "puxadinho" da previdência!


O discurso da igualdade é lindo e maravilhoso.
No papel!
Lembra do chavão "mulheres tem o mesmo direito dos homens"?
Pois então...
Na reforma da aposentadoria, isso foi esquecido!
A turma da demagogia não se conteve enquanto não impôs diferença de tempo trabalhado entre homens e mulheres para se aposentar.
Menos tempo para as mulheres, é claro!
Esqueceram da igualdade!!
Ainda bem que no caso aceitaram apenas dois gêneros...
O que seria se fossem diferenciar tempo de serviço para cada gênero que a imaginação criou.....
Mas, não ficou por ai, não.
O discurso de "vamos acabar com os privilégios" também não se sustentou!
Professor e policiais também tiveram seus privilégios resguardados.
Afinal, aquele papo de somos todos iguais perante a Lei....
Não é bem assim.
De qualquer forma é um avanço.
Mas, aguardemos ate a aprovação final para ver se não ha mais surpresas!

Um presidente bem trapalhão!



Impressionante a criatividade do presidente Bolsonaro em criar polemicas onde não ha a menor necessidade.
Agora vem com a novidade de nomear seu filho, o deputado federal Eduardo, para ser embaixador do Brasil nos USA.
Sou absolutamente contra essa indicação.
Primeiro porque fede nepotismo.
Depois, não é admissível governar amadoristicamente.
Basta de Lulas e Dilmas.
Pelo menos eu, quero um governante habilidoso, de bom senso, honesto e que tenha em mente construir um Brasil melhor.
E não um Brasil melhor apenas para seus filhos....
Para isso é preciso se cercar de profissionais preparados.
Para ser embaixador do Brasil nos USA o candidato se prepara por anos a fio no Itamaraty para finalmente atingir o cume da carreira, que é essa embaixada.
Que experiencia tem Eduardo nessa área?
No Itamaraty ha muita gente melhor preparada para a função.
Agindo assim vai mal, presidente.
Isso é ruim....
Da força pra oposição!!!
Tudo o que não queremos.

sábado, 6 de julho de 2019

Nossa encruzilhada




Queremos mudar o Brasil?
Não precisamos pensarmos exatamente igual.
Ha espaço para as diferenças.
Precisamos aceitar as diferenças.
Mas, estabelecendo uma sinergia com foco no bem do Brasil.
Ha valores básicos, independentemente das nossas opções, que precisam ser respeitados.
Entre eles, é preciso respeitar as Leis.
Estas, por sua vez, deveriam ser minimas.
Deveriam conter o essencial para uma boa convivência.
Como, por exemplo, o estabelecido nos 10 mandamentos.
Não adianta haver milhares de Leis...
Que não pegam!
Muitas nem sabemos de sua existência!
Precisamos repensar um enxugamento de Leis.
E não ficar criando nuances e mais nuances para qualificação de crimes.
Crime é crime.
Entendo que o máximo possível é caracterizar se foi culposo ou doloso.
Por outro lado, é preciso respeitar a dignidade humana.
Mesmo aqueles que optam em nada fazer na vida, que tenham alimentação, moradia e vestimenta minima.
O que dizer então daqueles que se esforçam diariamente e recebem salários que os tornam tão pobres quanto aqueles que não trabalham?
Não gosto de vitimizações.
Não falo em jogar migalhas populistas.
Acho que o salario minimo tem que ser o suficiente para que cada um possa ter uma vida digna e prazerosa.
É um absurdo haver tanta concentração de riqueza em mãos de poucos.
De que ainda ter tanta riqueza, sem que se tenha tempo e necessidade de gastar tudo que se conseguiu ganhar.
Pior é que apos a morte não se pode levar nada consigo!
Precisamos em vida preservarmos nosso patrimônio, nossas riquezas, sim.
Mas, termos a humildade de distribuir um pouco do excesso que recebemos.
De maneira voluntaria.
Essa atitude tornara a vida do próximo melhor.
Consequentemente a nossa vida também ficara melhor.
É insuportável ficar cego à desgraça alheia que nos rodeia e incomoda.
Vivemos em sociedade.
Por falar nisso, como vivemos em sociedade, precisamos respeitar as instituições, que são os guardiões da convivência pacifica.
Assim como os que dela fazem parte também devem respeitar o que prevê seu cargo ou função.
É preciso respeitar as responsabilidades que assumimos.
Quem se colocou a disposição da politica ou do serviço publico deve enxergar como um oportunidade para criar condições de termos uma nação prospera, pacifica, digna.
E não apenas melhorar sua própria vida e de seus amigos.
É preciso controlar seu ego para que o poder não o inebrie a ponto de lutar apenas pela manutenção do poder pelo poder.
Não podemos continuar com a divisão do nós contra eles.
Entendo que trata-se de um fenômeno mundial.
Resultado da intolerância à liberdade de pensamento.
A historia nos mostra que o radicalismo nos conduz ao totalitarismo.
Para alguns é empolgante quando se entra.
Mas, a destruição à vida que causa durante sua permanência não é apenas lastimável.
É um atraso em nossa jornada da evolução humana.
Quando se consegue sair, nos prometemos que nunca mais queremos aquilo.
Entretanto, sempre os sucessores se esquecem das promessas de seus antepassados.



quinta-feira, 27 de junho de 2019

Cabe um impeachment para Gilmar Mendes?



Não sou jurista, portanto é apenas uma opinião de um cidadão que quer Justiça.
Se estiver errado, que me corrijam, para que me desculpe.
Gilmar, como juiz ministro da Suprema Corte, NUNCA poderia ter adiantado seu voto, em especial fora dos autos.
Quando se manifestou publicamente sobre a denuncia de escuta clandestina entre Sérgio Moro e os procuradores, de que esse fato seria o suficiente para anulação do julgamento de Lula, primeiro declarou seu voto.
Foi além.
Foi imprudente.
Não havia, como ainda não ha uma verificação de autenticidade das gravações.
Ate porque não se descobriu o autor e a totalidade do conteúdo gravado.
Nem houve um julgamento que determinasse que o conteúdo tenha de fato comprometido o julgamento imparcial de Lula, para que embasasse como fato novo.
Foi apenas especulação.
A meu ver, Gilmar com esse ato deu a senha para que o advogados de Lula entrassem com o "segundo" habeas corpus.
Aquele dos 3X2.
Como não seria possível votar o mérito. habilmente Gilmar propôs soltar Lula provisoriamente, enquanto o habeas corpus não fosse julgado.
Entendo que Gilmar prevaricou.
Por isso deveria ser submetido a um pedido de impeachment.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Democracia X Intervenção



Diante da possibilidade do Supremo soltar Lula, como esperam seus advogados, vi ressurgirem nas mídias o clamor de uma intervenção do governo utilizando medidas de exceção.
Primeiro não podemos a qualquer possibilidade de contrariedade pedirmos medidas de exceção.
Isso não é democrático.
Não acredito que o presidente Bolsonaro tenha audácia, nem a concordância das Forças Armadas, para uma aventura dissolvendo o Supremo e/ou Congresso.
Não há apoio popular o suficiente.
Até porque a oposição não aceitaria calada.
Reagiria com truculência.
As Forças Arnadas já estiveram no poder no passado.
Sentiram a dificuldade que é governar um pais na base da força.
Sabem que para isso o governo tem que ser cruel e assassino.
Entenderam que transitar na politica sem democracia é impossível.
Por isso, no governo militar que tivemos, mantiveram a democracia parcialmente.
Aceitaram um Congresso funcionando com eleições livres, com exceção da eleição para presidente, governadores e prefeitos de capital de estado.
Assim como ao longo de sua trajetória foram liberando as amarras, ate entregar definitivamente o poder aos civis.
É importante ressaltar que naquela época o povo não se manifestava politicamente.
Por isso, bastou uma pequena parcela da população, a chamada elite, que tinha influencia na opinião publica pedir uma intervenção, que acabou acontecendo.
Hoje, o pais mudou.
O mundo mudou.
Hoje qualquer um tem um smartphone e opina sobre tudo nas redes sociais.
O povo é outro.
Esta mais ativo.
Cheio de convicções próprias e lideranças de varias matizes.
Se houvesse uma intervenção haveria confronto nas ruas com consequências inimagináveis,.que abalariam ainda mais a combalida economia.
Haveria fuga de capitais e a recuperação econômica ficaria mais distante.
Aí seria enfiar o pé, a perna, o tronco e a cabeça na lama.
Governar pela força militar, não importa a ideologia, resulta em uma situação igual a Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, entre outros.
Povo sem renda, sem direitos, sem voz!
Não é isso que queremos.
Queremos ter tranquilidade, vida prospera e feliz.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Representação no Congresso: fato ou fake?




Esse Congresso que está ai nos representa?
Num primeiro momento podemos afirmar que sim.
Afinal, todos ali foram eleitos democraticamente.
So que não!
Dos 513 deputados eleitos em 2018, apenas 27 foram eleitos pelo próprio voto, pois atingiram ou ultrapassaram o quociente eleitoral.
Isso significa que apenas 5,26% dos deputados que estão no Congresso foram efetivamente eleitos.
Os demais obtiveram uma cadeira no parlamento através da distribuição dos votos obtidos pelo conjunto do partido ou coligação.
Isso ocorre porque o sistema de eleição para a Câmara dos Deputados é o proporcional.
Nesse sistema, nem sempre o candidato mais votado é o que obtém a cadeira na Casa, como ocorre, por exemplo, na eleição pelo sistema majoritário usado no Senado e em cargos executivos como presidente da República, governadores e prefeitos.
Dessa forma, é possível que muitos daqueles candidatos que teriam votos próprios e que contávamos que fossem eleitos, podem não ter sido eleitos.
Aquela sonhada mudança não se concretizou.
É preciso acabar com esse sistema e ser adotado o sistema de voto distrital.
Ainda que seja misto.
É preciso uma reforma política pra valer.
E não essas reforminhas efetuadas no passado, que so serviu para consolidar o poder na mão do grupo dominante.
Assim, podemos ter certeza de que os Congressistas nos representam pra valer.

sábado, 22 de junho de 2019

O resgate da educação



É preciso acabar com a falaciosa ideologia de se conquistar um diploma universitário. 
É preciso entender que não basta ter um diploma e não ter o conhecimento. 
Alem de que o sujeito que se diplomou por se diplomar jogou fora tempo e dinheiro.
Por nada.
Pois acaba não atuando na especialidade que se formou. 
O resultado que os diplomados mais competentes são nivelados por baixo.
Muitas vezes são obrigados a fazer cursos de especialização, para se diferenciarem. 
Custo a mais sem necessidade efetiva.
Para a função bastaria um diploma universitário de qualidade.
Tem que fechar muitas faculdades fajutas, que só enriquecem seus donos.
Vendem um mundo mentiroso de que com um diploma terão emprego e melhores salários.
Alem de custar dinheiro publico com financiamento escolar que não são pagos ou são a fundo perdido.
O certo é dar ensino técnico especializado.
Falta técnico!!!!!
Mas sobra diplomados.
No Canada, Austrália e outros países é mais valorizado o ensino técnico.
Só vai fazer faculdade aquele que realmente tem vocação para estudar.
Enquanto a diferença salarial entre um técnico e um universitário não passa de 20% a menos para quem é técnico.
Temos que mudar esse paradigma!
Por outro lado, é preciso investir mais na qualidade do ensino básico para erradicarmos os analfabetos funcionais.
A França resolveu encarar esse problema de frente.
A escola francesa volta ao básico: Ler, escrever, contar, respeitar.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Responsabilidade financeira



Realmente uma parte das pessoas não querem ser donas de seu próprio nariz.
A síndrome de Peter Pan atinge muita gente.
Assisti uma matéria na qual esses impúberes culpam o banco pelo seu desatino econômico.
Como alguns bancos aumentaram o credito do cartão de credito, sem que pedissem, estes culpavam o banco por terem gastos acima de sua capacidade financeira!
Como assim?
Pois é...
Não controlavam suas despesas.
Alegaram que terceirizaram ao banco a responsabilidade do controle de seus gastos.
Quando atingiam o limite a operação era impedida e não efetivavam a compra, sem constrangimento nenhum.
Como podemos exigir responsabilidade fiscal de um povo que não controla seu próprio orçamento!

Múltiplas aposentadorias

Sobre a questão da reforma da previdência, no meu entender, ha um privilegio que também precisa ser extinto.
Trata-se da multiplicidade de aposentadorias e pensões.
O Estado só deve pagar uma unica aposentadoria.
E pelo teto do INSS.
Além, se for o caso, de uma pensão de cônjuge falecido com quem o beneficiário tenha vivido por pelo menos 15 anos, também limitada ao teto do INSS.
Não é possível continuar havendo acumulo de aposentadorias e pensões das mais variadas origens de dinheiro publico.
Estado não é fundo de pensão ou empresa de capitalização. 
A previdência é uma ação social que visa amparar os mais velhos, ou aqueles casos previstos em lei, para dar suporte financeiro quando o cidadão não puder mais trabalhar.
Por essa razão a previdência não utiliza os cálculos atuariais das contribuições para estabelecer o valor do beneficio.
Quem quiser ter uma aposentadoria complementar, para ter uma renda de maior valor, que contribua para os fundos de previdência privada dos bancos. 
O absurdo disso tudo é que muitas vezes o beneficiário desses privilégios não contribuiu, ao longo da vida, por critérios atuariais o suficiente para suportar o custeio de seus benefícios!
Ou seja trata-se da mais um ralo por onde escoa o dinheiro publico.
Reforma da previdência pra valer tem que acabar com todos os privilégios.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Corrupção nas empresas




O que é uma empresa?
Sem uma diretoria, sem funcionários, sem produção é apenas um papel com um nome.
Não existe efetivamente no vazio.
Estamos assistindo diversas empresas envolvidas na lava jato com redução de suas atividades e em processo de recuperação judicial.
Provavelmente muitos funcionários ja perderam seus empregos e outros tantos perderão em breve.
Sem contar os calotes trabalhistas pela falta de pagamento do FGTS pelas empresas.
Para não falar de salários e quitações.
Muitos fornecedores sofreram calotes e outros tantos terão seus créditos reduzidos a pó.
Houve redução na arrecadação de impostos.
Não apenas nos diretos, que envolvem produção.
Quanto não se deixou de ser arrecadado com INSS não pago?
Mas, os donos dessas empresas sofrerão perda de seu patrimônio acumulado nos tempos de fartura?
Parece-me que não.
Como são habilidosos já providenciaram uma blindagem para que esse patrimônio não seja atingido mesmo que as empresas quebrem.
É verdade que se essas empresas, graças a corrupção, foram premiadas com obras e serviços que possibilitaram a contratação daqueles que hoje se veem ameaçados com o desemprego.
Mas, eles eram simplesmente empregados.
Cumpriam suas funções sem estarem envolvidos em corrupção.
O mesmo vale para os fornecedores.
Então, quem deveria ser punido não apenas na área criminal, mas com o confisco de patrimônio são os diretores envolvidos no esquema de corrupção e não a empresa.
Toda a diretoria e assessores envolvidos na corrupção deveriam ser afastados e uma nova diretoria constituída.
E ao invés de definhar a empresa, que se permitisse que continuasse em atividade.
Como exemplo, foi assim que a SIEMENS foi tratada na Alemanha quando se descobriu seu envolvimento em corrupção pelo mundo.
Hoje a SIEMENS continua sadia e sem os corruptos no comando.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

O tempo da conciliação



A notícia de que a proposta de Paulo Guedes para reforma da previdência foi desidratada pela Comissão Especial da Câmara pode nos levar a uma reflexão.
Não teria sido melhor, então, que ao invés de ter enviado esse projeto fosse colocado em votação na Câmara o projeto que Temer havia enviado, uma vez que já tinha sido aprovado pela mesma comissão?
A primeira vista parece ter sido um desperdício de tempo, pois o projeto poderia já estar aprovado.
A reforma, ainda que não nos moldes da proposta de Guedes, estaria vigente.
E o esperado recrudescimento da economia teria acontecido.
Entretanto no mundo real as coisas não acontecem com o mesmo dinamismo que gostaríamos.
É bom lembrar que embora Bolsonaro estivesse cacifado para tal empreitada, em decorrência de sua eleição, a aprovação dependia, como continua dependendo, dos votos no Congresso.
Talvez nem tivesse sido aprovada.
Faltava coordenação política no Congresso, como de fato ficou demonstrado nos últimos meses.
Por outro lado os congressistas estavam habituados ao toma lá da cá, pratica que Bolsonaro deixou bem claro desde o primeiro momento.
Por outro lado, a oposição, e mesmo alguns governadores, estavam contra a reforma, porque não queriam prestigiar a iniciativa de Bolsonaro.
O deputado Paulinho, da Força Sindical, chegou ate a afirmar: “Precisamos de uma reforma da Previdência que não garanta a reeleição do Bolsonaro”.
O fato é que o Congresso não estava preparado para aprovar a reforma de Temer ou qualquer reforma.
Não havia o entendimento consolidado de que a situação econômica era critica.
Precisavam de um tempo para refletir.
Precisavam de argumentos para convencimento. 
Que acabou acontecendo através de Paulo Guedes, que se prontificou pessoalmente a debater o assunto com os congressistas.
Esses debates foram importantes para construir o entendimento dos congressistas da necessidade de se fazer a reforma.
Passados seis meses de governo, ainda que desidratando partes não essenciais da proposta de Guedes, parece que agora chegou o momento da conciliação.
Entretanto, a questão de vincular a reforma nos estados e municípios não constara do relatório do relator da Comissão.
Os congressistas querem, e estão certos, que os governadores assumam seu papel como participes da reforma.
Que não fiquem apenas com as benesses, mas tenham os ônus políticos dividido entre todos.
A política na democracia parece difícil.
Mas, pense bem, em nossa família, não temos muitas vezes que esperar um tempo para encontramos a conciliação?

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Assassinato em Araraquara



O índice da maldade atingiu seu patamar máximo em Araraquara.
Um adolescente com 17 anos, dai não ter seu nome divulgado, matou a inocente Yasmin, de 16 anos, porque queria saber como é matar alguém.
O Mengele de Araraquara foi preso.
Na delegacia achou graça de sua ação, demonstrando absoluta falta de arrependimento.
Mais, ficou confirmado que seu caso não tem recuperação.
Como é menor, ficara na Fundação Casa ate quando durar o período de internação, que deve ser rápido.
Ao sair, já maior, estará livre para cometer mais atrocidades.
Esta certa a legislação brasileira de imputabilidade de menor?
Eu não concordo.
Digo mais, esse assassino deveria pegar prisão perpetua!

terça-feira, 11 de junho de 2019

O ataque a Moro




Sobre a divulgação de áudio gravado ilegalmente envolvendo  conversas entre Sergio Moro e Dallagnol,  trata-se de mais uma ação premeditada pelo crime organizado politico para desqualifica-los e solidificar o discurso arquitetado la atrás de que Lula é um perseguido politico. 
O fato é que o relacionamento entre pessoas sempre existiu.
Vivemos numa sociedade.
Em geral nosso circulo fica mais próximo daqueles com quem trabalhamos.
O nosso dia a dia é assim.
Quando ha uma convergência de ideais esse relacionamento é mais intenso.
No presente caso, Moro, Dallagnol e todos aqueles que estão no combate à corrupção no pais, que atingiu níveis alarmantes, identificam-se com o nobre ideal de sanear o crime na politica do Brasil.
Mas, todos mantiveram-se dentro da legalidade no exercício de suas funções.
Embora todos agindo com muita determinação.
O julgamento de Moro no caso Lula foi imparcial.
Se houvesse algum erro, o reparo jurídico teve sua oportunidade de ser exercido. 
Mas, não havia erro.
Tanto é que nas instancias superiores foi mantida a sentença.
Entretanto, além de Lula, ha toda uma corja de políticos, que detém o poder e sentem-se ameaçados.
Dai que se melindraram todos com essa suposta bomba.
O fato é que trata-se apenas um traque.
Mas, aproveitaram a oportunidade para tentar acabar com a operação lava jato e esquivarem-se da punição que lhes esta no encalço. 
Temos que apoiar Sérgio Moro incondicionalmente.
Vão exigir sua cabeça.
Se conseguirem não ficará por isso.
Vão tentar minar Paulo Guedes, ate que consigam acabar com o governo Bolsonaro, o alvo final de sua missão de derrotar o combate ao crime organizado politico.
Se nada fizermos as organizações criminosas voltarão ao poder. 
Apesar de termos dado nosso basta na ultima eleição, a luta continua firme.
Eles não baixaram a guarda.


segunda-feira, 10 de junho de 2019

O que esta acontecendo no mundo?



Um avanço na humanidade no pós Idade Media foram os pensamentos iluministas.
Os ideais de liberdade, progresso, tolerância, fraternidade, governo constitucional e separação igreja-Estado representou a proposta de saída dos seres humanos da tutelagem impostas pela monarquia absolutista e pela igreja Católica Romana.
Entretanto uma coisa são os pensadores e outra bem distinta é o povo.
Como o sistema politico permitia apenas o acesso a pessoas cultas, quando esses intelectuais estavam na estrutura politica, foi possível disseminar parte desse ideal.  
Embora ficasse restrito a elite foi possível permear para o povo principalmente pela proximidade da convivência familiar.
Mas, quando chegava ao povo estava modificada por uma serie de filtros de interpretação que ocorre no processo do "telefone sem fio".
Por outro lado, havia muita resistência daqueles que queriam manter o povo sob seu controle.
Eles conseguiam isso, pois o conservadorismo impregnado no povo impedia a mudança, que acabou acontecendo, mas sem a plenitude desejada.
Isso foi possível com o surgimento da classe media, que tinha tempo para estudar e pensar,
Surgiram lideranças politicas desse meio, que buscaram o avanço da "liberdade" do povo.
Na medida que os defensores do ideal iluminista buscavam dar ao povo em geral acesso a liberdade individual surgiu um processo paradoxo.
O povo começou chegar ao poder politico, através do voto, mas ao invés de se libertar da dominação, continuava aceitando a dominação da elite conservadora, que estava no poder.
Esse dominação era exercida com a concessão de trabalho semi escravo, que os impedia de ter um tempo para reflexão.
Por outro lado, nas sua folgas, iam à igreja onde o processo continuava com
a religião católica que seguia em seu discurso de conquista do reino de deus apos a morte para aqueles que se mantivessem pobres e submissos.
cabresto era total.
Com o acesso a televisão, o povo começou a descobrir que havia vida alem de suas fronteiras.
Novamente os pensadores de vanguarda acreditaram que com essa mídia seria possível disseminar aqueles ideais iluministas.
Houve um avanço nas civilizações do ocidente, que estavam mais evoluídas intelectualmente. 
Nos demais povos variava conforme fosse o nível intelectual da nação.
Mas, em todas elas o povo se mantinha conservador, quanto a capacidade de fazer uso da própria razão.
Preferiam que outrem decidisse por eles.
Isso era possível pelo fato de que as lideranças politicas, por ter uma certa ética, de alguma forma, proviam as necessidades e expectativas desse povo. 
Mas, iniciou-se um processo de viver a vida alem dos limites conhecidos.
Tanto quanto a busca ao prazer total, quanto em como conquista-lo financeiramente. 
A corrupção, que sempre existiu, foi o caminho encontrado para atender os anseios financeiros.
E ganhou tamanha proporção que chegou à mídia.  
O governo, ao invés de combate-la, teve parte de seus agentes participes dessa aventura.
Para se manter no poder enveredaram para o populismo, com os mesmos propósitos conservadores da Idade Media, ou seja, manter o povo submisso em troca de pequenos favores, que lhes pareciam imensos, enquanto mantinha uma elite e a si próprios com privilégios patrimonialista de estado.
Ai surgiu a mídia social que permitiu a troca de informações em tempo real.
Com isso esse manto de submissão e privilégios foi-se descortinando.
Mas ao invés de voltar-se para o iluminismo voltou-se para o descredito nas instituições e no sistema representativo.
Hoje nos vemos sem lideranças capazes de nos conduzir dentro de um ambiente de confiança.
Estamos perdidos, com cada um se achando dono de suas verdades, intolerantes e sem fraternidade.
Para onde vamos?

sábado, 8 de junho de 2019

Agressão a professora

Essa agressão contra uma professora em Carapicuiba, que é de número 57 neste ano, mostra o nível de violência que atingimos em nossa sociedade.
Evidentemente que a violência que trazem para a escola é fruto da violência que há no meio do ambiente que esses jovens vivem.
Nada é por acaso.
Não basta prendê-los. 
Os especialistas no combate à violência devem se manifestar para que apresentem soluções definitivas e não paliativas.
Esse é o grande desafio para que recuperemos a paz.

Caso Neymar

Essa judicialização dos atos que envolvem o relacionamento das pessoas é mais um avanço do estado em nossas vidas.
Acontecem porque as pessoas se enxergam como idiotas e buscam o estado para ser seu tutor.
No caso concreto do Neymar, se houve agressão verbal, a modelo modelo Najila que virasse as costas e fosse embora. Se fosse impedida de sair ou houvesse uma agressão física ai sim era razão de denuncia. 
Todo relacionamento tem seus atritos.
E deve ser resolvida entre as partes.
Porque no final acabarão se entendo..
O mesmo acontece com essa conversa de estupro.
Estupro, para mim, só existe quando a pessoa é obrigada a fazer sexo sob ameaça ou for menor aliciada.
No caso, pelo descrito por ela, ela se negou a fazer sexo por falta de preservativo.
Ela queria fazer sexo consensual, sim.
Alias o relacionamento entre eles tinha esse componente desde o inicio.
Assim foi mais uma insistência dele em fazer sexo com ela sem preservativo, que acabou nem se concretizando.
Não houve estupro.