domingo, 19 de julho de 2015

A luta nos chama!

Sempre fui adepto do presidencialismo.
Ate porque, reconheço, nos idos de minha adolescência, tinha a pretensão de um dia vir a ser presidente do Brasil.
Sonho que efetivamente nunca persegui.
Minha trilha na política sempre foi distante de um envolvimento necessário para uma pretensão, quiçá de uma concretização.
Hoje, entretanto, vejo que o parlamentarismo teria sido uma melhor alternativa.
Principalmente no momento atual.
Se vigorasse o parlamentarismo esse governo já teria caído.
E outro imediatamente teria sido instalado.
Com popularidade inferior a 10%, o governo Dilma não tem apoio popular para corrigir os erros que o próprio governo Dilma conduziu o pais.
Mesmo tendo sido escalado um Ministro da Fazenda Joaquim Levy, que seria o todo poderoso para reverter o quadro da desgraça econômica a que fomos e estamos submetidos, as reformas não avançaram.
Pior, não se mostram possíveis de um avanço.
Por um lado, o próprio governo não se solidariza ao super ministro, não se submetendo as decisões dele.
De outro, o PT, partido do governo, é contra ele.
Finalmente, o Congresso na expectativa de enfraquecer a presidente Dilma vota uma pauta contraria aos ajustes fiscais tão almejados pelo super ministro.
Nesse embate todo, falta desprendimento a Dilma para uma renuncia.
Que, evidentemente, nem passa pela cabeça dela.
Alias a única coisa que passa na cabeça dela, e dos petistas em geral, é manter-se no poder.
Indefinidamente.
Razão, até, que motivou Dilma em aceitar um ajuste fiscal.
Mesmo a contragosto.
Também falta responsabilidade, para dizer o mínimo, dos Congressistas.
Pretender enfraquecer mais o governo Dilma, na expectativa de nas eleições de 2018 estarem em condições mais favoráveis a derrotar o PT é a outra face da moeda do poder pelo poder.
É ser favorável ao pensamento mesquinho de para atingi o poder vale tudo e que se dane a população.
Não é possível alongarmos mais tempo do que o necessário para fazer o ajuste fiscal.
Que é o que esta acontecendo.
Todos aqueles mecanismos idealizados pelo ministro Levy, escorrem pelos dedos como água numa mão.
Nos, que sofremos as mazelas cometidas pela corja de políticos que assumiram o poder ainda que legitimamente, temos que derrubá-los.
Já.
Quanto mais tempo levarmos, mais tempos sofreremos.
E a vida passa rápido....
Não podemos assistir quietos, não de um camarote, pois nem entramos no teatro.
Temos que nos mobilizar.

A luta nos chama.

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