Conta-se que, certa vez, estava um caipira sentado no alto
de uma porteira de uma fazenda, fumando um cigarro de palha e deixando o tempo
passar.
De repente, aparece correndo um touro esbaforido.
Ao se aproximar da porteira para bruscamente.
Olha para um lado, olha para outro e pergunta ao caipira:
- Amigo, você viu se passou por aqui uma manada de bois?
O caipira coça a orelha e responde:
- Olha...Vi sim....Acabou de passar...
- E pra onde eles foram?
O caipira, intrigado com a pergunta, antes de responder,
questiona:
- Mas, “seo” touro, porque é que vosmecê quer saber?
- Ora senhor, porque eu sou o líder da manada.....
E o caipira sorrindo arremata:
- Mas, se vosmecè que é o líder não sabe, como é que eu vou
saber?
Pois é exatamente assim que hoje se encontra o povo.
Não só no Brasil.
No mundo todo.
O povo esta solto, andando sem rumo e sem um líder.
As falsas lideranças que surgem, assumem o poder, apenas pelo poder.
E para levar vantagem financeira.
Encontram o caminho do enriquecimento fácil.
Não estão preocupadas com seu rebanho.
De outro lado, o povo, que antes se submetia a uma
liderança, que os conduzia, agora acredita que não precisa mais de uma liderança
que diga o que deve ou não fazer.
O povo confia em suas decisões e quer decidir sozinho.
Na sua incapacidade de julgar, ate porque muitas vezes lhe falta
conhecimento sobre o assunto, o povo tem uma visão distorcida da realidade.
Acredita em fantasias mirabolantes.
Nesse caldo de embuste, torna-se ambiente propicio para
surgir falsas lideranças.
A liderança dos populistas.
E o povo é facilmente enganado por aqueles que prometem tudo
aquilo que seu imaginário acredita ser certo.
Tudo aquilo que lhe é dito ser seu direito.
Não importa como isso será atingido e se é possível.
O povo acredita que a água sai da torneira, porque sempre
saiu.
Não se da ao trabalho de entender como ela chegou ate a
torneira e de onde veio.
Sai porque sai.
Quando se trata do interesse coletivo, representado pelo
governo, ai a situação fica mais dramática.
O povo acostumado a acreditar em deuses, aceita a ideia de
que o governo é um deus.
E como deus pode tudo.
Não é sem razão que os gregos, que tinham os deuses no
Olimpo, ao acreditar que eles desceram a terra, sob a forma de governos
populistas irresponsáveis, acabaram por metê-los em uma situação econômica angustiante.
Mesmo assim, acreditam que algum deus os ajudara.
Mas, os deuses da comunidade européia disseram não.
E o touro grego de plantão, perdido no poder, pediu ao povo
grego que se manifeste em um plebiscito para decidir aquilo que sua
incapacidade de líder não o levou a fazer.
E aqui no Brasil?
O Congresso, ao invés de buscar um entendimento para conter
a desordem fiscal, perde-se com aumentos de despesas tão irresponsáveis quanto
aquele que governo populista do PT irresponsavelmente conduziu o pais ao caos econômico
que vivenciamos.
Abrem a torneira e querem que saia a água.
Dilma, de outro lado, é o nosso touro perdido.
Podemos a vir a ser uma Grécia num futuro próximo.
Cadê o nosso verdadeiro touro?
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