Anos atrás, o PT adotou a política
do quanto pior, melhor.
Seu objetivo era a conquista do poder.
Pretendia
desgastar o governo de plantão.
Desacreditar
o governo junto a opinião publica com denuncias que nunca ficaram provadas.
Adotando essa tática, o PT foi contra diversas propostas que
ajudaram o Brasil a crescer.
Felizmente, o Brasil conseguiu avançar em política publicas.
O
jogo do PT não teve sucesso.
Entretanto,
o povo brasileiro resolveu entregar ao PT o governo federal.
Esperavam
do PT avanços sociais tão sonhados.
Acreditaram
que Lulla e apenas ele era o político disposto a realizar esses avanços.
Sua
biografia foi habilmente arquitetada e difundida de maneira a apresentá-lo como
um homem do povo, que conhecia as amarguras e mazelas do povo e que estava
disposto a trazer a tão sonhada justiça social.
Com
esses requisitos estava habilitado a conduzir uma nação inteira com a bandeira
progressista que a opinião publica desejava fincar em Brasília.
Mesmo
tendo causado embaraços aos governantes de plantão no passado, o próprio PT
pode usufruir, durante o governo Lulla, dos avanços conquistados no governo FHC.
Daí
a popularidade de Lulla ter surfado com sucesso.
Agora
a coisa mudou.
É
o governo Dilma que sofre as conseqüências do quanto pior, melhor.
É
certo que, no caso dela, sua contribuição ao estado calamitoso que chegamos no
Brasil, é de sua inteira responsabilidade.
Mas,
ainda há mais o que fazer para piorar.
E
ela já chegou aos 9% de popularidade.
No
inicio do governo.
O
que pode vir a desembocar num fim prematuro de seu governo.
Mas,
ainda com esse avassalador índice de rejeição, ainda não esta pronta a guilhotina.
Há
o componente político.
Que
é composto pela opinião publica e pelos próprios congressistas.
De
um lado, a opinião publica precisa determinar o fim do governo Dilma.
E
isso se dará por saturação.
Interessante
como é o comportamento da opinião publica.
Não
basta o cenário estar ruim.
Tem
que ficar pior para que cristalize na opinião publica que se chegou ao fundo do
poço e precisa mudar.
Ai,
sim, Dilma estará pronta para a guilhotina.
Os
agentes políticos do Congresso, atentos a maneira interessante da opinião
publica cristalizar suas convicções aguarda que a opinião publica se convença e
exija o afastamento de Dilma.
Então,
optaram em fazer o jogo do quanto pior, melhor.
E
o fazem com sucesso.
Assim,
concederam aumentos faraônicos aos servidores públicos do Judiciário.
Assim,
acabaram com o fator previdenciário.
Assim,
não votam com a urgência necessária os ajustes fiscais.
Assim
o Brasil se ajoelha diante da desgraça.
O
próprio PT vota contra as medidas que o governo anuncia como saneadoras e apóia
outras na contramão no corte de despesas orçamentárias.
Acreditando
que engana e agrada seus eleitores, jogando para a platéia que quem dar remédio
amargo não é o PT.
Como
exigir que os mesmos partidos que ajudaram o então governo FHC construir políticas
que levaram o Brasil ao patamar que chegamos se sabemos que as medidas
saneadoras são amargas?
Fica
difícil haver uma conciliação nacional.
O
fato é que o Congresso como um todo joga o perigoso jogo do quanto, pior melhor.
As
conseqüências desse jogo podem fazer o Brasil retroceder ainda mais.
Mas,
e depois que Dilma cair?
Todo
um trabalho de reconstrução devera novamente ser implementado.
As
mesmas dificuldades para a implementação necessária do remédio amargo que hoje
temos que tomar, tanto a população como o Congresso teremos que novamente passar.
A
que custo tudo isso se dará?
Será
que o jogo do quanto pior, melhor é o mais correto a se seguir?
Eu
acho que não.
Mas,
é a única saída que nos restou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é bem vindo!
Agradeço sua participação.