A Constituição Federal diz em seu artigo 169:
“A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.”
No caso a lei complementar é a Lei 101/2000.
Essa lei diz taxativamente que a União não pode exceder
o gasto com pessoal acima de 50% da receita corrente líquida.
Quando o gasto com pessoal for superior ao
previsto na lei de responsabilidade fiscal acontecer, o mesmo artigo 169 da
Constituição Federal em seus parágrafos abaixo diz:
§ 3º. Para o cumprimento dos limites estabelecidos com
base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no
caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as
seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por
cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
II - exoneração dos servidores não
estáveis.
§ 4º. Se as medidas adotadas com
base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento
da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável
poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da
redução de pessoal.
Não sei como está a relação de gastos com pessoal no
governo Dilma.
Mas, sei que há um ajuste fiscal que já provocou uma
queda na atividade econômica.
E que o ajuste fiscal proposto pelo Governo esta se
mostrando insuficiente.
Sem contar a inflação, que a cada dia cresce mais.
No dia de ontem a equipe econômica que capitaneia esse
ajuste fiscal vieram anunciar uma redução drástica do superávit primário antes
estabelecido.
Justificaram que há uma queda na arrecadação federal e
não mais será possível cumprir o compromisso anterior.
Como conseqüência imediata, haverá aumento da divida
publica.
Menos juros pagos, aumenta a divida.
O mínimo que o governo deveria fazer para demonstrar que
esta levando a serio o ajuste fiscal, seria a redução de cargos em comissão e
funções de confiança.
O que não foi noticiado.
Depois Dilma não entende o porquê queremos seu impeachment.
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